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Doze homens condenados por crimes violentos e crimes sexuais são transferidos para prisões femininas após se identificarem como mulheres

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Doze homens condenados por crimes violentos e crimes sexuais são transferidos para prisões femininas após se identificarem como mulheres

 

 

Fonte: The Western Journal

Título Original: 12 Biological Males Convicted of Violent Crimes, Sex Crimes Transferred to Women’s Prisons After Identifying as Women

Link para a matéria original: aqui!

Publicado em 3 de novembro de 2021

 

Autor: Kipp Jones

 

Doze prisioneiros violentos que, na Escócia, se identificaram como transgênero foram realocados para prisões femininas nos últimos 18 meses, de acordo com inspeção realizada por agentes penitenciários do Reino Unido.

O [jornal] The Times, de Londres, divulgou que, como resposta a uma solicitação oficial de informação ao Serviço Prisional Escocês [SPS, na sigla em inglês], a agência admitiu ter realmente transferido homens condenados por crimes violentos – incluindo crimes sexuais – para instalações femininas. Não fosse essa notícia suficientemente chocante, 11 dos 12 homens transferidos para instalações femininas ainda não tinham se submetido aos procedimentos de “transição”.

Eles simplesmente se identificaram como o sexo oposto e foram autorizados a dormir com mulheres fisiologicamente menores e fisicamente mais frágeis.

Felizmente, a revelação – feita pelos que se opõem ao Estado forçar mulheres a compartilhar acomodações com homens condenados e perigosos – poderá levar a algumas reformas. É o que espera a Dra. Kate Coleman, diretora de um grupo chamado Keep Prison Single Sex [N.T.: significando manter prisões separadas para mulheres e para homens].

“A evidência indica claramente que, quando prisioneiros do sexo masculino, não importando como se identifiquem, são mantidos em prisões femininas, as prisioneiras são impactadas negativamente”, disse Coleman ao Times. “Confio que o SPS levará o fato em consideração”.

O experimento do SPS com o alojamento de homens transgênero em prisões femininas começou em 2014.

Uma ex-diretora da prisão feminina Cornton Vale, em Sterling, contou ao Times que os agentes penitenciários entendem o que está em causa para as mulheres que estão confinadas em instalações como a que ela supervisionou.

“Na minha experiência, é sempre problemática a convivência de mulheres trans [N.T.: homens que se identificam como mulheres] com as prisioneiras, e é preciso pensar além do óbvio que reside na ameaça física ou sexual – o que, às vezes, é um problema. [É preciso considerar] que homens aprisionados entre mulheres vulneráveis causam sofrimento e consternação”, disse Rhona Hotchkiss.

O SPS foi menos transparente ao falar sobre as especificidades inerentes à quantidade de homens que, atualmente, são um fator adicional de estresse para as mulheres condenadas em cumprimento de pena, na Escócia.

“Todos os casos são tratados individualmente e os riscos são avaliados por uma equipe multidisciplinar em casos transgênero, com base na política de transgênero”, afirmou o porta-voz. “Todas as decisões sobre a alocação de prisioneiros transgênero são tomadas somente depois de uma avaliação individual de risco. Esse processo considera os riscos que os indivíduos representam para si mesmos e para outros”.

O representante do sistema prisional forneceu uma declaração vaga sobre quais riscos são levados em consideração antes de permitir que homens compartilhem acomodações com mulheres.

“Levamos muito a sério nosso dever de cuidar de todos os que estão sob nossa custódia. Também fazemos avaliações regulares nas prisões, incluindo foco na experiência e nas necessidades das pessoas sob nossos cuidados – esta é uma parte importante da base comprobatória do SPS para fins da política [de transgênero]”, concluiu o representante do SPS.

Esse [mesmo] representante não revelou se ocorreram incidentes desde o momento em que se deu aos homens a opção de cumprirem pena com mulheres.

As mulheres tendem a ser as vítimas sempre que o movimento “transgênero” conquista mais “direitos”. Apesar de condenadas pelos crimes cometidos, as mulheres, mesmo na prisão, têm direito à proteção contra violência ou agressão sexual de homens que ou estão confusos, ou estão tirando vantagem das brechas oferecidas por uma cultura que perdeu o rumo.

As mulheres, assim como os homens, precisam enfrentar os perigos à saúde física e mental, quando são aprisionadas, caso queiram se reintegrar à sociedade. Elas não merecem o estresse adicional de estar rodeadas por homens potencialmente agressivos.

Ao cumprirem suas sentenças, elas merecem a dignidade de poder sair livres, e a elas é devida a máxima proteção possível dos agentes penitenciários. Talvez a luz lançada nessa questão, pelos que advogam o bom senso, force o SPS e o governo escocês a se curvarem ao bom senso.

Os homens, especialmente os condenados por crimes sexuais, não têm lugar em prisões femininas. Em vez de autorizá-los a se comportarem, potencialmente, como tubarões em lagoas, os agentes penitenciários precisam garantir que essas pessoas permaneçam em prisões masculinas, que são os locais a que pertencem.

 

 

Traduzido por Telma Regina Matheus, para Vida Destra, 06/11/2021.                                  Faça uma cotação e contrate meus trabalhos através do e-mail  mtelmaregina@gmail.com ou Twitter @TRMatheus

 

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Telma Regina Matheus Jornalista. Redatora, revisora, copydesk, ghost writer & tradutora. Sem falsa modéstia, conquistei grau de excelência no que faço. Meus valores e princípios são inegociáveis. Amplas, gerais e irrestritas têm que ser as nossas liberdades individuais, que incluem liberdade de expressão e fala. Todo relativismo é autoritarismo fantasiado de “boas intenções”. E de bem-intencionados, o inferno está cheio. Faça uma cotação e contrate meus trabalhos através do e-mail: mtelmaregina@gmail.com ou Twitter @TRMatheus