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É tarde demais para os ‘especialistas’ admitirem que a ciência é ‘cinza’ – Vírus de Wuhan –

Fonte: The Federalist

Título Original: It’s Far Too Late For ‘The Experts’ To Admit That Science Is ‘Gray’

Link para a matéria original: aqui!

Publicado em 7 de março de 2022

Autor: Eddie Scarry

Tudo o que os Democratas e “especialistas” erraram e mentiram sobre a Covid, nos últimos dois anos, não é culpa deles. É culpa sua!

Esta é a única conclusão a ser extraída das chocantemente inocentes declarações feitas, na semana passada, por Rochelle Walensky, a responsável pelos Centros de Prevenção e Controle de Doenças (CDC), do Presidente Biden. “Como vocês sabem, eu disse, por várias vezes, que ‘íamos lidar com a ciência; a ciência seria a base de tudo o que fizéssemos’. E isso é uma verdade absoluta”, disse ela. “Creio que o público entendeu que ‘a ciência é infalível, a ciência é preto no branco, a ciência é imediata e nos dá respostas, e tomamos nossas decisões com base nessas respostas’. A verdade, porém, é que a ciência é cinza e nem sempre é imediata”.

Em outras palavras, a certeza com a qual Walensky, Anthony Fauci e sua mídia adorada falavam não devia ter sido interpretada pelo “público” como total confiança. Que estupidez a nossa por termos pensado diferente.

Walensky continuou dizendo que, “às vezes, a demora é de meses e anos para realmente descobrir a resposta, mas, como vocês sabem, é preciso tomar decisões durante a pandemia antes de ter essa resposta”.

Com certeza, os slogans detestáveis – “Siga a ciência” e “Ouça os especialistas” –, popularizados pelos Democratas, nunca foram uma sugestão ou um apelo para que todos pesquisassem informações sobre o coronavírus, à medida que ficavam disponíveis em tempo real. Eram comandos para que fizéssemos como eles determinavam*.

[*Sujeitos a alterações a qualquer momento — e não reclame quando isso acontecer!]

Até bem recentemente, “A Ciência” era um conceito robusto, objetivo, que estava acima de reprovações e divergências. Não havia debate sobre os ditames enviados pelo próprio Deus, Dr. Fauci.

Se ele dissesse para não se preocupar com máscaras, era porque A Ciência o respaldava. Se ele dissesse que máscaras eram indispensáveis, era porque A Ciência o apoiava. Se ele dissesse que imunidade de rebanho da Covid poderia ser atingida quando 60 a 70% do público tivesse anticorpos, era porque A Ciência o reiterava. Quando esse número mudou para 75%, depois 80%, e então 85%, chegando mesmo a 90%, era porque A Ciência o ratificava. (Brincadeirinha! Fauci admitiu que estava manipulando o povo americano e confessou: “Na verdade, não sabemos qual é o número real.”)

Na implementação inicial das vacinas contra a Covid, os “especialistas” disseram que todas as três [opções] que estavam em produção tinham perto de 100% de eficácia no bloqueio da infecção e transmissão do vírus. Se você duvidasse d’A Ciência, estaria colocando em risco a vida de outras pessoas.

Aí, A Ciência supostamente mudou e, bem, a vacinação não preveniu nem a infecção, nem a transmissão.

Quando A Ciência é qualquer coisa que eles dizem que é, mesmo quando admitem que não sabiam realmente se o que diziam era verdade, isto não é ciência de modo algum. É trapaça.

Quando não se considera problemático que os “especialistas” estejam permanentemente errados, não importando o transtorno e o custo envolvidos, isto não é ciência. É ausência de responsabilização.

É tarde demais para admitir que a ciência é “cinza”, e não é culpa do “público”, como Walensky e outros agora estão tentando alegar. Os “especialistas” desperdiçaram sua credibilidade e jamais se poderá confiar neles de novo.

*Eddie Scarry é o colunista do The Federalist na capital americana e é autor de “Privileged Victims: How America’s Culture Fascists Hijacked the Country and Elevated Its Worst People” [Vítimas privilegiadas: como os fascistas culturais da América sequestraram o país e engrandeceram suas piores pessoas].

Traduzido por Telma Regina Matheus, para Vida Destra, 12/03/2022.                                  Faça uma cotação e contrate meus trabalhos através do e-mail  mtelmaregina@gmail.com ou Twitter @TRMatheus

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