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Após pandemia e crises, China perde mercado para Europa e EUA

Por Vinicius Mariano                                                                              @viniciussexto

 

Após a pandemia de Covid-19 e do escândalo da Evergrande, a China vem deixando de ser a favorita dos analistas e empresas gestoras do mercado financeiro, que estão recomendando investimentos nos Estados Unidos e na Europa. É o caso da Taler Gestão de Patrimônio, que tem dado preferência ao setor industrial americano, que deve se beneficiar dos investimentos em ativos fixos.

Além da indústria, segundo o gestor da Taler, Thiago Vitorello, também serão beneficiados os setores de energia, de materiais e de bancos americanos, que também estão na mira da gestora de patrimônio Azimut Brasil Wealth Management, cujo CEO, Wilson Barcellos, acredita que as instituições bancárias que investiram em tecnologia, como JP Morgan, vão se beneficiar.

Europa em evidência

Há o fato de que os EUA, apesar de ainda serem interessantes para investir, logo mais estarão atingindo o pico de crescimento econômico, o que tem feito os analistas olharem também para a Europa. Segundo Vitorello, os setores europeus que estão ligados à reabertura econômica e os setores mais cíclicos, como financeiro, óleo e gás, peças automotivas e materiais básicos, são os preferidos de lá.

Outra gestora que também está de olho na Europa é a Nexgen Capital. Daniel De Paula, sócio fundador da Nexgen, afirma que apesar da Europa crescer menos que os Estados Unidos e China, ela possui um crescimento mais duradouro e ainda possui espaço para novos empreendimentos.

China

Embora ainda seja um centro financeiro forte, a China vem desagradando investidores, primeiro com a pandemia de Covid-19, que se deu devido à leniência das autoridades chinesas, e segundo com o escândalo da Evergrande.

Para recuperar a confiança do investidor, a China precisará provar que há possibilidade de implementar políticas monetárias de caráter mais expansionista, já que o país está desacelerando, e mostrar que resolveu de vez a questão da crise da Evergrande, que ameaçou calote e gerou desconforto no mercado.

 

*Esta notícia pode ser atualizada a qualquer momento.

 

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