Os brasileiros sofrem hoje as consequências de décadas de descaso e abandono do nosso sistema público de saúde. Apesar dos vultosos recursos do Orçamento da União, que são fixados pela nossa Constituição para as áreas da Saúde e da Educação, na prática estas áreas não recebem, nem de longe, os recursos de que precisam para o seu funcionamento básico. Não que falte dinheiro. Ele simplesmente não chega onde deveria. E quem sofre com isso é sempre a população mais pobre.
O cardiologista Marcelo Queiroga assumiu o cargo de ministro da Saúde, em substituição ao general Eduardo Pazuello, no momento em que a pandemia de covid-19 se mostra mais problemática, com o sistema público de saúde claramente sobrecarregado, e beirando o colapso em muitas cidades brasileiras.
Sem entrar no mérito se este era ou não o momento certo para tal substituição, o que consideramos importante agora é que o governo federal tome a frente do combate ao coronavírus, e passe a coordenar as ações a nível nacional. Governadores e prefeitos já mostraram que, na sua maioria, são incapazes de administrar a crise gerada pela pandemia, se tornando eles próprios um entrave para a adoção de medidas de combate mais efetivas, contribuindo para piorar a situação. A politização da pandemia é a principal responsável pelas mortes que estão ocorrendo, causadas pelo coronavírus, ao impedir que medidas sejam tomadas. A grande maioria dos gestores já demonstrou que a única arma de combate que conhecem é o lockdown, algo que já está cientificamente provado que é ineficaz para controlar a velocidade de transmissão do vírus.
Diante do iminente colapso do sistema hospitalar, é chegada a hora de deixar a politização de lado, e defender a liberdade dos médicos usarem todos os recursos disponíveis para tratar de forma precoce a covid-19, e evitar que a doença evolua a ponto do paciente necessitar de cuidados intensivos, que já não se pode garantir.
A pandemia já está aí há um ano, e hoje é no mínimo leviano dizer que não há comprovação científica da eficácia de certos medicamentos no tratamento precoce da covid-19. Vejam que ninguém está falando em tratamento PREVENTIVO, nem em medicamentos que CURAM. Estamos falando em tratar a doença o quanto antes, e evitar o seu agravamento, o que deveria ser o trabalho de todo médico realmente comprometido com a saúde e a vida das pessoas. A cada dia que passa, aumenta o número de pessoas que foram tratadas precocemente, de forma bem sucedida. E quanto à prevenção, temos várias vacinas já à disposição para uso emergencial.
Esperamos que o novo ministro da Saúde consiga realizar um bom trabalho na administração da crise sanitária que estamos enfrentando. Esperamos que alcance rapidamente a meta de vacinar um milhão de brasileiros por dia, contra a covid-19. E esperamos que a prometida reorganização do sistema público de saúde se concretize, beneficiando o povo que contribui com seus impostos para a sua existência e funcionamento.
Esperamos, ainda, que sejam devidamente investigadas todas as situações onde existam suspeitas de desvio, ou mau uso dos recursos públicos, e que todos os crimes cometidos contra a saúde pública e o Erário sejam investigados, e os responsáveis punidos com todo o rigor da lei.
Nós da revista Vida Destra damos as boas-vindas ao novo ministro da Saúde e expressamos o nosso desejo de sucesso. O sucesso de Marcelo Queiroga será desfrutado por todos os brasileiros.
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Enquanto o governo não abrir as torneiras da corrupção, continuarão a atacar qualquer ministro. O Governo precisa melhorar sua comunicação e focar na corrupção para desarmar as narrativas. Ótimo edital.
Negar tratamento sintomático e multimedicamentoso é genocídio certo. Estou no laboratório clínico desde 1977 e nunca presenciei tamanha maldade na orientação a pacientes para buscar atendimento somente na agonia da doença. Aprendi desde cedo que não tendo medicamento específico, trata-se sintomas para não agravar. Excelente estímulo para quem vai viver ataques da esquerdopatia.