A nova zoeira instalada no futebol brasileiro é chamar o time do São Paulo de Trikas, mas o que isso tem de problema? Para os torcedores comuns nenhum problema, mas para os acéfalos de torcidas organizadas isso é o fim do mundo.
A semifinal entre São Paulo x Palmeiras, no dia 22/01/2022, foi um dia para ser esquecido pelo quase atentado à vida de um atleta do Palmeiras. Quase no fim da partida que ocorreu em Barueri/SP, um “torcedor” do São Paulo invadiu o campo para agredir um atleta do Palmeiras, e graças ao atacante Caio, que atua pelo São Paulo, uma tragédia não ocorreu, mas quem devemos culpar por isso?
Primeiro devemos culpar todas as torcidas organizadas do São Paulo por não poder separar a brincadeira que sempre houve no futebol com um ato terrorista, quem adentrou com a faca no campo jamais deve ser chamado de torcedor. Muitos dizem ser torcedor nutella ou torcedor raiz, mas sendo este tipo de torcedor raiz, eu prefiro ser chamado de nutella.
A segunda parte da culpa fica a cargo das torcidas organizadas em geral, que nada mais são que gangues em nome de um time. Por conta delas as famílias estão deixando de ir aos estádios e os pais não conseguem levar seus filhos para admirar uma partida de futebol em um ambiente que devia ser de diversão e não de brigas.
E por fim, a última parte da culpa fica a cargo da Policia Militar do Estado de São Paulo, por não ter feito os protocolos de segurança como a revista de quem adentrou no estádio. Como que uma pessoa entra com um faca e quase causa uma tragédia? O coronel da Polícia poderia se explicar e a Federação Paulista de futebol igualmente.
Mas o pior de tudo ainda está por vir, o time do São Paulo pode ficar fora das próximas cinco edições da Copa São Paulo de futebol Júnior por conta deste ato de um acéfalo. Quando dizemos que não é só futebol, não é pra equiparar a uma religião e sim pra comparar com todos os benefícios que o futebol leva para as cidades, com seus projetos para ajudar jovens.
Nunca será apenas futebol e jamais deve ser comparado à religião. Os torcedores que se dizem raiz e são das torcidas organizadas deveriam pensar duas vezes antes de irem a cada jogo tumultuar, em muitas vezes esse tipo de pessoa apenas atrapalha o espetáculo para um pai que quer levar seu filho pela primeira vez ao estádio.
Se aplicassem as leis para esse tipo de torcedor igual aplicaram em cânticos considerados “homofóbicos”, poderia ter uma redução de acéfalos nos estádios.
Lucas Barboza, para Vida Destra, 26/01/2022. Sigam-me no Twitter! Vamos conversar sobre o meu artigo! @BarbozaLucaas
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