A palavra democracia, o mantra mais adorado pelo establishment, tem estado em constante uso nesses últimos meses de pandemia, notadamente nos discursos inflamados daqueles que dizem defendê-la. Mas o que realmente querem os que se mostram tão preocupados com a democracia? Neste artigo pretendo elencar algumas razões. Vamos lá?
Para os políticos e a militância ligados à esquerda a vitória de Jair Messias Bolsonaro representou, desde a sua confirmação e, representará para sempre, um grave perigo à democracia, ou, como gostam, ao estado democrático de direito. Mas o que é democracia para esse pessoal? Não me parece que, para eles, democracia seja um governo que represente a vontade do povo, mas sim, qualquer um que governe de acordo com a agenda esquerdista: lobbies, conluios, apadrinhamentos, troca de favores e financiamento de conglomerados midiáticos e grandes empresas amigas do “rei” (Isso é fascismo puro, mas os fascistas somos nós, tá?!)
Para os adoradores de Karl Marx, Gramsci, Kant e afins, se o governo não é marxista, só pode ser uma ameaça à democracia, ou seja, à própria esquerda. Ademais, para eles tanto Cuba quanto Venezuela são belos exemplos de regimes democráticos. Esse pessoal realmente vive num mundo paralelo, eu sei.
No “Mini manual do guerrilheiro urbano”, escrito pelo terrorista Carlos Marighela, criador da ALN (Aliança Libertadora Nacional), por exemplo, em nenhuma página se encontra a palavra democracia, muito pelo contrário. Eduardo Jorge, um dos fundadores do PT, em entrevista que pode ser facilmente encontrada no Youtube (Clique aqui para assistir), revelou que eles não lutavam por nenhuma democracia, na verdade, batalhavam por uma ditadura do proletariado. Ditadura era o que eles queriam instaurar, entendeu? Talvez seja por isso que considerem os Black Blocks e Antifas como legítimos representantes da democracia, não? (São Churchill, nos proteja!)
Quando os ouvir vociferando aos quatro ventos seus temores pelo futuro da liberdade no Brasil; saiba: não é a sua liberdade que defendem; assim como também não é a sua saúde que os preocupa na questão da pandemia do vírus chinês. Eles não gostam de povo, nunca gostaram. Aplaudem e apoiam governantes e atos totalitários, enquanto acusam o único que está respeitando a constituição desse país, o Presidente Bolsonaro, de querer dar um golpe, de atentar contra a liberdade. Fecham os olhos e se calam quanto aos ataques à liberdade de expressão e perseguição dos que apoiam um governo democraticamente eleito. Essa gente não suporta a ideia de perder o poder, a hegemonia cultural, a opinião e o debate. Afinal, é o que lhes interessa, acima de qualquer coisa.
Não dá para encerrar esse artigo sem antes mencionar a classe artística e a imprensa profissional. Eles já nem fazem mais questão de esconder o lado que escolheram na disputa, embora tentem transparecer uma certa imparcialidade. O ataque feroz dos meios de comunicação ao governo Bolsonaro está aí para quem quiser enxergar. Atuam em consórcio / conluio com outros poderes, numa verdadeira sanha autoritária, enquanto tentam colar esse rótulo no presidente. O que os aflige mesmo é a perda de dinheiro, o desmame, a abstinência das verbas estatais. Para a mídia calhorda, mentirosa, falsa e sem escrúpulos, o ruim não é a perda da liberdade de expressão ou da democracia, eles nunca fizeram uso delas para denunciar os desmandos, os conchavos, a corrupção, as injustiças acontecidas no país nas últimas décadas. O que considera ruim mesmo é não poder ser sustentada pelo dinheiro do suor do povo.
CURTINHAS:
Novembro de 2020
Bolsonaro, já ao final desse ano, vai poder escolher um ministro do STF. Já imaginou que vai dar para desmantelar esse sistema também de dentro para fora? O que será que pode ser apurado / investigado / descoberto por alguém indicado pelo governo? Esse é o erro que o Bolsonaro não pode cometer. Tem que escolher muito bem. E imaginar que o escolhido poderia ter sido o Sérgio Moro. Garanto que todos pensaríamos que o presidente estaria fazendo a escolha certa, não?
60% do STF conservador?
Não estou louco, acredite! Se os senadores decidirem honrar os votos recebidos da população, Bolsonaro poderá nomear até 6 ministros até o fim do seu mandato, sendo, pelo menos 2, ainda esse ano. Parem de “bater” no STF, quem precisa “apanhar” é o senado, só os senadores podem pôr limites naqueles ministros. Lembrem-se, os senadores precisam dos nossos votos, os ministros do STF, não.
Comunicação com o centrão
A política é a arte do possível e uma aproximação com o centrão pode ser muito benéfica. Não tenho o mínimo medo do Bolsonaro se corromper, ele passou quase três décadas convivendo com esse pessoal, NÃO SERÁ AGORA QUE ISSO ACONTECERÁ .
Antes de reclamar do presidente, reconheça
Os ministros do STF que lá se encontram foram colocados por aqueles (FHC, Lula, Dilma…) que muitos de nós elegemos e mantivemos no poder por décadas. Sim, nós os elegemos, seja votando neles diretamente ou nos negando a participar do embate político. O mesmo podemos dizer do congresso e do senado, mas, nesse caso, a caca foi feita diretamente mesmo.
Pré-iluministas
Gostaria de lembrar, a quem interessar possa, que, no pós-iluminismo tivemos duas guerras mundiais, dezenas de genocídios, holodomor, holocausto, ascensão do comunismo, Maoismo, campos de concentração comunistas (Gulags) e nazistas (Dachau, Auschwitz, Belzec, Chelmno, Majdanek, Sobibor e Treblinka), Khmer Vermelho, Fascismo et caterva.
Eu fico por aqui, até a próxima!
Dica de livro: O Lado Certo da História – Ben Shapiro
João Alves, para Vida Destra, 21/06/2020
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Eles usam a democracia para acabar com ela.
Muito bom!! Ótimo!!! Vou ler o livro.
Realmente interessante, nem tudo está perdido. É hora da população acionar o Senado…excelente artigo meu amigo!