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Fauci escondeu do CDC e-mails comprometedores, e concedeu uma subvenção de 9 milhões de dólares a cientistas após negar a teoria do vazamento de laboratório

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Fauci escondeu do CDC e-mails comprometedores, e concedeu uma subvenção de 9 milhões de dólares a cientistas após negar a teoria do vazamento de laboratório

 

 

Fonte: The Western Journal

Título original:  Fauci Hid Damning Emails from CDC, Gave $9M Grant to Scientists After Recanting Lab Leak Theory

Link para o artigo original: aqui!

Publicado em 8 de março de 2023

 

Autora: Elizabeth Stauffer*

 

A Subcomissão de Inquérito da Câmara [americana] sobre a pandemia do coronavírus realizou, na quarta-feira, sua primeira audiência sobre as origens da pandemia.

Os legisladores se concentraram em um e-mail datado de 31 de janeiro de 2020, [enviado pelo] virologista Dr. Kristian Andersen, do Scripps Research Institute, para o Dr. Anthony Fauci, então diretor do Instituto Nacional de Alergias e Doenças Infecciosas. Andersen dizia que ele e vários de seus colegas acreditavam que o vírus talvez fosse fabricado.

De acordo com a Fox News, Andersen escreveu: “algumas das características da COVID-19 parecem resultar de invenção humana”. E acrescentou: “O genoma é inconsistente com as estimativas da teoria evolucionária”.

Imediatamente, Fauci tomou providências para encerrar a conversa sobre a teoria do vazamento de laboratório, entre os membros da comunidade científica. No dia seguinte, Fauci e o então diretor dos Institutos Nacionais de Saúde, Francis Collins, organizaram uma teleconferência com pelo menos 11 virologistas, incluindo Andersen – é o que mostra um memorando da Subcomissão da Câmara sobre a pandemia de corona vírus.

O memorando afirmava: “Novas evidências liberadas hoje pela Subcomissão de Inquérito sugerem que o Dr. Fauci ‘elaborou’ o esboço de uma publicação que ‘refutaria’ a teoria do vazamento de laboratório; os autores desse documento distorceram as evidências disponíveis para atingir esse objetivo”.

Em janeiro de 2022, a Fox News obteve as anotações do telefonema que revelou a decisão deliberada de Fauci para suprimir a teoria do vazamento de laboratório como a origem [do vírus]. Seu motivo declarado foi a preocupação sobre “como o público reagiria às notícias de um possível envolvimento do governo chinês”.

Segundo a Fox, Collins estava preocupado que “‘a ciência e a harmonia internacional’ pudessem ser prejudicadas, e as acusações de envolvimento da China podiam distrair pesquisadores importantes”.

Em questão de dias desde esse telefonema, vários dos virologistas, incluindo Andersen, redigiram um documento que apoiava a teoria zoonótica como a origem [do vírus].

A Fox observou que “comunicações privadas mostram que vários esboços foram enviados para Fauci e Collins, para fins de aprovação”.

O documento foi publicado na [revista] Nature Medicine em 16 de fevereiro de 2020. Em agosto de 2020, Andersen anunciou que seu laboratório recebera, do NIAID, uma subvenção de US$ 8,9 milhões para pesquisas.

Foi inteiramente deixado de fora do circuito o então diretor dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças, o Dr. Robert Redfield.

Fauci e Collins aparentemente não tinham nenhuma utilidade para Redfield, que era e continua sendo um defensor da teoria do vazamento de laboratório.

Redfield compareceu ao Congresso na quarta-feira. Durante o questionamento do deputado Republicano Jim Jordan, de Ohio, Redfield disse que fora expulso do Twitter e chamado de “racista” pelo Baltimore Sun.

Redfield havia sido membro da força-tarefa do coronavírus, criada em 29 de janeiro de 2020, mas Fauci supostamente o excluiu de todos os e-mails e teleconferências de virologistas.

Jordan perguntou ao ex-redator do New York Times, Nicholas Wade, se alguma evidência científica havia surgido entre o primeiro e-mail de Andersen para Fauci e sua completa rejeição da teoria do vazamento de laboratório, em seu artigo poucos dias depois.

Wade respondeu: “No que me diz respeito, não houve nenhuma nova evidência científica disponibilizada entre essas datas de 31 de janeiro e 4 de fevereiro”.

“Bem, se você observar a linha do tempo, em 21 de maio, apenas algumas semanas após a publicação do artigo da Nature Medicine, duas das assinaturas do e-mail original enviado ao Dr. Fauci, ou seja, do Dr. Andersen e do Dr. [Robert] Garry, foram premiadas com uma subvenção de 9 milhões de dólares para pesquisas.”

Jordan declarou: “Há 9 milhões de motivos para eles terem mudado de ideia”.

Ele então resumiu toda a história para seus colegas. “Três dias depois de dizerem que [o vírus] viera de um laboratório, eles mudaram de ideia, e o único evento interveniente foi uma teleconferência com o Dr. Fauci e o Dr. Collins, novamente, um evento do qual o Sr. Redfield não foi autorizado a participar… e então, três meses depois, shazam!, eles recebem 9 milhões de dólares do Dr. Fauci. Bem, isso não é qualquer coisa”.

“É por isso que queremos falar com esses caras. É por isso que o presidente [deputado Republicano Brad] Wenstrup [de Ohio] quer trazer o Dr. Andersen e o Dr. Garry e fazer-lhes uma série de perguntas, para que possamos chegar ao cerne da questão”, disse Jordan.

“Aqui está a questão-chave: sou apenas um cara comum de Ohio … Eu me formei em economia … uma das coisas que nos ensinam é uma coisa chamada custo de oportunidade. Então, quando você gasta seu tempo tentando garantir que o país acredite em apenas uma dessas teorias, você poderia estar fazendo o que o Dr. Redfield estava fazendo em nosso governo – tentando descobrir como lidar com esse vírus.”

“E o que estava fazendo o Dr. Fauci?”, perguntou retoricamente. “Ele estava tentando se proteger, e todos sabem disso”.

“Este é o cara mais bem pago em nosso governo, que recebeu todo tipo de verba para nos dizer coisas que não eram exatas. Porque agora sabemos que os dólares dos impostos americanos foram para um laboratório na China, um laboratório que não estava à altura do padrão, um laboratório que estava fazendo pesquisas de ganho de função, e de onde esta coisa definitivamente saiu, e o Dr. Fauci tinha que provar – não, não, ele não podia deixar essa notícia escapar”.

Neste vídeo, o Republicano James Comer, de Kentucky, perguntou a Redfield se ele acreditava que Fauci o excluíra por causa de sua crença de que o vírus viera do laboratório de Wuhan.

Redfield explicou: “Eu disse a eles que, como virologista, eu não via esse vírus como alguma coisa parecida com SARS ou MERS, porque estes vírus nunca ‘aprenderam’ a transmissão de humano para humano. Eu sentia que o [corona]vírus era muito infeccioso nos humanos; havia muitas evidências, publicadas pelo laboratório em 2014, de que eles colocavam o receptor ACE2 em ratos humanizados para tornar possível a infecção de tecido humano”.

“Eu não sabia que estava excluído. Não sabia que houvera uma teleconferência em 1º de fevereiro; só soube [disso] quando o FOIA divulgou os e-mails, e fiquei muito aborrecido, como diretor do CDC, por ter sido excluído. […] Disseram-me que eles haviam decidido manter o assunto confidencial até que pudessem apresentar uma única narrativa, o que considero antiético para a ciência.”

O comitê, sem dúvida, requererá que Andersen e Garry testemunhem nas próximas semanas. E então eles convocarão Fauci para explicar o que tem se tornado cada vez mais claro para todos nós. Em um momento de grande perigo, Fauci estava mais interessado em encobrir seu envolvimento com a perigosa pesquisa de ganho de função do que em ajudar os americanos a enfrentar uma pandemia mortal.

 

*Elizabeth Stauffer escreve artigos para o Western Journal e para o Washington Examiner. Seus artigos já foram publicados em vários sites, incluindo MSN, RedState, Newsmax, The Federalist e RealClearPolitics.

 

 

Traduzido por Telma Regina Matheus, para Vida Destra, 18/03/2023.                                  Faça uma cotação e contrate meus trabalhos através do e-mail  mtelmaregina@gmail.com ou Twitter @TRMatheus

 

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1 COMMENTS

  1. Excelente artigo traduzido. Ainda veremos mais fatos velados por interesses econômicos e dreputações. Por aqui ainda estamos sob efeito da extrema politização, uma hora iremos saber das verdades.

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Telma Regina Matheus Jornalista. Redatora, revisora, copydesk, ghost writer & tradutora. Sem falsa modéstia, conquistei grau de excelência no que faço. Meus valores e princípios são inegociáveis. Amplas, gerais e irrestritas têm que ser as nossas liberdades individuais, que incluem liberdade de expressão e fala. Todo relativismo é autoritarismo fantasiado de “boas intenções”. E de bem-intencionados, o inferno está cheio. Faça uma cotação e contrate meus trabalhos através do e-mail: mtelmaregina@gmail.com ou Twitter @TRMatheus