Muitas pessoas consideram a imprensa como sendo o quarto poder da nossa república. Esta crença vem da importância indevida que as narrativas ganharam nos dias atuais, principalmente aquelas criadas com o único propósito de manipular a opinião pública. Porém, este não é o papel da imprensa, que não deve se comportar como um “poder”. O compromisso da imprensa, e dos veículos de comunicação, é com a divulgação dos fatos, tal como ocorreram. Informar as pessoas, e ajudá-las a formar sua opinião sobre fatos relevantes, é uma grande responsabilidade.
A velha imprensa, inebriada com a credibilidade que possuía, e seduzida pelo poder, abriu mão de seus princípios éticos, e passou a empregar jornalistas que não estão mais comprometidos com a transmissão da verdade, mas que se comprometeram a construir narrativas que corroborem seus próprios pontos de vista, e que ajudem a consolidar entre as pessoas uma ideologia nefasta, que nenhum bem traz para a nossa sociedade, beneficiando apenas um grupo seleto de pessoas, em detrimento do restante do povo.
Ao invés de se ater aos fatos, os jornalistas de hoje se tornaram meros criadores de factoides, manipulando as pessoas e levando-as a dar valor a casos sem nenhuma importância. E quem ganha com isso? O establishment, que se fortalece a cada narrativa medíocre que é veiculada ao público com sucesso. É desta forma que impedem que fatos de interesse público se tornem conhecidos.
Nós da imprensa independente trabalhamos arduamente para ajudar as pessoas a desenvolverem o senso crítico necessário para identificar as mentiras, descartá-las, para assim chegarem à verdade dos fatos. Nosso papel não é o de dizer às pessoas no que devem acreditar. Nossa responsabilidade é fornecer subsídios intelectuais para que cada um dos nossos leitores cheguem às suas próprias conclusões.
Hoje, mais que nunca, devemos estar atentos e devemos ter discernimento para separar os fatos dos factoides. Este discernimento é fundamental para não sermos manipulados pelos falsos jornalistas, e para que possamos ter uma noção verdadeira da nossa realidade. Disso dependem a nossa liberdade, e o futuro da nossa nação.
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A “imprensa tradicional”, há muito, deixou de se importar com os fatos e se dedicou às narrativas – termo bonito para dizer mentiras – esquerdopatas.
Neste esclarecedor editorial do @Vida Destra s/ a Imprensa, fatos e factóides, preciso relembrar aos jornalistas da Imprensa Tradicional q o art. 4 do Cód. de Ética da FENAJ:O compromisso fundamental do jornalista é c/a verdade no relato dos fatos,razão pela qual ele deve pautar seu trabalho p/precisa apuração e p/sua correta divulgação.Caso não respeitem devem ser punidos pela Associação de Classe, a exemplo do médico p/CFM.