Vida Destra

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Editorial Vida Destra

100 anos de tirania e violência

No último dia 1º de julho, a China, ou melhor, o governo chinês comemorou o centenário da fundação do Partido Comunista Chinês. Com muita festa, pompa e solenidade, a comemoração serviu muito mais para fortalecer a figura de Xi Jinping, o atual líder máximo do país, do que para festejar as virtudes do partido comunista. O fato de Xi Jinping aparecer caracterizado como Mao Tsé-Tung ilustra muito bem as reais intenções destas comemorações, já que não há nada de bom a ser comemorado.

Até porque, é sabido em todo o mundo que o Partido Comunista Chinês é o autor de um dos maiores genocídios já cometidos em toda a história da civilização humana. Os números variam segundo as fontes consultadas, variando entre 60 e 100 milhões de pessoas que perderam as suas vidas, seja por oposição ao regime, seja em consequência das medidas adotadas sob o governo comunista.

A China é, ao lado da União Soviética, e ao contrário do que muitos pregam, um exemplo claro do fracasso da ideologia comunista/socialista. A China não é exatamente um país comunista. É uma ditadura que adotou a centralização, o controle e a opressão comunistas, para manter um projeto de poder. Foi justamente quando tentou aplicar o comunismo na prática, que o desastre econômico e social ocorreu na China.

Não podemos nos deixar iludir pela pujança econômica que a China possui hoje, que não pode ser considerada um caso de sucesso, pois a economia chinesa está longe de ser uma economia de mercado, e esta longe de ser uma economia onde predomina a livre iniciativa privada. Ao contrário, a China só esta de pé porque criou uma aberração econômica, com o governo mantendo controle ferrenho sobre a economia, e com o povo trabalhando em um sistema longe daquele sonhado por aqueles que no passado defendiam o comunismo como sendo a ideologia que libertaria os trabalhadores do jugo opressor da burguesia. Na China, os trabalhadores continuam sendo oprimidos, mas agora pela mão forte do Estado, como se tal opressão fosse aceitável ou justificável.

E não é apenas na área econômica que o Partido Comunista Chinês cometeu aberrações. Na área social, em especial na área dos Direitos Humanos, a China  cometeu, e ainda comete, atrocidades, em nome da estabilidade de um sistema que só beneficia aqueles que estão no topo da pirâmide do poder. É um país onde não há liberdade de expressão, onde a imprensa é controlada, onde as pessoas são instruídas sobre o que devem pensar e dizer. É um país onde pessoas são presas por pensarem diferente daquilo que o governo determina. É um país onde as informações são controladas e a sociedade só conhece aquilo que o governo deseja que ela conheça.

É um país onde ainda há trabalho análogo à escravidão, onde a pena de morte é aplicada de forma corriqueira, e onde ainda existem campos de concentração onde as pessoas são obrigadas a abrir mão daquilo no que acreditam, até mesmo da sua fé, para sobreviverem. Nestes locais, a tortura física e psicológica é algo comum.

Diante de tudo o que o Partido Comunista Chinês fez nos últimos cem anos, não há nada a ser comemorado. Temos, como conservadores e amantes das liberdades, que aproveitar este momento para relembrar todas as atrocidades cometidas por este partido maligno contra o seu próprio povo, e que tem a intenção de estender a sua atuação para além das suas fronteiras.

Em honra à memória de todas as vítimas deste partido, não deixaremos de mostrar a verdade: O Partido Comunista Chinês promoveu um dos maiores genocídios de que se tem notícia, um dos maiores crimes contra a humanidade já cometidos. Não há nada para ser comemorado. A comemoração virá quando finalmente este partido deixar de existir.

 

 

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