Perceba uma coisa: a esquerda sempre tem a solução miraculosa para um problema. Ainda que essa solução seja baseada em fatos improváveis ou fatos que definitivamente foram provados por A + B que não funcionam. Exemplo: qual é a solução da esquerda para o déficit da previdência social? Ações idiotas, como auditoria cidadã da dívida, taxação de grandes fortunas, cobrança da dívida previdenciária das empresas, etc. A auditoria cidadã da dívida é uma piada no meio dos economistas sérios (talvez por isso que somente os “economistas“ de partidos como PSOL a defendam), porque se baseia em pilares falaciosos, como o qual “impostos são usados para pagar a dívida”, coisa que não acontece mais faz muito tempo, porque hoje, para pagar parte da dívida, o governo emite um novo título de dívida, isto é, paga uma parte da dívida com um ente pegando dinheiro emprestado com outro ente via tesouro direto, o que vira uma bola de neve no longo prazo, a qual o ministro Paulo Guedes disse que amenizará com o dinheiro das privatizações, uma vez que a dívida pública nunca é 100% paga, mas sim controlada, pelo fato dela servir como um mecanismo para o governo controlar suas finanças. A ladainha de que “metade do orçamento de impostos é usada para pagar os juros da dívida” foi repetida à exaustão por Ciro Gomes, o mestre da retórica barata, durante as eleições, fazendo com que até economistas heterodoxos, como Laura Carvalho, contestasse tal afirmação, o que não foi suficiente para alertar a massa de manobra canhota, portadora de cabresto ideológico. A taxação das grandes fortunas é outra coisa que só faz sentido na cabeça de esquerdistas que têm fetiche com o estado controlando suas vidas. Se um milionário tem sua fortuna taxada, ele dará um jeito de repassar esse valor. Se a taxação for aprovada, ou ele vai demitir funcionários, gerando desemprego, ou vai cortar os investimentos que têm no Brasil e ir para outro país que o taxe menos, ou vai jogar esse valor dos impostos em seus produtos que são vendidos no mercado, o que elevará o preço deles e prejudicará os mais pobres. Todas essas ações comprovam que Fréderic Bastiat, economista austríaco, estava certo quando disse que “no final, são os mais pobres que pagarão os impostos”. A cobrança da dívida previdenciária de empresas então nem se fala. O total do débito é de aproximadamente 430 bilhões de reais e o rombo da previdência foi para 268 bilhões em 2018, com tendência para aumentar em 2019. Esse dinheiro, no entanto, seria o suficiente para pagar o déficit por dois anos, certo? Errado. Os maiores devedores da previdência, como VARIG, VASP e TransBrasil são empresas falidas. Se são empresas falidas, significa que não irão pagar jamais o valor devido, pois não têm dinheiro e nem existem mais. Há também uma batalha judicial entre as empresas como Itaú e Receita Federal: o banco, segundo a Receita, deve 900 mil à previdência, mas os fatos geradores desses 900 mil não são verbas tributáveis, porque são os auxílios que o banco paga para os funcionários, como vale refeição, auxílio creche, participação em lucros, etc, mas a Receita insiste em dizer que essas verbas são passíveis de tributação, mesmo não sendo, de acordo com a lei 8212.
Mas, voltando ao assunto do artigo, o que você, leitor, deve entender é o nível do vigarismo da esquerda e como combate-lo, e o vigarista de esquerda que aqui será citado não é aquele moleque de 20 anos, idiota útil de movimentos de universidades federais, mas sim o professor desse moleque, o político que o manipula e o escritor que o leva a acreditar nessas falácias sem questionar, pois o referido escritor, tal como o professor, está supostamente eivado de “autoridade científica”, o que, ao contrário do que as pessoas pensam, não é nada significativo, muito pelo contrário, usar “autoridade científica” para justificar um argumento nada mais é do que explorar a boa fé das pessoas, mas por quê? Simplesmente porque a ciência não é absoluta e vive da auto correção, o que significa que o que um cientista diz hoje ele pode desdizer amanhã, caso tenha provas de que sua própria teoria estiver errada. Logo, nota se que o conhecimento deve ser eivado de autoridade intelectual, apenas, passou disso, é puro charlatanismo e tentativa barata de te transformar em um militonto.
A esquerda sempre tem soluções mirabolantes para os problemas do mundo, como dito acima, mas será que sua aplicação, sempre eivada de “autoridade científica”, tem tido algum bom resultado nas ações que tentaram implementar não só no Brasil, mas no mundo todo? Vejamos alguns dos exemplos de políticas esquerdistas que iam em direção a um objetivo, mas acabaram atingindo outro.
1 – Em meados de 1973, nos Estados Unidos, começou o grande julgamento na Suprema Corte norte americana conhecido como Roe vs. Wade, o qual legalizou o aborto naquele país. O julgamento mobilizou a esquerda mundial que gritava aos quatro cantos do mundo que ao legalizar o aborto, os números iriam diminuir e para isso, usaram de todo um aparato de desonestidade e mentira, desde Jane Roe, que admitiu mais tarde ter inventado que foi estuprada, até o Dr. Bernard Nathsson, que admitiu que inventou todas as estatísticas em seu livro “América que aborta”, escrito anos mais tarde, após ele ter se tornado um ativista anti aborto e pró vida. O aborto foi legalizado e o que houve no primeiro ano após a decisão da suprema corte? Os números aumentaram de 100 mil para 1 milhão e não pararam de crescer, sendo que hoje estima-se que mais de 30 milhões de abortos foram realizados nos EUA desde a decisão. Mas o mais importante: a esquerda reconheceu que estava errada nos números? Não, não reconheceu, muito pelo contrário, celebrou e continua celebrando os milhões de abortos que ocorrem como “ação afirmativa da mulher para com seu corpo”. O mesmo aconteceu na África do Sul, na Inglaterra e, recentemente, no Uruguai e em todos os outros países em que o aborto foi legalizado: ao invés de diminuírem os casos, criou-se, obviamente, uma grande e poderosa indústria de morte.
2 – No Brasil, em 2003, a esquerda inteira se mobilizou para a aprovação do estatuto do desarmamento, política a qual prometia acabar com as mortes violentas por armas de fogo no país. O estatuto foi aprovado, com a benção de Lula, Renan Calheiros e demais criminosos de esquerda, mas o número de mortes por armas de fogo praticamente dobrou de 2003, em que era de aproximadamente 36.000, até agora, em que é mais de 60 mil. A esquerda reconhece que errou e pensa em algum momento em revogar a política desarmamentista para que as pessoas possam proteger suas vidas tendo armas e fazendo o uso defensivo delas? Não, muito pelo contrário, quanto mais o desarmamento fracassa, mais a esquerda o quer (enquanto, é claro, andam com seguranças armados até os dentes) e vão além: como têm desprezo máximo pela vida de inocentes e fetiches para com criminosos, a esquerda considera os bandidos que matam como “vítimas da sociedade fascista e opressora”. As únicas vítimas da sociedade somos nós, nunca eles, que estamos à merce de suas políticas anti humanas e bandidólatras.
3 – Também nos EUA, em meados de 1970, foi proposta, nas escolas, como meio infalível de acabar com a proliferação de gravidez precoce e os casos de sífilis entre os adolescentes, a educação sexual, mesmo com o contra argumento de que quanto mais os adolescentes ouvissem falar de sexo, mais eles iriam querer fazer. A medida foi implementada nas escolas o que se viu em 15 anos de educação sexual? As DSTs aumentaram em 350% e os casos de gravidez foram de 68 mil para 96 mil entre os estudantes. Não é preciso dizer que a esquerda não reconheceu o erro.
4 – Outro exemplo recente foi o que aconteceu em São Francisco, EUA, com a legalização das drogas. A promessa dos democratas era a de que com a legalização, o consumo diminuiria, as mortes diminuiriam e um paraíso seria instaurado na Terra. O que houve após a legalização das drogas? A cidade virou uma nojeira, cheia de mendigos que usam drogas, cagam nas calçadas (fizeram até um aplicativo chamado “snapcrap” para ver em qual ponto a cidade está mais “cagada”, literalmente) e jogam as seringas nas ruas, fazendo dela um lixão humano. A esquerda admite que deu errado a legalização? Nem pensar, querem fazer isso no país inteiro.
5 – No Brasil, esquerdistas do norte ao sul, do militonto ao vigarista, durante o período eleitoral, fizeram da vida de Jair Bolsonaro um verdadeiro inferno. A acusação era a de que caso Bolsonaro fosse eleito, haveria ditadura militar (porque faz todo sentido você querer implementar uma ditadura e, para isso, participar de um processo democrático, como as eleições), perseguição contra negros, mulheres, homossexuais e toda aquela ladainha que estamos cansados de ouvir. Bolsonaro foi eleito, não teve ditadura, nem perseguição, muito pelo contrário, viu-se, após a facilitação da aquisição de armas, uma redução de 25% do número de homicídios em relação aos anos anteriores, mas esquerdistas sequer pensaram em pedir desculpas e agora passaram a atacar a reforma da previdência, afirmando que ninguém mais vai se aposentar se ela for aprovada, que isso ela traz de volta a escravidão, etc (só com isso já dá para saber o que vai acontecer caso a reforma da previdência passe). A verdade, no entanto, é outra: a reforma da previdência, se for aprovada do jeito que está, sem tirar nenhum ponto, fará a alegria de empresários e investidores, o que pode nos trazer um novo milagre econômico, o qual daria um duro golpe no desemprego e, somada com outras políticas que o presidente tem tomado, como privatizações e desburocratizações para empresas, fará de Bolsonaro o candidato invencível em 2022. A equipe econômica sabe disso, Jair sabe disso, mas a esquerda também sabe, e, por este motivo, farão “até pacto com o diabo”, como disse Dilma Rousseff, para impedir o presidente.
6 – Eis agora a vigarice mais perversa de todas as ações da esquerda, a chamada “estratégia Cloward & Piven”, nome de dois discípulos do revolucionário Saul Alinsky: Richard Cloward e Frances Fox Piven. Felizmente, ela não chegou a ser de fato implementada, porque se tivesse, o mundo todo estaria pagando o preço até hoje, pois, segundo os próprios autores, o objetivo dessa estratégia era causar uma crise política, a qual poderia levar a uma legislação que garantiria renda anual para todos e acabaria com a pobreza. Totalmente desconectados de como funciona uma política econômica, a estratégia Cloward-Piven não explicava de onde viria o dinheiro que garantiria a tal renda universal, mas detalhava muito bem os meios de produzir essa crise: consistia em recrutar um grande número de pessoas para exigirem da previdência social todos os benefícios que supostamente tinham direito, mesmo que não fossem precisar deles. Como nenhum sistema de previdência no mundo tem dinheiro para pagar benefícios para todos os contribuintes ao mesmo tempo, isso faria com que a previdência quebrasse, provocando a maior intervenção do estado na economia, fazendo com que o país se tornasse socialista, ou pelo menos tentasse. Circula na internet um rumor de que Barack Obama tentou uma vez, com um grupo de revolucionários, implementar essa política, mas não foi verificado se é verdade ou não.
Como se pode ver, a esquerda é uma espécie de Mick Jagger da política: tudo que falam, acontece o contrário. A mente dessas pessoas, segundo Olavo de Carvalho, opera sempre com dois objetivos, um declarado e o outro provisório (já que o declarado, como pudemos ver, é como o socialismo: SEMPRE fracassa). O primeiro é a solução para um problema ou crise, o segundo é o que realmente vai acontecer, como demonstrado nos exemplos acima.
Agora, a esquerda resolveu atacar o novo estudo do ministro da educação, o inteligentíssimo Abraham Weintraub, em aumentar os investimentos em cursos úteis, como engenharia e medicina, e descentralizar os cursos de filosofia e sociologia em universidades federais, pulverizando essas matérias em outros cursos, porque segundo a esquerda, essa política persegue o “”raciocínio crítico””, com muitas aspas mesmo, já que esse tal raciocínio nada mais é que lacração, depredação e pichação do patrimônio público e militância política de esquerda nesses cursos, que formam bacharéis sem a menor capacidade de discorrer um argumento decente a não ser frases de efeito, como “a culpa é do capitalismo”, “Lula livre”, “esse não é o seu lugar de fala”, etc, como pode se ver em qualquer universidade pública. No mais, todos os grandes filósofos não cursaram filosofia, pelo contrário, essa era uma área auxiliar em seus estudos e como exemplo podemos lembrar que Platão e Leibniz eram matemáticos, Aristóteles era físico e Heráclides era astrônomo. A única coisa que podemos esperar dessa política de Bolsonaro e Abraham Weintraub é mais médicos e engenheiros e menos “pensadores lacradores” com suas teses, como “a psicologia por trás das pegações nos banheiros da estação da Sé”, o que não fará muita falta.