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A administração Biden está agora em total negação da realidade sobre a crise na fronteira

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A administração Biden está agora em total negação da realidade sobre a crise na fronteira

 

Fonte: The Federalist

Título Original: The Biden Admin Is Now Flat-Out Denying Reality Of The Border Crisis

Link para a matéria original: aqui

Publicado em 21 de setembro de 2021

 

Autor: Eddie Scarry

 

A única explicação razoável para o que a Casa Branca está fazendo e dizendo sobre as cenas grotescas na fronteira sul é que eles não se importam com os eleitores.

Talvez estejam certos, mas nada explica o quão ridículas são as respostas fornecidas pela administração, quando questionada sobre os milhares de migrantes forçados a viver embaixo de uma ponte ou em cabanas erguidas com vegetação local, durante dias e sob temperatura de 35°C.

A equipe do presidente Joe Biden entrou no estágio de negação da realidade. Em uma entrevista à CNN, na terça-feira, o secretário Alejandro Mayorkas, do Department of Homeland Security [Departamento de Segurança Nacional], alegou, com o rosto impassível, que hordas de migrantes desesperados estão vindo para os Estados Unidos não porque almejam a previdência social gratuita (“compaixão”) prometida pelos Democratas, mas porque foram enganados a empreender a viagem.

“É de partir o coração ver isso”, disse um Mayorkas inconsolável, “porque o que vemos são pessoas vulneráveis, que foram ludibriadas por organizações de tráfico e desinformação, fazendo uma viagem perigosa apesar de termos sido bastante claros ao alertar que não deviam fazê-la e que seria um fracasso.”

Verdade. Mayorkas realmente disse, em coletiva de imprensa realizada no dia anterior, que os migrantes que entrassem no país ilegalmente “seriam devolvidos” aos seus países de origem, e que nossas fronteiras “não estão abertas”. Com certeza, o pronunciamento obteve uma grande audiência entre as pessoas que passaram meses peregrinando por desertos e rios até chegar aqui. Elas certamente receberam a mensagem.

Contudo, agentes federais estão permitindo que, mensalmente, dezenas de milhares de pessoas cruzem ilegalmente a fronteira e entrem no país. O Axios divulgou, em julho, que mais de 50 mil migrantes foram liberados para entrar nos Estados Unidos, e que não havia sequer audiência marcada para adjudicar seus pedidos de permanência no país.

Depois de liberada pelas autoridades federais, a migrante haitiana Micheline Baptiste contou ao Voice of America, na segunda-feira: “Graças a Deus, estamos aqui. Estou emocionada. É uma bênção. Lutamos muito para chegar aqui”. Isso não parece a declaração de alguém que recebeu a mensagem [de Mayorkas]. Isso parece ser o depoimento de quem sabia muito bem o que buscava.

Ao sul do Texas, todos sabem o que acontece. Há uma chance de que eles [os migrantes] cheguem aqui e apenas 1 de 100 seja apreendido e enviado de volta ao lugar de onde veio. Mas há uma boa chance, se não a maior, de que, sendo parte de um fluxo extraordinário, eles consigam entrar e ficar.

A probabilidade é quase 100% favorável a eles caso venham com crianças, então, assim o fazem. Muitas vezes, as crianças sequer pertencem à família deles.

Eles sabem que a viagem é perigosa e que vale a pena. Uma vez aqui, há todo tipo de benesses à espera: assistência médica, educação, comida, habitação, tudo gratuitamente. Imagine o que quiser e o terá. Quem não quereria vir para cá? Quem não quereria ficar aqui?

Para a segunda pergunta, a porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, respondeu com uma pérola, na coletiva de imprensa de segunda-feira. Questionada sobre o óbvio problema da nova exigência da administração Biden, de exigir que os viajantes que chegam aos Estados Unidos estejam vacinados contra a COVID-19, embora milhares de migrantes cruzem a fronteira do Texas sem precisar fornecer qualquer comprovante de vacinação, Psaki explicou a diferença.

“Eles não pretendem ficar aqui por muito tempo”, disse ela, referindo-se aos migrantes ilegais.

Sim, ela realmente disse que as pessoas que viajam durante sucessivas semanas, arriscando suas vidas e mostrando que nada têm a perder, essas pessoas não têm a expectativa de permanecer aqui. Certamente, elas têm outro lugar para ir!

É uma vergonha, ainda que Biden e companhia não pareçam muito envergonhados.

*Eddie Scarry é colunista do Federalist em Washingtion, D.C., e autor de “Privileged Victims: How America’s Culture Fascists Hijacked the Country and Elevated Its Worst People” [Vítimas privilegiadas: como os fascistas culturais da América sequestraram o país e enalteceram as piores pessoas]

 

 

Traduzido por Telma Regina Matheus, para Vida Destra, 25/09/2021.                                  Faça uma cotação e contrate meus trabalhos através do e-mail  mtelmaregina@gmail.com ou Twitter @TRMatheus

 

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Telma Regina Matheus Jornalista. Redatora, revisora, copydesk, ghost writer & tradutora. Sem falsa modéstia, conquistei grau de excelência no que faço. Meus valores e princípios são inegociáveis. Amplas, gerais e irrestritas têm que ser as nossas liberdades individuais, que incluem liberdade de expressão e fala. Todo relativismo é autoritarismo fantasiado de “boas intenções”. E de bem-intencionados, o inferno está cheio. Faça uma cotação e contrate meus trabalhos através do e-mail: mtelmaregina@gmail.com ou Twitter @TRMatheus