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Os fascistas que se dizem antifascistas

Recentemente, um grupo de manifestantes de esquerda surgiram se intitulando “antifascistas”, isto é, fazendo oposição à ideologia política do século XX que surgiu na Itália, com Benito Mussolini, seu idealizador. No entanto, nem tudo que reluz é ouro: os mesmos militantes de esquerda que se dizem “antifascistas” têm mais em comum com essa ideologia do que eles mesmos imaginam, mas, cegados pela ideologia e pelos líderes de movimentos sociais, sequer fazem ideia disso. Anos de educação freiriana, responsável por emburrecer a população, levaram o povo a acreditar que de fato há uma “ameaça fascista” nos moldes da Itália, do século do XX, por isso, vamos desmistificar nesse artigo os mitos do fascismo imaginário inventado pela esquerda moderna e mostrar que eles são os maiores fascistas. Não se esqueça de deixar um comentário e compartilhar esse artigo nas redes sociais.

O fascismo, segundo diz Benitto Mussolini em A Doutrina do Fascismo, é um movimento anti individualista, pois a concepção fascista é a favor do Estado e contra o liberalismo clássico, um dos pilares da civilização ocidental que deu sua contribuição para a ascensão da democracia e queda de monarquias absolutistas na Europa. O fascismo, continua Mussolini, quer “nem indivíduos nem grupos fora do Estado, por isso quer sejam reconhecidas as exigências reais que deram origem ao movimento socialista e sindicalista, fazendo as valer no sistema corporativo, que concilia os diversos interesses na unidade do Estado. Por isso mesmo, o fascismo é contra a democracia”.

Somente esse trecho já é o suficiente para fazermos algumas associações em relação à esquerda que se diz antifascista e que acusa os governos de direita de o serem. Como ficou evidente, o fascismo é uma ideologia que não reconhece a unidade do indivíduo, que é a base de toda a sociedade, reconhece apenas o Estado, que concentra o coletivo dos indivíduos, sindicatos, empresas, classes etc. Dadas as diversidades humanas, é impossível que se concentre no Estado um coletivo de pessoas que pensem da mesma forma e que sigam um mesmo ideal. Foi por esse motivo que a democracia foi criada já na Grécia antiga, séculos antes de Mussolini, para colocar freio nos poderes do Estado, que se tornam arbitrários se dirigido por um grupo que pensa igual, que é o que o fascismo quer. Por outro lado, grupos socialistas, que se dizem “antifascistas”, defendem uma ideologia que prevê que o Estado tome e dirija todas as empresas para redistribuir a riqueza, algo que é impossível, visto que não há como todo o conhecimento administrativo que existe no mercado entre na cabeça de um líder do Estado e seja processado de modo que saia um resultado ótimo para todas as empresas lucrarem. A tomada de decisões que fazem as empresas crescerem e serem bem administradas só é possível graças a descentralização das decisões, que são tomadas graças à propriedade privada, pelos presidentes e diretores das empresas e não por um líder socialista do Estado, como quer o socialismo e o fascismo. O governo Bolsonaro tem trabalhado para fazer um governo que vai no sentido da propriedade privada e das decisões descentralizadas, com as privatizações, que retiram meios e decisões do controle do Estado e os tornam descentralizados no mercado, e desburocratizações da economia, isto é, no sentido oposto ao fascismo. Por outro lado, os antifascistas querem que o Estado dirija a economia, criando e administrando empresas estatais e indo no sentido ao que prega o fascismo.

A democracia é outro ponto que gera dissonâncias cognitivas na cabeça dos tais “antifascistas”: uma vez que Bolsonaro ganhou as eleições em 2018, os antifas, que diziam defender a democracia, saíram às ruas em protestos contra o governo, contra o qual disseram que seriam “resistência”. Agora, resistiriam ao quê? O governo foi eleito pelas vias democráticas, as quais eles diziam defender. Pior: como seriam resistência? A esquerda antifascista é contra o armamento civil, contra a descentralização da educação e contra a liberdade econômica, meios que servem para resistir aos governos tirânicos, dentre eles, o fascismo. A esquerda defende tudo isso, e, coincidentemente, o fascismo também, mas eles juram ser contra o fascismo e a favor da democracia.

O hábito da esquerda socialista chamar os outros de fascistas não é uma prática de hoje, começou no século XX, após a segunda guerra, pelo fato de Benitto Mussolini supostamente ser contra aquele socialismo que paralisava o movimento histórico na luta de classes e ignorava o papel do Estado de “unir todas as classes numa única realidade econômica e moral”, nas palavras dele. Porém, Mussolini não era contra os fundamentos sócio psicológicos do socialismo, tanto que ele afirma que “o Fascismo quer que sejam reconhecidas as exigências reais que deram origem ao movimento socialista e sindicalista, fazendo-as valer no sistema corporativo, que concilia os diversos interesses na unidade do Estado”. Na prática, Mussolini, tal como Karl Marx, só era contra o socialismo que não era o socialismo “científico”, porém o termo “fascista” passou a ser utilizado no século XX para designar qualquer um que fosse contra qualquer tipo de socialismo, tanto que o muro de Berlim foi chamado pelas autoridades soviéticas de “muro de proteção antifascista”, isto é, muro para restringir que moradores da Alemanha oriental, dizimada pela miséria do socialismo, fugissem para o lado “fascista”, que era o lado ocidental, desenvolvido graças ao capitalismo. O que os antifas não sabem ou fingem não saber é que nunca houve um morador do lado ocidental querendo se mudar para o lado oriental porque o padrão de vida era melhor no lado socialista, mas houve milhares que morreram tentando sair do lado comunista e ir para o lado “fascista”.

6 COMMENTS

  1. Realmente é apavorante pensar em algo tão disfuncional que certos indivíduos ficam repetindo como se fossem papagaios de pirata. Inconcebível a atitude dessas pessoas mundo afora em utilizar os jovens para propagar e defender os interesses de grupos bárbaros, que talvez nem saibam que existem. Ansiosa pelo início da Tempestade.

  2. Entendimento truncado no Capítulo I da CF, onde, possível “choque” de direitos individuais e Coletivos poderiam, por exemplo, quando de uma desapropriação para implantação de uma rodovia. Sem indenização justa, não há direito estabelecido. Onde o benefício coletivo se sobrepõe ao direito individual…

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