Vida Destra

Informação é Poder!

Artigos Traduzidos

Pessoas que participaram do J6 são tratadas como terroristas domésticos pelo sistema judiciário de ‘dois pesos, duas medidas’, enquanto os terroristas do “Verão do Amor” foram punidos com um tapinha na mão

Prezados leitores:

Publicamos mais uma tradução de artigo relevante da imprensa internacional feita pela nossa colaboradora, a jornalista e tradutora Telma Regina Matheus. Apreciem!

Pessoas que participaram do J6 são tratadas como terroristas domésticos pelo sistema judiciário de ‘dois pesos, duas medidas’, enquanto os terroristas do “Verão do Amor” foram punidos com um tapinha na mão

 

Juiz federal criou um legado nas sentenças que proferiu para os réus do ‘Proud Boy’ condenados no tumulto de 6 de janeiro de 2021 no Capitólio.

 

Fonte: The Federalist

Título original:  J6ers Get Domestic Terrorist Treatment From Two-Tiered Justice System After ‘Summer of Love’ Terrorists Get Slapped On The Wrist

Link para o artigo original: aqui!

Publicação: 5 de setembro de 2023

 

Autor: Tristan Justice*

O juiz federal Timothy Kelly criou um legado nas sentenças que proferiu para os réus do “Proud Boy” condenados no tumulto de 6 de janeiro de 2021 no Capitólio.

Joseph Biggs, que liderou dezenas de manifestantes no Capitólio, foi sentenciado, pelo juiz, a 17 anos de prisão em 31 de agosto. Outros dois ativistas do Proud Boy foram condenados a uma pena somada de 28 anos na sexta-feira. Ethan Nordean, líder de uma seção de Seattle, foi sentenciado a 18 anos e Dominic Pezzola, a 10 anos.

O mais recente sentenciado foi o dirigente do Proud Boy, Enrique Tarrio, que o juiz condenou, na terça-feira, a 22 anos de prisão.
Os promotores federais usaram medidas de agravamento da pena por terrorismo, a fim de aumentar as sentenças dos condenados por um episódio em que as únicas vítimas fatais foram os manifestantes pró-Trump. A pena de 17 anos de Biggs foi aumentada porque ele teria destruído uma grade de barreira no terreno do Capitólio.

O juiz Kelly justificou as severas penas de prisão durante seu discurso no tribunal, no julgamento de Nordean e Pezzola, declarando que o tumulto no Capitólio foi uma “vergonha nacional”.

As sentenças de décadas de encarceramento, no entanto, representam uma mudança radical na forma como os terroristas domésticos são tratados depois que revolucionários de extrema esquerda catalisaram a eclosão mais destrutiva de rebeliões civis em décadas. As rebeliões por justiça social, que se tornaram rotina ao longo de 2020, representaram um ônus 66 vezes maior do que as estimativas infladas da devastação no Capitólio. Isso apenas para contabilizar as duas semanas que se seguiram aos protestos pela morte de George Floyd.

Os moradores de Kenosha, Wisconsin, ainda se recuperavam no ano passado, da devastação provocada pelos distúrbios de 2020, decorrentes de um tiroteio policial contra um homem negro de 29 anos, armado.

Os manifestantes de extrema esquerda ficaram praticamente impunes pela selvageria que destruiu as principais ruas do país durante o ano da eleição presidencial, enquanto os Democratas e a imprensa corporativa minimizavam os danos.

A ex-prefeita de Seattle, Jenny Durkan, que permitiu a completa tomada de controle de um bairro da cidade, que ficou conhecido como Zona Autônoma de Capitol Hill (CHAZ), rotulou a turbulência de “verão do amor”. A CNN ridicularizou a emissora quando, ao cobrir os distúrbios de Kenosha, os classificou como “em sua maioria pacíficos”, ao mesmo tempo em que, na imagem de fundo, um estacionamento era consumido pelo fogo. A vice-presidente Kamala Harris chegou a incentivar seus seguidores a doarem dinheiro para o pagamento de fiança dos presos por crimes relacionados aos distúrbios de Minneapolis. Acontece que muitos dos acusados, para cuja fiança Harris incentivara a doação de dinheiro, eram reincidentescom histórico de violência.

As sentenças finalmente proferidas em relação à erupção do terrorismo de extrema esquerda são insignificantes em comparação com as décadas de prisão aplicadas aos manifestantes de 6 de janeiro. Um homem [esquerdista] de Minnesota, por exemplo, foi condenado a apenas quatro anos de prisão por incendiar a delegacia de polícia de Minneapolis.

Enquanto estava em frente à sede em chamas da polícia, Ali Velshi, da MSNBC, tentou ‘vender’ os tumultos ao seu redor como não sendo, “de modo geral, violentos”.

Em janeiro, um juiz federal condenou dois advogados, que haviam sido banidos da Ordem dos Advogados, a pouco mais de um ano de prisão por incendiarem um carro da polícia de Nova York, com um coquetel molotov. Embora os promotores também tenham usado os agravantes de terrorismo para recomendar sentenças de prisão mais longas, a pena solicitada foi de apenas 18 a 24 meses para o ex-advogado Colinford Mattis, em contraste com as décadas solicitadas para os réus de 6 de janeiro.

Considerando-se o contraste entre os prisioneiros de 6 de janeiro e os anarquistas esquerdistas, não é de surpreender que a juíza mais cáustica de Washington D.C., que presidiu julgamentos de réus do tumulto no Capitólio, também tenha sido designada para o caso que envolve o ex-presidente Donald Trump nos eventos de 6 de janeiro.

A juíza do Tribunal Distrital dos Estados Unidos, Tanya Chutkan, supervisionou mais de três dezenas de casos de indivíduos acusados de crimes relacionados ao tumulto de 6 de janeiro. De acordo com a Associated Press, Chutkan quase sempre emitiu sentenças que foram muito além das recomendações dos promotores.

“Em geral, outros juízes proferiram sentenças mais brandas do que as solicitadas pelos promotores”, informou a AP. “Chutkan, no entanto, igualou ou excedeu as recomendações dos promotores em 19 de suas 38 sentenças. Em quatro desses casos, os promotores sequer pediam pena de prisão”.

A expectativa, agora, é de que Trump enfrente um julgamento durante a disputa presidencial do próximo ano. Um julgamento a ser presidido por uma juíza de um distrito em que 92% do corpo de jurados votaram em Joe Biden.

Uma pesquisa realizada no ano passado revelou que 4 em cada 5 americanos acreditam na existência de um sistema de justiça do tipo ‘dois pesos, duas medidas’. Os 12 meses seguintes à pesquisa provaram que suas suspeitas estavam corretas.

 

*Tristan Justice é o correspondente ocidental do Federalist e autor da Social Justice Redux, uma newsletter conservadora sobre cultura, saúde e bem-estar. Tristan também escreve para o The Washington Examiner e para o The Daily Signal. Seus trabalhos já foram publicados no Real Clear Politics e na Fox News. Tristan Justice é graduado pela Universidade George Washington, onde se formou em Ciências Políticas e se especializou em Jornalismo.

 

 

Traduzido por Telma Regina Matheus, para Vida Destra, 11/09/2023.
Faça uma cotação e contrate meus trabalhos através do e-mail  mtelmaregina@gmail.com ou Twitter @TRMatheus

 

Receba de forma ágil todo o nosso conteúdo através do nosso canal no Telegram!

 

As informações e opiniões expressas neste artigo são de responsabilidade de seu(s) respectivo(s) autor(es), e não expressam necessariamente a opinião do Vida Destra. Para entrar em contato, envie um e-mail ao contato@vidadestra.org
Subscribe
Notify of
guest

0 Comentários
mais antigos
mais novos mais votados
Inline Feedbacks
View all comments
Telma Regina Matheus Jornalista. Redatora, revisora, copydesk, ghost writer & tradutora. Sem falsa modéstia, conquistei grau de excelência no que faço. Meus valores e princípios são inegociáveis. Amplas, gerais e irrestritas têm que ser as nossas liberdades individuais, que incluem liberdade de expressão e fala. Todo relativismo é autoritarismo fantasiado de “boas intenções”. E de bem-intencionados, o inferno está cheio. Faça uma cotação e contrate meus trabalhos através do e-mail: mtelmaregina@gmail.com ou Twitter @TRMatheus