Alexandre de Moraes ainda não entendeu o que é ser Geni, porém entende o que é estar coiteiro. Pois é, não vai dar em nada porque a lei existe, porque a constituição não aguenta tanto desaforo e porque existem tratados internacionais, inclusive. Mas o problema não está só no STF, mas também no congresso, que ao longo dos anos foi manipulado pelos vermelhos nas barbas dos militares, através do socialismo fabiano e do gramscismo, principalmente.
Combateram fisicamente os vermelhos, cantaram vitórias, porém praticamente exterminaram também o conservadorismo que seria oposição ao trabalho intelectual dos vermelhos. Não adianta os generais gritarem e bufarem, não adianta o presidente falar ou qualquer outro político se opor contra os malfeitos se não arregaçarem as mangas e mudarem leis criadas que favorecem a autocracia e, porque não dizer, o totalitarismo ideológico.
Quando o escritor (e ex-comunista) Olavo de Carvalho diz que a principal luta é a guerra cultural não está dizendo nenhuma sandice e sim uma realidade dos vermelhos que perderam as guerras pela armas e se uniram pela guerra cultural. As leis fazem parte de uma batalha e não é única, temos a globalização, o ambientalismo e as migrações de milhões de pessoas pobres em direção a países ricos, a guerra religiosa que em primeiro é a deturpação do cristianismo, além é claro da guerra semântica estimulando ódio entre pessoas diferentes.
Para os desvairados da esquerda o STF é a GENI. “Joga pedra na Geni! Joga pedra na Geni! Ela é feita pra apanhar! Ela é boa de cuspir! Ela dá pra qualquer um! Maldita Geni!” “Vai com ele, vai, Geni! Vai com ele, vai, Geni! Você pode nos salvar Você vai nos redimir Você dá pra qualquer um Bendita Geni!” Não por acaso, houve até uma tag nas redes sociais, “o STF é nosso!”. Confiam que vão ser “salvos” pelo tribunal.
Sempre afirmei que em 1964 houve uma guerra entre fabianos e comunistas e que os fabianos colocaram os conservadores no ostracismo após derrotarem os comunistas. Muitos acham que a maioria dos militares eram conservadores, ledo engano. A guerra sempre foi entre militares e os civis entraram de alegres, por isso choram até hoje já que não foram preparados para a derrota.
Na constituinte de 1988 houve contrários as leis socialistas, porém eram poucos, assim perderam na voz e no voto. O silêncio socialista para a guerra cultural foi uma estratégia inteligente que perdurou até a lava jato, mensalão, petrolão, etc.. Bolsonaro foi eleito porque a mentira chegou no pico, não tinham mais criatividade para tal, as falsidades explodiram nas caras daqueles que as propagavam. De 1988 a 2018 foi muito tempo para esgotar a capacidade de criação. Curioso que podemos estabelecer um paralelo, aí, como o verdadeiro zeppelin. Os seus construtores queriam usar hélio, que é um gás inerte (e portanto, seguro, não pegaria fogo), mas como não detinham produção suficiente dele, optaram por usar hidrogênio, que é um gás altamente inflamável. Ora, encheram um invólucro com um gás taradamente explosivo e voaram com ele, um abuso da credibilidade e da segurança alheias: “vai dar tudo certo, não se preocupem!”. Pois, bem, não deu. Uma hora, explodem, o hidrogênio e as mentiras ideológicas. O hidrogênio do zeppelin, em 1937, a ideologia, aqui no Brasil, em 2016.
Agora a mesma ideologia quer impedir a governança pela judicialização excessiva. Com o excesso de politização e judicialização entraram no campo da autocracia jurídica bem perto da ditadura. As prisões realizadas a ativistas e jornalistas é o reflexo da perda de poder devido a impregnação das políticas progressistas. Aceitar críticas é sinal de inteligência!
Welton Reis, para Vida Destra, 29/6/2020.
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Excelente texto!??
Excelente artigo e perfeita analogia, a esquerda não prevalecerá.