Em meio a “tantos” arrependimentos que algumas pessoas vêm confessando por terem votado em Bolsonaro para presidente, eu me sinto na obrigação de mostrar que não me arrependi, e tenho certeza de que não me arrependerei. Posso me sentir irritado com uma ou outra decisão ou palavra do presidente, mas nenhuma atrição me ocorrerá em virtude disso.
Não posso me arrepender de ter votado no Bolsonaro, assim como, não posso deixar de ser brasileiro e patriota, acima de tudo. Não dá para ter um pesar no meu voto, porquanto não há nenhum desgosto em escolher o caminho da virtude e do bem; da justiça e da verdade. Não vou desistir do meu voto, sei bem a escolha que fiz e, tenho consciência de que nenhuma outra seria possível naquele momento.
Reclamam do presidente, aqueles que sempre ganharam muito com o caos e a impunidade reinantes nessa terra. Reclamam dele, aqueles que não conseguiram corrompê-lo e levá-lo para o lado dos conchavos espúrios e das barganhas insólitas. Esses estariam sempre infelizes e arrependidos em quaisquer circunstâncias similares às que temos nesse novo Brasil. O problema deles é não serem honestos.
O povo, aquele que realmente sente os efeitos de tantos anos de corrupção e desmandos, não está arrependido, pelo contrário, está ainda mais confiante em ter feito a melhor escolha; a melhor não, a única possível, uma vez que todas as demais significavam a manutenção do status quo, do “sistema” no poder.
A sociedade escolheu dar um basta em tudo que ela sempre soube que existia, mas que, no entanto, não tinha um representante disposto a enfrentar sem medo e abnegadamente. Contudo, um deputado do baixo clero, que sempre foi motivo de zombarias e humilhações, decidiu que era a hora de demolir as estruturas da velha política, dos velhos senhores de escravos, sem correntes físicas, porém, com os grilhões de um Estado gigantesco, opressor e omisso, que os usava para manter seus altos salários, seus benefícios, suas mordomias…
Eu não posso me arrepender de ter votado num homem que é abominado por aqueles que sempre tiveram ojeriza ao povo e só se lembravam dele quando precisavam. Se eles são seus inimigos, são meus também. Não dá para me arrepender de votar em uma pessoa que sofreu todo tipo de detrações daqueles a quem sempre sustentamos com nossos impostos e, que ao se verem obrigados a produzirem algo sem nada receberem em troca, preferiram partir para o ataque ao invés de cooperar.
Por que me arrependeria de votar em alguém que desmascarou os militantes travestidos de jornalistas e artistas? Que fez com que eles, de maneira oposta ao que diziam do presidente, se mostrassem os verdadeiros intolerantes, tiranos e ditadores. Não há como se arrepender de um voto em uma pessoa, pela qual os que saquearam o país e o jogaram na maior recessão de todos os tempos, sentem ódio e querem depô-la de todas as formas, justas ou injustas; legais ou ilegais.
É impossível não sentir orgulho de ter votado num homem que fez todo o esgoto fétido das fossas do congresso, do senado, da mídia e dos grandes “donos” do Brasil jorrar a céu aberto, e hoje, não se pode mais esconder o mal cheiro. Esse cara fez muitas máscaras caírem, inclusive, as de muitos que estavam ao seu lado e se beneficiaram de sua popularidade.
O presidente eleito fez o povo entender o que é ser patriota, compreender que é preciso lutar sempre e, que mesmo que seja traído, é preciso ser perseverante e seguir em frente. Ele fala a língua do humilde e recusa-se a dobrar-se ao vocabulário daqueles seres de fala mansa, cheios de empáfia e polidez, mas que no fundo, só fazem mal aos outros e têm uma ficha criminal de fazer inveja ao Al Capone. Como desistir de ter votado num homem desses?
Ademais, Bolsonaro nunca traiu o povo que o elegeu, nunca tentou se passar por salvador da pátria, nunca disse ser o que não era, nunca prometeu o que não podia cumprir. Erros? Sim. Isso só mostra que votei em um ser humano. Acertos? Mil. Isso prova que tem vontade de acertar, ainda que erros possam acontecer.
Não me arrependo de ter votado num presidente que ressignificou a política e o jeito de fazê-la. Que valoriza a competência e a aptidão, ao invés de conluios e conchavos. Que fala a verdade, doa a quem doer, ofenda a quem ofender. Que é sincero e humilde. Que sofre com quem sofre e se alegra com quem está feliz. Ele não tem vergonha de chorar, e nem de ter e professar uma fé. Um homem honesto e afeito à retidão e aos valores que dão base à nossa sociedade e um norte seguro. Isso tudo é o que mais contraria, aborrece e dilacera os que amam o dolo, a corrupção, os linguajares fáceis e vazios, a falta de limites, de amor, de sinceridade, de bons valores, os tapinhas nas costas cheios de fingimento, os deleites conseguidos às custas da usura do povo, a falsidade, a desonestidade, a mentira e as trevas. Exatamente por saber de quem me livrei é que eu não me arrependo de ter votado no Bolsonaro não.
Obrigado pela leitura! Eu fico por aqui! Até breve!
Dica de livro: A Lei: Por que a esquerda não funciona, FRÉDÉRIC BASTIAT
João Alves, para Vida Destra, 18/03/2020
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