Democratas não querem que você saiba quanto combustível fóssil é necessário para abastecer carros elétricos
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Democratas não querem que você saiba quanto combustível fóssil é necessário para abastecer carros elétricos
Fonte: The Federalist
Título original: Democrats Don’t Want You To Know How Much Fossil Fuel It Takes To Power Electric Cars
Link para a matéria original: aqui.
Publicado em 16 de março de 2022
Autor: Alasdaire Fleitas
Em meio a gastos federais inflacionários, restrições na produção doméstica de petróleo e o atual conflito Rússia-Ucrânia, milhões de americanos sofrem, na bomba de combustível, as consequências da disfuncionalidade da administração Biden.
Em vez de investir na energia americana, os Democratas sufocam ativamente o setor energético americano e, depois, dizem aos americanos para gastar suas economias em carros elétricos caríssimos para, assim, resolver seus problemas. A esquerda, porém, não está sendo honesta quanto aos custos ambientais e financeiros desses modernosos veículos elétricos.
Na última quinta-feira, o Republicano Thomas Massie, do Kentucky, foi ao Twitter para lembrar os americanos de que esses carros não são tão ecologicamente corretos como os Democratas insistem em afirmar.
Para avançar sua pauta climática e bloquear a revolta com o aumento do preço dos combustíveis, os Democratas estão dizendo aos americanos que dirigir carros elétricos é para o bem maior do meio ambiente – embora saibam perfeitamente que os postos de recarga desses carros não estão livres de combustível fóssil.
Na realidade, relatou-se que um dos postos Supercharger da Tesla obtém 13% de sua energia do gás natural e 27% do carvão. As centrais elétricas queimam carvão para gerar a eletricidade que abastece os carros elétricos, e produzem emissões de combustível fóssil mais altas do que a esquerda gostaria de admitir.
Embora esses veículos sejam falsamente propagandeados, muitos do que investem em tais carros caríssimos podem evitar os atuais preços exorbitantes do combustível. Contudo, a crescente confiança dos americanos em carros elétricos, e nas baterias que eles demandam, aumentará a nossa dependência de países como a China para suprimento de materiais.
“Empresas chinesas, particularmente a CATL, garantiram um vasto suprimento das matérias-primas que vão dentro das baterias”, relatou o New York Times, em dezembro. “Em Washington, essa dominância gerou temores de que Detroit poderia, algum dia, ficar obsoleta, e que Pequim poderia controlar o setor automotivo americano no século 21 – assim como as nações produtoras de petróleo puderam ocasionalmente fazê-lo no século 20”.
Com o aumento do uso de carros elétricos, os Estados Unidos demandarão mais baterias de lítio e dependerão ainda mais da China para manter nosso suprimento. A atual crise energética poderia ser uma oportunidade para a América aumentar nossa independência de energia, mas a atual administração se recusa a aproveitar a oportunidade.
Como relatou Tristan Justice, do Federalist, em agosto, o plano de veículo elétrico de Biden “é uma grande vitória para Pequim”. Apesar de nossa capacidade para nos tornarmos independentes e lucrarmos com uma produção energética americana, Biden não tem nenhum plano para exceder a produção em massa de energia da China, mesmo que a China continue a passar por cima dos rígidos padrões “verdes” que restringem nossos próprios produtores.
Enquanto os Estados Unidos continuarem a terceirizar produção e empregos para a China, serão os trabalhadores americanos que sofrerão as consequências econômicas de nossa dependência energética.
*Alasdaire Fleitas é estagiária no Federalist e estudante do Trinity College, em Hartford, Connecticut, onde ela estuda psicologia e religião.
Traduzido por Telma Regina Matheus, para Vida Destra, 26/03/2022. Faça uma cotação e contrate meus trabalhos através do e-mail mtelmaregina@gmail.com ou Twitter @TRMatheus
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