Entre aqueles que acompanham a nossa política, é comum o entendimento que, em relação a uma Comissão Parlamentar de Inquérito, sabe-se como ela começa, mas não se sabe como terminará. A população em geral tende a acreditar que todas elas terminarão em pizza, já que a maioria das CPIs terminaram sem produzir resultados práticos.
O país assiste, entre estarrecido e indignado, aos trabalhos da CPI da Covid, presidida por Omar Aziz e relatada por ninguém menos que Renan Calheiros. Só a citação dos nomes daqueles que a encabeçam, já serve de motivo para jogar no chão a credibilidade da comissão, que se tornou um verdadeiro circo midiático, com propósito pré definido: incriminar e responsabilizar o presidente Jair Bolsonaro por tudo o que envolve o enfrentamento da pandemia de covid-19.
As sessões de trabalho desta comissão fazem com que os seus espectadores fiquem com uma certeza e uma dúvida. A certeza é que sim, esta comissão do Senado Federal se tornou um circo, e a dúvida é quem são os palhaços: aqueles que ocupam o picadeiro político, as testemunhas ou nós, o povo, que paga por tudo isso?
Não sabemos como terminará esta CPI. Mas ouvir as tentativas de manipulação de Renan Calheiros e seus comparsas já produziu ao menos uma boa notícia: expandimos as nossas fronteiras! Afinal, segundo o senador Humberto Costa, agora o Brasil faz fronteira com o México.
Este é o nível das pessoas que escolhemos para ocupar os cargos de senadores! Que nas eleições do ano que vem saibamos escolher melhor os nossos representantes!
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Tem que ser mantido o painel com os principais Senadores que deverão ser retirados nas próximas eleições.
Além de prender aqueles que são notoriamente corruptos.