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‘A Apple não é, em nenhum sentido, americana’: Tucker Carlson vai até a terra arrasada pela censura da gigante de tecnologia

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‘A Apple não é, em nenhum sentido, americana’: Tucker Carlson vai até a terra arrasada pela censura da gigante de tecnologia

 

A Apple sabia que os usuários de iPhone, na China, estavam usando o recurso AirDrop para contornar os controles despóticos do governo. Então, a empresa rapidamente se colocou à disposição do governo chinês.

 

Fonte: The Western Journal

Título original: ‘Apple Is in No Sense American’: Tucker Carlson Goes Scorched Earth on Tech Giant for Censorship

Link para o artigo original: aqui.

Publicado em 30 de novembro de 2022

 

Autor: Warner Todd Huston*

 

Tucker Carlson acionou o alarme sobre como a gigante da tecnologia Apple se uniu à China em suas opressivas políticas de Internet, negociando princípios e clientes americanos no processo.

Alguém poderia presumir que a Apple, a empresa mais valiosa do mundo, é uma empresa americana, mas não é possível afirmar isso devido à sua fidelidade ao regime autoritário chinês.

O alerta de Carlson é de que a “Apple está acobertando o governo da China”, relatou a Fox News.

“Relatórios financeiros descrevem a Apple como uma empresa americana. Pode-se entender por que afirmam isso. A Apple está sediada nos Estados Unidos. A empresa foi fundada por americanos. Ainda hoje é administrada por um cidadão americano. Tais fatos, porém, não contam a história toda. De fato, neste ponto, a Apple não é americana – em nenhum sentido. A lealdade da Apple é para com o governo da China”, disse Carlson recentemente, no [programa] Tucker Carlson Tonight.

A Apple não está agindo como uma empresa que nasceu na América que ama a liberdade.

“No início deste mês, a Apple aquiesceu com o governo chinês na repressão aos protestos internos contra o Partido Comunista”, afirmou Carlson solenemente. “A Apple fez isso ao desabilitar, na China, seu recurso permanente AirDrop. Por enquanto, o fez somente na China. A China é o único país onde o recurso está desabilitado. Por que a Apple desabilitou esse recurso na China? Bem, porque esse recurso permanente, [chamado de] AirDrop, permite que os usuários do iPhone se comuniquem diretamente uns com os outros sem usar a Internet ou as redes de celulares – meios estes que, em um estado totalitário como a China, são controlados pelo governo. Isso significa que, sem o AirDrop, é praticamente impossível que cidadãos de espírito livre se organizem entre si. Eles se tornaram incapazes de qualquer ação”.

A Apple sabia que os usuários de iPhone, na China, estavam usando o recurso AirDrop para contornar os controles despóticos do governo. Então, a empresa rapidamente se colocou à disposição do governo chinês.

“A Apple é agora uma ativa colaboradora do estado policialesco assassino da China. Quando os tanques entram em uma cidade chinesa, a Apple torce pelos tanques”, disse Carlson, acrescentando: “e isto não é um exagero”.

A Apple tornou-se oficialmente “uma parceira do estado policial chinês”, alertou Carlson.

“A decisão da Apple de ajudar ativamente os inimigos da América, de ferir pessoas comuns que buscam a liberdade, simplesmente não foi novidade, na visão do New York Times – nada que deva surpreender você. A Apple vem bajulando o Partido Comunista da China há muitos anos”, acrescentou Carlson.

Carlson ressaltou que, em 2017, o chefão da Apple, Tim Cook, exaltou a China dizendo: “A China fez um trabalho inacreditável para tirar as pessoas da pobreza. Eles fizeram um trabalho incrível e muito além do que qualquer país já fez”. Cook acrescentou que a China é um grande parceiro mundial para a mudança climática e proclamou que a China “se alinha totalmente aos valores da Apple”.

O apresentador da Fox argumentou que a China é “rica” porque roubou tecnologia dos Estados Unidos e de outras nações ocidentais, e que inclusive não disponibiliza grande parte dessa riqueza aos seus próprios cidadãos.

Quanto às afirmações eloquentes de Cook sobre os esforços da China em relação à mudança climática, Carlson acrescentou: “Tim Cook está nos dizendo naquele vídeo, com uma cara séria, que o governo chinês é um modelo para a administração ambiental. Isso é completamente ridículo. A China é o oposto disso. É a maior infratora do meio ambiente. A China é, de longe, a maior poluidora do mundo”.

“Nenhum país chega perto [da China] – não só no que se refere a emissões de carbono ou construção de novas usinas de carvão, mas também no que tange à infestação de plásticos nos oceanos; em metais pesados no solo; em poluição de terras e águas. A China lidera o pacote e não tem concorrente”, explicou Carlson.

“A questão é: por que ele [Cook] está mentindo? Por que a Apple, enquanto empresa, e seu CEO (naquele vídeo), e muitas outras pessoas têm necessidade de acobertar o Partido Comunista Chinês? Por que têm a necessidade de ajudar o Partido Comunista chinês a oprimir seus próprios cidadãos?”, perguntou Carlson.

Cook tentou explicar a propensão de sua empresa em relação às políticas autoritárias da China. Para tanto, desprezou argumentos e disse: “Cada um tem suas próprias leis e costumes”.

Carlson disse que Cook “não se incomoda minimamente” com os esforços da China para suprimir os direitos humanos de seus cidadãos, mas Carlson se pergunta por que Cook aceita os ideais dos opressores comunistas mesmo que ele e sua empresa violem os princípios do país que sua empresa chama de lar.

“Nos Estados Unidos, onde a Apple está sediada, a liberdade de expressão é a lei. É a primeira lei. É a primeira garantia em nossa Declaração de Direitos [Constituição]. Ainda assim, curiosamente para uma empresa que afirma respeitar os costumes locais, a Apple tem excedido sua cota de ações para eliminar a liberdade de expressão nos Estados Unidos”, disse Carlson.

Carlson prosseguiu destacando exemplos do trabalho da Apple contra a liberdade de expressão na América, inclusive os esforços da empresa para destruir nossa capacidade de encontrar informações sobre a COVID que se contrapõem à narrativa esquerdista.

“A maior empresa do mundo baniu um site de compartilhamento de vídeos, cujo alcance abrangia metade do país, porque as pessoas poderiam procurar informações que a Apple não queria que elas vissem, porque [tais informações] poderiam ofender seus patrocinadores na China comunista”, afirmou o apresentador da Fox News.

A Apple também está ameaçando banir o Twitter de sua loja de aplicativos, tudo porque Elon Musk declarou que deseja retomar a liberdade de expressão na plataforma. E isso também contraria as metas da China.

Entretanto, a Apple não tem nenhum problema em permitir que o aplicativo espião chinês, o TikTok, reine livremente.

“O Twitter tem que ser silenciado porque permite aos americanos exercer seu direito natural à livre expressão, pré-requisito para uma sociedade livre e para a democracia. Já o TikTok precisa ser protegido porque o governo chinês usa o aplicativo como ferramenta de espionagem”, Carlson afirmou.

Enquanto isso, a mídia americana ignora completamente toda a situação.

“Neste ponto, a verdadeira questão é: será que deixarão que a Apple estrangule o Twitter, o que é possível porque ela tem poder de monopólio? Até o momento, praticamente ninguém na política americana parece ter notado que isto está acontecendo. Ninguém certamente está se mexendo para impedir que a Apple o faça”, disse Carlson.

Carlson concluiu intimando todas as Big Techs,

“Isto é o que eles fazem e poucas pessoas realmente entenderam a situação. Na verdade, durante anos, mesmo os observadores mais cínicos admitiram que grandes empresas de tecnologia, como a Apple, praticam a censura. Sim, eles o fazem, mas somente em circunstâncias extraordinárias. Não, eles fazem isso o tempo todo”, argumentou Carlson. “De fato, a Apple se utiliza da censura secreta em larga escala; e sempre e em todos os lugares, a Apple ajuda o governo chinês, impedindo os cidadãos americanos de falar sobre o que acreditam ou de chegar à verdade sobre algo – e dessa forma consolida o poder de um dos governos mais repressivos do mundo”.

O próprio Musk também destacou que a liberdade de expressão está à beira da extinção.

“Esta é uma batalha pelo futuro da civilização”, tuitou Musk na segunda-feira. “Se a liberdade de expressão for suprimida inclusive na América, tirania é tudo o que teremos pela frente”.

Todas as evidências mostram que a Apple está mais interessada no seu fluxo de receitas financeiras do que nos direitos humanos.

 

*Warner Todd Huston redige editoriais e notícias desde 2001, mas começou sua carreira jornalística no início da década de 1990, escrevendo artigos sobre a história dos Estados Unidos. Huston já participou de programas da Fox News, Fox Business Network, CNN e vários noticiosos locais de Chicago, para debater assuntos do dia. Além disso, é convidado regular de programas de rádio de costa a costa. Huston também é colaborador da Breitbart News desde 2009. Ele trabalha na região de Chicago, um lugar que qualifica como um “ambiente privilegiado” para notícias políticas.

 

 

Traduzido por Telma Regina Matheus, para Vida Destra, 03/12/2022.                                  Faça uma cotação e contrate meus trabalhos através do e-mail  mtelmaregina@gmail.com ou Twitter @TRMatheus

 

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Telma Regina Matheus Jornalista. Redatora, revisora, copydesk, ghost writer & tradutora. Sem falsa modéstia, conquistei grau de excelência no que faço. Meus valores e princípios são inegociáveis. Amplas, gerais e irrestritas têm que ser as nossas liberdades individuais, que incluem liberdade de expressão e fala. Todo relativismo é autoritarismo fantasiado de “boas intenções”. E de bem-intencionados, o inferno está cheio. Faça uma cotação e contrate meus trabalhos através do e-mail: mtelmaregina@gmail.com ou Twitter @TRMatheus