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Conservadores têm que acordar e lutar contra as corporações identitárias
Fonte: Townhall
Título original: Conservatives must wake up and fight back against woke corporations.
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7 de abril de 2021
Autor: Alex Bruesewitz
Na semana passada, a Major League Baseball [Liga Nacional de Baseball] anunciou que realocaria o All-Star Game [Jogo das Estrelas], retirando-o de Atlanta, devido à aprovação do Election Integrity Act [Lei de Integridade Eleitoral] na Geórgia. Em um esforço para racionalizar essa decisão ridícula, Rob Manfred, superintendente da Liga, afirmou que “a Major League Baseball apoia fundamentalmente o direito de voto de todos os americanos e se opõe às restrições à votação em urnas”. Sua afirmação deixa clara uma de duas coisas: ou ele não se deu ao trabalho de ler o projeto de lei, ou está enganando intencionalmente seus fãs e o público para satisfazer a turba identitária.
Esse boicote absurdo da MLB, que custará à economia da Geórgia algo em torno de US$ 100 milhões, atende à orientação de líderes progressistas, como Stacey Abrams, que exigiram do setor privado a aplicação de ação punitiva contra a Geórgia por causa da nova lei de “supressão de eleitores”. Em um ataque sem precedentes, Joe Biden solicitou pessoalmente que a MLB levasse o empreendimento para outro lugar e desse uma lição às empresas, comunidades e famílias da Geórgia. A ironia de tudo isso é que grande parte da perda de US$ 100 milhões prejudicará proprietários e funcionários dos pequenos negócios que ainda resistem e que dependem desesperadamente da receita fomentada pelo jogo.
Rotular o Election Integrity Act, na Geórgia, de “Jim Crow 2.0” [veja N.T. ao final do artigo] é um tapa na cara daqueles que sofreram e lutaram pelo direito ao voto. Especialmente quando se considera que essa legislação, de fato, torna mais fácil a votação. O Election Integrity Act ampliou o prazo da votação antecipada para 17 dias, tornou legais e seguras as urnas de coleta de votos, aboliu o procedimento subjetivo de “conferência de assinatura” dos votos pelo correio e fez importantes reformas para reduzir as longas filas e garantir a precisão da contagem de votos. Há pouco tempo, a maioria dos meios de comunicação surpreendentemente se retratou de suas falsas alegações sobre a lei, ao admitir que tais alegações não passavam de pautas dos Democratas. Mesmo assim, corporações identitárias, como Coca-Cola, Delta e, sim, a Major League Baseball, não podiam deixar que os fatos ficassem no caminho da culpa identitária e da pressão da esquerda.
Os eventos na Geórgia devem ser vistos, pelo restante da nação, como uma advertência para a cultura do cancelamento – e um sinal do que o futuro reserva para os conservadores, se a turba identitária não for efetivamente derrotada. A extrema-esquerda, a mídia progressista e as Big Techs formaram uma aliança sólida. Elas não se sujeitam mais aos limites da realidade ou da verdade. Elas querem silenciar os conservadores e reformatar a nação, a fim de impor sua visão radical à América. E suas táticas mafiosas não pararão nas grandes corporações; cada comunidade, família e empresa americana é, agora, um alvo.
Os conservadores estão em perigo – e a turba progressista está mais estimulada do que nunca. É por isso que está na hora de os Republicanos de todo o país arregaçarem as mangas e começarem a lutar contra a extrema-esquerda e derrotá-la em seu próprio jogo.
Temos que começar a boicotar essas corporações e esses indivíduos que se submetem às demandas da turba identitária. A propagação de pautas progressistas e o fortalecimento do ciclo de mentiras não devem ser recompensados. Ações que roubam receitas multimilionárias dos estados não devem ser aplaudidas. E os conservadores não devem patrocinar aqueles que se alinham à agenda radical da extrema-esquerda.
Temos também que parar de apoiar os “republicanos” que ou dão suporte aos esforços de democratas radicais e corporações identitárias, ou nada fazem para freá-los. Na guerra pelo coração dessa nação, não há espaço para líderes conservadores que sejam cúmplices de progressistas e seus aliados. Cada autoridade eleita deve condenar enfaticamente as táticas mafiosas da extrema-esquerda, e parar de dar dinheiro para seus aliados corporativos, e comprometer-se a fazer o que for preciso para proteger nossos valores.
A América Conservadora não pode usar o cargo da Presidência ou os grupos de interesse do dinheiro sujo para contra-atacar. Não podemos depender da mídia social e não podemos contar com a ajuda das organizações jornalísticas. Mas podemos contar com nossa força coletiva e com nossa fé na América – e com o nosso desejo de proteger tudo o que a fez grande ao longo de 200 anos. Agora é o momento de os Republicanos de todo o país rejeitarem o propósito da extrema-esquerda e protegerem o que é certo. Juntos, os conservadores da América serão oposição à cultura do cancelamento e colocarão um fim na turba radical.
N.T.: Jim Crow é um estereótipo (não uma pessoa) criado no início dos anos 1830 por Thomas Dartmouth Rice, um ator de teatro que pintou o rosto de preto e encenou uma apresentação de música e dança que, dizia ele, fora inspirada em um escravo. O espetáculo teatral tinha o nome de “Jump, Jim Crow”. O personagem formou o estereótipo que se tornou uma alusão pejorativa a negros e descendentes.
Na Wikipedia, lê-se: As leis de Jim Crow eram leis estaduais e locais que impunham a segregação racial no sul dos Estados Unidos. Todas essas leis foram promulgadas no final do século XIX e início do século XX pelas legislaturas estaduais dominadas pelos Democratas, após o período da Reconstrução.
*Alex Bruesewitz é estrategista republicano e CEO de uma empresa de consultoria política.
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