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Como sobreviver ao Twitter pró-livre expressão de Elon Musk: um guia para a mídia nacional corrupta

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Como sobreviver ao Twitter pró-livre expressão de Elon Musk: um guia para a mídia nacional corrupta

 

 

Mesmo que o Twitter, se comprado por Musk, possa teoricamente reduzir a influência dos jornalistas pró-censura, eles podem tomar algumas providências para se prepararem.

 

Fonte: The Federalist

Título original: How To Survive Elon Musk’s Pro-Free Speech Twitter: A Guide For The Corrupted National Press

Link para a matéria original: aqui!

Publicado em 5 de outubro de 2022

 

Autor: Eddie Scarry

 

Com base unicamente no que Elon Musk declarou em público, sua intenção de tomar posse do Twitter é libertá-lo dos pequenos totalitários da tecnologia, os quais entendem ser uma obrigação moral o cancelamento de qualquer manifestação da qual discordem. Isso, compreensivelmente, apavora muitas pessoas da mídia nacional que, de maneira acertada, veem nisso uma ameaça ao controle que detêm sobre as informações a serem liberadas para os eleitores.

Ainda que seja verdade que um Twitter sob a direção de Musk possa teoricamente reduzir a influência de jornalistas pró-censura, há maneiras de eles se prepararem para mitigar o trauma que se aproxima. Veja algumas delas aqui:

Quando confrontado com informações que você não pode suprimir, diga para si mesmo, ‘Isso também passará’.

Às repetidas promessas de Musk de que conduzirá o Twitter para uma direção mais livre – ou seja, retomando o caminho que se percorria antes da história do laptop de Hunter Biden, para uma época pré-“checadores de fatos” –, Mike Allen, da Axios, declarou que “seus 15 anos de experiência pessoal em redes sociais nos dizem que tal abordagem é radicalmente impraticável”. Segundo ele, menos censura no Twitter “desencadearia avalanches de lixo cibernético [mais conhecido como spam], assédios [mais conhecidos como bullying], fraudes e desinformação”. Assim como a palavra “racista”, cada uma dessas coisas há muito perdeu seu sentido original, quando utilizadas pela imprensa de Washington. Por “spam”, Allen não se refere a solicitações indesejadas. Ele se refere a “coisas que eu não quero ver, incluindo as perspectivas que contradizem a minha preferência”. Por “bullying”, ele não se refere ao assédio de uma pessoa mais forte sobre uma mais fraca. Ele se refere ao direito do cidadão médio de contra-argumentar ou até mesmo, ouso dizer, ridicularizar os elitistas de Washington e Nova York. E por “desinformação”, Allen não se refere a alegações ou rumores comprovadamente falsos. Ele se refere a informações, argumentos e opiniões alternativas de seus concorrentes. Pessoas como Allen consideram uma afronta a exposição de ideias ou declarações nas quais não acreditam ou que não apoiam. No entanto, é justamente isso que talvez elas tenham que aceitar que vai acontecer.

No Twitter, use menos tempo monitorando o conteúdo de que você não gosta, visando denunciá-lo aos aspirantes a censor, e empenhe mais tempo na utilização dos recursos “deixar de seguir” e “bloquear”.

Um Twitter mais livre significará, inevitavelmente, que alguns usuários publicarão conteúdo imaturo ou até mesmo desagradável, seja por diversão, seja porque são inerentemente pessoas ruins. Scott Rosenberg, também da Axios, se alvoroçou com a possibilidade de um Twitter muskficado se tornar mais uma das “zonas francas que principalmente extremistas e troladores tanto apreciam”. Rosenberg refere-se, presumivelmente, a certos fóruns e salas de bate-papo que se tornaram muito frequentados por excêntricos, reclusos e todo tipo de jovens socialmente bizarros. Eles existem desde a criação do e-mail. O problema com esse alerta de que tal coisa possa ocorrer no Twitter é que o aviso se baseia no desconhecimento do que é a plataforma. (Ironicamente, Rosenberg é editor de tecnologia na Axios.) O modo de funcionamento do Twitter implica usuários buscando publicações e criadores de conteúdo dos quais gostam. O único material que um usuário vê é aquele que, voluntariamente, ele procurou. Não há qualquer risco de alguém seguir um jornalista que fala sobre política e, então, ver-se assolado por uma enxurrada de mensagens de separatistas negros ou pornografia depravada (especialmente se você evita Kurt Eichenwald). Entretanto, há a possibilidade de que um usuário seja exposto a tal conteúdo, caso uma pessoa o envie diretamente para ele. Mas é para isso que existem, no Twitter, os recursos “deixar de seguir”, “silenciar” e “bloquear”. Incidentes isolados como esses não precisam da ação de jornalistas que sofrem com problemas de controle.

Se você realmente não consegue lidar com a ideia de que qualquer e todas as pessoas tenham igual acesso à que se tornou a plataforma padrão do debate político nacional, desconecte-se.

Ben Collins, da NBC, parecia um farrapo humano de tão nervoso quando, na terça-feira, tuitou: “Sim, eu realmente acho que este site pode e mudará muito dramaticamente se Musk obtiver o total controle sobre ele”. Ele disse que o novo proprietário “poderia efetivamente afetar o pleito das midterms”, referindo-se às eleições de novembro. Ah! Então os jornalistas de fato entendem. Eles de fato reconhecem que mais informações disponíveis ao público jamais são benéficas para as preferências políticas da mídia corrupta. Mais liberdade de expressão e fluxo irrestrito de informações são fatores bons para a democracia. Entretanto, mais e mais jornalistas querem menos liberdade de expressão e mais restrições. Humm…

Espero que essas dicas possam acalmá-los um pouco.

 

*Eddie Scarry é colunista do Federalist em Washington e autor de “Liberal Misery: How the Hateful Left Sucks Joy Out of Everything and Everyone.” [Em tradução livre: Miséria progressista: como a esquerda execrável suga a alegria de tudo e todos]

 

 

Traduzido por Telma Regina Matheus, para Vida Destra, 08/10/2022.                                  Faça uma cotação e contrate meus trabalhos através do e-mail  mtelmaregina@gmail.com ou Twitter @TRMatheus

 

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Telma Regina Matheus Jornalista. Redatora, revisora, copydesk, ghost writer & tradutora. Sem falsa modéstia, conquistei grau de excelência no que faço. Meus valores e princípios são inegociáveis. Amplas, gerais e irrestritas têm que ser as nossas liberdades individuais, que incluem liberdade de expressão e fala. Todo relativismo é autoritarismo fantasiado de “boas intenções”. E de bem-intencionados, o inferno está cheio. Faça uma cotação e contrate meus trabalhos através do e-mail: mtelmaregina@gmail.com ou Twitter @TRMatheus