Vida Destra

Informação é Poder!

Artigos Traduzidos

Delação: FBI alertou ‘pessoas muito próximas’ a Joe e Hunter antes do ‘dia de ação’ da equipe de Investigação da Receita Federal

rezados leitores:

Seguimos com o nosso compromisso de trazer até vocês, todos os sábados, artigos sobre temas relevantes publicados pela imprensa internacional e traduzidos pela nossa colaboradora, a jornalista e tradutora profissional Telma Regina Matheus. Apreciem!

 

Delação: FBI alertou ‘pessoas muito próximas’ a Joe e Hunter antes do ‘dia de ação’ da equipe de Investigação da Receita Federal

 

 

Fonte: The Federalist

Título Original: Whistleblower: FBI Tipped Off ‘People Very Close’ To Joe And Hunter Before IRS Investigative Team’s ‘Day Of Action’

Link para o artigo original: aqui!

Publicado: 22 de junho de 2023

 

Autora: Evita Duffy-Alfonso*

 

Wolf disse à equipe para não fazer perguntas aos entrevistados sobre o pai de Hunter ou ‘the big guy’ [o grandão].

Na noite que antecedeu o início da investigação criminal do Internal Revenue Service (IRS) [Receita Federal] sobre os crimes fiscais de Hunter Biden – em que a equipe planejava realizar entrevistas importantes e solicitar o consentimento de Hunter para uma busca em sua casa –, a sede do FBI supostamente alertou “pessoas muito próximas ao presidente Biden e a Hunter Biden”, frustrando a investigação. É o que afirma o depoimento de um delator ao House Ways e Means Committee [comitê da Câmara dos Deputados americana], divulgado na quinta-feira.

Em janeiro de 2020, Gary Shapley – agente especial de supervisão criminal do IRS e [agora] delator – e sua equipe de agentes começaram a investigar Hunter Biden por evasão fiscal, depois que material incriminador foi encontrado no infame laptop de Hunter.  “Estou afirmando, com provas, que o DOJ* garantiu tratamento preferencial, atrasou a investigação, não fez nada para evitar conflitos de interesse óbvios nessa investigação”, disse Shapley ao comitê.

[*DOJ ou Department of Justice – Departamento de Justiça]

Um dos exemplos de “tratamento preferencial” ocorreu antes do “dia de ação” de Shapley e sua equipe, quando eles, após quase um ano de investigações, deveriam conduzir 12 entrevistas importantes em todo o condado e solicitar uma “busca consentida na residência de Hunter Biden”. O DOJ já negara à equipe do IRS um mandado de busca e apreensão, apesar da “causa provável”, de modo que os investigadores tinham grandes expectativas quanto às entrevistas e a uma possível busca consentida.

Em 3 de dezembro, cinco dias antes do “dia de ação” planejado pela equipe, eles se reuniram por 12 horas com o Procurador dos Estados Unidos de Delaware, David Weiss, e com a Procuradora-assistente dos Estados Unidos, Lesley Wolf. Durante a reunião, Wolf disse à equipe que as entrevistas não deveriam incluir perguntas sobre o pai de Hunter nem referências a “the big guy”. Supostamente, Wolf afirmou que não havia “nenhuma criminalidade específica para essa linha de questionamento”.

Na [mesma] reunião, a equipe elaborou “um plano para que o agente especial do FBI de Los Angeles, [então] no comando, entrasse em contato, às 8 horas da manhã do dia 8 de dezembro, com o agente especial do Serviço Secreto de Los Angeles, [então] no comando [do esquema de segurança de Hunter], e o informasse de que iríamos à residência para solicitar uma entrevista com Hunter Biden e que isso fazia parte de uma investigação oficial”.

Na noite anterior à investigação, porém, Shapley foi avisado de que “a sede do FBI notificara o quartel-general do Serviço Secreto e a equipe de transição” sobre o dia da ação. “Essencialmente, isso alertou um grupo de pessoas muito próximas ao presidente Biden e a Hunter Biden, proporcionando a esse grupo a oportunidade de obstruir a abordagem às testemunhas”, disse Shapley.

Após a interferência do FBI, os agentes foram informados de que “os protegidos do Serviço Secreto” receberiam os números de telefone de Shapley e do agente especial de supervisão do FBI, Joe Gordon, e “os sujeitos” ligariam para os agentes se quisessem falar com eles.

“O SSA* Gordon e eu ficamos no carro, do lado de fora da residência de Hunter Biden na Califórnia, à espera de algum telefonema”, contou Shapley. “Não foi surpresa quando o SSA Gordon recebeu uma ligação de seu ASAC*, Alfred Watson, que nos comunicou que Hunter entraria em contato conosco por meio de seus advogados”.

[*SSA ou Supervisory Special Agent corresponde a um agente especial de supervisão. ASAC ou Assistant Special Agent in Charge corresponde a um agente especial assistente que, na hierarquia do FBI, equivale a um supervisor do segundo escalão.]

Mais tarde naquela manhã, os agentes receberam uma ligação dos advogados de Hunter, “os quais disseram que ele [Hunter] aceitaria o pedido de documentos, mas que não poderíamos falar com seu cliente. A notícia pública de nossa investigação chegou à imprensa no dia seguinte”.

“Não tenho como saber com certeza se o prévio aviso do FBI foi ou não um fator relevante, porém, das 12 entrevistas que esperávamos realizar no nosso dia de ação, conseguimos apenas uma entrevista substancial”, afirmou Shapley. “Foi com Rob Walker, em Arkansas, e foi exatamente o tipo de entrevista que esperávamos [com os demais], se o FBI não tivesse alertado o Serviço Secreto e a equipe de transição”, prosseguiu. Walker é um associado de Biden que supostamente usou sua LLC* para canalizar dinheiro dos chineses para os membros da família Biden.

[*LLC ou Limited Liability Company é uma modalidade de empresa nos Estados Unidos. Por ser de responsabilidade limitada, nos casos de dívidas ou processos judiciais contra a empresa, o patrimônio pessoal dos proprietários fica protegido.]

De acordo com Shapley, a investigação sobre Hunter sequer foi autorizada a começar, “devido à eleição que se aproximava”, e “o Procurador-geral Adjunto Donoghue emitiu uma ordem para cessar e suspender todas as atividades investigativas ostensivas”. Mesmo quando a equipe do IRS recebeu permissão para investigar, os altos escalões do DOJ fizeram obstruções em cada etapa do trabalho. “Fossem quais fossem as motivações, em cada etapa, tomavam-se decisões que tinham o efeito de beneficiar o sujeito da investigação”, disse Shapley.

O depoimento de Shapley revela que o DOJ não só interferiu na eleição de 2020, quando incentivou as Big Techs a censurar a história do laptop de Hunter Biden, sabidamente legítima, mas também interferiu ao frustrar investigações, impedir os agentes de fazer qualquer pergunta sobre “o grandão” (“the big guy”) e blindar os Bidens das consequências de suas atividades criminais.

 

*Evita Duffy-Alfonso é redatora do Federalist e cofundadora do Chicago Thinker. Ela ama o meio-oeste, os esportes de lenhador, a escrita e sua família.

 

 

Traduzido por Telma Regina Matheus, para Vida Destra, 24/06/2023.                          Faça uma cotação e contrate meus trabalhos através do e-mail  mtelmaregina@gmail.com ou Twitter @TRMatheus

 

Receba de forma ágil todo o nosso conteúdo através do nosso canal no Telegram!

 

As informações e opiniões expressas neste artigo são de responsabilidade de seu(s) respectivo(s) autor(es), e não expressam necessariamente a opinião do Vida Destra. Para entrar em contato, envie um e-mail ao contato@vidadestra.org
Subscribe
Notify of
guest

0 Comentários
mais antigos
mais novos mais votados
Inline Feedbacks
View all comments
Telma Regina Matheus Jornalista. Redatora, revisora, copydesk, ghost writer & tradutora. Sem falsa modéstia, conquistei grau de excelência no que faço. Meus valores e princípios são inegociáveis. Amplas, gerais e irrestritas têm que ser as nossas liberdades individuais, que incluem liberdade de expressão e fala. Todo relativismo é autoritarismo fantasiado de “boas intenções”. E de bem-intencionados, o inferno está cheio. Faça uma cotação e contrate meus trabalhos através do e-mail: mtelmaregina@gmail.com ou Twitter @TRMatheus