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A tragédia em Aparecida, capital nacional da Fé

MEDIDAS ADOTADAS POR JOÃO DÓRIA JR. ESTÃO MATANDO ATÉ OS MORADORES DA CIDADE DA PADROEIRA DO BRASIL

 

Hoje fiquei consternado ao assistir o Prefeito de Aparecida, Luiz Carlos Siqueira (PODEMOS), em lágrimas, fazer um clamor no programa Opinião no Ar, na RedeTV, para que os governos Estadual ou Federal doassem cestas-básicas para serem oferecidas à população — que está morrendo de fome — em um município considerado como a sede da fé católica e da esperança do povo brasileiro.

O gestor do município ingressou na Justiça contra o Decreto Estadual que inclui Aparecida na fase vermelho, embora o sistema de saúde esteja monitorado, não existindo uma viva alma usando respirador, fato ressaltado pelo prefeito, com a existência de 20 unidades disponíveis. Mas com este Decreto, até o Santuário Nacional não poderá realizar missas, numa cidade que vive em função da visita de peregrinos, e que devido às restrições impostas pela pandemia e pelo  decreto estadual, vive uma tragédia socioeconômica.

É sabido que este polo religioso perdeu 12 milhões de visitas de peregrinos com a pandemia, colapsando microempresários e os pequenos comerciantes, que vendiam pequenos artigos religiosos e alimentavam este mar de gente.

A receita do município entrou no vermelho, fazendo com que o grosso da população ingressasse na Dívida Ativa do Município com mais de 70% de desempregados, inclusive aumentando o número de casos de depressão e até suicídios.

Existem duas saídas: O ministro da Cidadania, João Roma, que já recebeu o prefeito, disponibilizar cestas-básicas, com a grande repercussão do programa nas mídias sociais, ou a população brasileira fazer uma Vakinha em prol da população que mantém o Santuário Nacional do povo brasileiro.

Não sei aonde vamos parar, se a Padroeira do Brasil não pode ser reverenciada pelos seus fiéis, a quem oraremos afinal, pedindo pelas nossas vidas?

Assista ao vídeo (completo) neste  link!    (A entrevista começa aos 54:20)

 

 

Luiz Antônio Santa Ritta, para Vida Destra, 17/03/2021.
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6 COMMENTS

  1. Os governadores, literalmente, decidiram colapsar o Brasil para culpar Bolsonaro por sua própria incompetência e mal versação de dinheiro público. Em tudo incentivado e coordenado pelo STF. Há um golpe de estado em desenvolvimento.

    • Só que a autorização foi dada aos Prefeitos também, situação que estão se rebelando contra os Governos Estaduais, mas estão com pires nas mãos e com as finanças destruídas e o povo sofrendo. O que me causa espécie é MP, Tribunal de Contas e Procuradoria, todos inertes. Só agora este último, indaga sobre os hospitais de campanha.

  2. Primeiro dedicar-se à campanha nacional de doações. Sempre ajudamos e e continuaremos ajudando. Segundo: ver com a PGM e anistiar todos os devedores. Depois ir a justiça contra o governo do Estado, colocando como testemunha o governo federal por má administração dos recursos enviados pra união. Quarto: ver com a Camara lei para evitar cortes em serviços essenciais no período com compensação a definir posteriormente. Acho que é um bom início.

    • Primeiro Ministério da Justiça e Advocacia Geral da União totalmente ausentes. Já MP, TCE e Procuradoria não atuam em defesa. Só este último, veio agora cobrar os hospitais de campanha. O Congresso está agora andando com a pauta, mas nunca irá contra uma decisão do STF. Se nem a Igreja ajuda, só podemos contar com o povo, não afetado pela pandemia.

    • Ontem na entrevista aos Pingos nos I, o Prefeito relatou que os empresários o procuraram porque estavam fechando os seus negócios. O comércio quebrou. A conta é única e exclusivamente responsabilidade do Governador de SP, que se arvorou na autonomia das Prefeituras. De Bolsonaro, com certeza, ele não culpado pela decisão do STF.

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Economista, advogado e bancário (aposentado)