O último dia 7 de abril, foi o Dia do Jornalista. Não se pode dizer que a data teve motivos para ser comemorada, pois o Jornalismo talvez seja uma das profissões mais desacreditadas atualmente, já que hoje poucos são os profissionais que honram a profissão, exercendo-a de maneira ética e imparcial, trabalhando para levar aos seus leitores os fatos tal qual ocorreram. É triste reconhecer que hoje a função de informar as pessoas perdeu o seu valor, e o que realmente importa para a maioria dos ditos jornalistas, é transmitir uma narrativa que afasta as pessoas da verdade. Muitos profissionais também valorizam mais as próprias opiniões, do que os fatos ocorridos.
O verdadeiro jornalista é aquele que narra e registra a História, no momento em que ela está acontecendo.
Ao mesmo tempo em que o jornalismo praticamente deixou de ser uma profissão, e se tornou um celeiro de ativistas, as notícias que deveriam ser transmitidas não são nada animadoras.
Temos testemunhado o esforço do Governo Federal para distribuir vacinas contra a covid-19 para todo o país, mas é gritante a diferença entre as vacinas produzidas e distribuídas, e o número de vacinas aplicadas na população. Há um claro e grave problema ocorrendo, e apesar dos problemas logísticos e da vastidão do nosso território, as evidências nos levam a concluir que há uma proposital má vontade dos governos locais, que parecem preferir que as pessoas continuem a morrer, do que tratá-las e vaciná-las, o que permitiria ao país retomar a vida normal. Mas a imprensa não mostra essa realidade, preferindo manter o seu foco nas ações do governo federal, ignorando propositalmente as ações (ou a falta delas) dos governos locais.
Se não fosse suficiente o ativismo jornalístico, que distorce as informações e leva o público a acreditar que o Governo Federal nada faz pelo povo, há ainda o ativismo judicial, principalmente aquele vindo do Supremo Tribunal Federal. Seus membros jogaram no lixo toda a segurança jurídica do país, ao tomarem decisões conflitantes entre si e que desrespeitam de forma escancarada o texto constitucional. Nenhum país pode ser bem sucedido e ter um sistema judicial justo, se os seus juízes valorizarem mais as próprias opiniões, que o texto da lei.
Nenhum país pode ser considerado sério, se a sua corte constitucional rasga diariamente a Constituição que deveria guardar. Nenhum país pode ser considerado sério, se os limites entre os Poderes constituídos não forem respeitados. Nenhum país pode ser considerado sério se as cortes de justiça não respeitarem o texto legal e não respeitarem os atos dos outros poderes, principalmente os atos que visam atender as pautas aprovadas pelo povo nas urnas.
O péssimo jornalismo, aliado à péssima atuação do Supremo Tribunal Federal, está destruindo o nosso país. A atuação ideológica dos ministros da corte está destruindo nossa segurança jurídica e jogando o país na incerteza. Ao permitir que nossos direitos fundamentais sejam atacados, estão permitindo que na prática, estejamos todos sob o jugo autoritário dos tiranetes travestidos de governadores e prefeitos.
Já ficou claro que o objetivo maior dessas pessoas é implantar um projeto de poder, que visa afastar a Direita e os conservadores do governo, e ocupar todos os espaços, permitindo a eles destruir de vez os nossos valores, a nossa fé, a nossa história e a nossa sociedade.
Quanto maiores forem as aberrações cometidas pelos falsos jornalistas e pelos ativistas do judiciário, maior será o tom que adotaremos! Não permitiremos que esses tiranetes continuem a agir impunemente, e sempre faremos o que estiver ao nosso alcance para denunciá-los e combatê-los!
Cabe à mídia independente o papel de ser a guardiã da nossa Democracia, da nossa liberdade de Expressão e de todos os demais direitos fundamentais garantidos pela Constituição. Cabe aos profissionais da mídia independente resgatar o verdadeiro jornalismo, contribuindo assim para que a população seja informada e instruída, e com isso, para que os planos que querem acabar com a nossa liberdade sejam frustrados.
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Hoje, marcha pela família em todo o Brasil, vamos participar! Aqui em Niterói, encontro em frente da reitoria da UFF, em Icaraí, as 9 :30h
Excelente editorial. Mostra o risco que a Nação está correndo. Parabéns.