Esquerdistas não podem sair do Twitter. Enquanto ele existir, ninguém pode
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Esquerdistas não podem sair do Twitter. Enquanto ele existir, ninguém pode
Você pode sair do Twitter, mas o Twitter não sairá de você. …. Não ter uma conta ou ignorar quem tuíta o quê não diminui a importância do Twitter só porque um progressista emburrado decidiu sair da plataforma.
Fonte: The Federalist
Título original: Leftists Can’t Quit Twitter. So Long As It Exists, No One Can
Link para o artigo original: aqui!
Publicado em 13 de dezembro de 2022
Autor: Eddie Scarry*
Até o momento, a melhor história, efetivamente, sobre as rainhas da dramaturgia progressista juntando os pedaços de suas vidinhas toscas desde que o Elon “muskificou” o Twitter, foi publicada online, no domingo, pela NBC News. E eu a li para que você não tenha que ler!
Em um artigo conveniente, amontoaram-se alguns dos mais tolos Democratas eleitos e esquerdistas de Internet, participando de uma espécie de sessão de terapia constrangedora e dedicada ao desespero deles com o Twitter e à sua incapacidade de sair da plataforma, cujo novo dono eles tanto desprezam (porque ele [Musk] está permitindo que mais pessoas digam o que quiserem).
Você tem o ex-candidato a vice de Hillary Clinton, o senador Democrata Tim Kaine: “Acho que Musk é um idiota mimado, e fazer parte de uma plataforma dele só o ajuda, e eu geralmente não gosto de ajudar idiotas mimados”. Ele diz que, atualmente, está “dialogando” com a equipe sobre o possível encerramento de sua conta. (É preciso mesmo “dialogar” para tomar uma decisão tão complicada, é claro).
Há a apresentadora de podcast e proprietária de cão sarnento, Molly Jong-Fast: “Até que haja uma alternativa viável, eu estarei no Twitter e você terá que arrancar meus dedos do meu telefone”.
Lá estava também o deputado Jamaal Bowman, Democrata de Nova Iorque: “Desde a compra [de Musk], há ainda mais toxicidade, e intimidação, e hostilidade, e só desumanidade ocorre lá”. No entanto, Bowman confessou que não tem conseguido “escapar”.
E o meu personagem favorito, Alexander Vindman, ex-burocrata da Casa Branca, o catalisador do impeachment 1.0 de Trump: “Estou inventando mecanismos de defesa para saber como ainda posso usar esta coisa”.
Os mecanismos de defesa aparentemente estão funcionando para Alex “Eu uso meu uniforme do Exército na cama” Vindman. No mesmo dia em que saiu o artigo da NBC, ele declarou em um tuíte que o Twitter “está morto”.
Todavia, ele ainda está no Twitter e, desde então, tuitou sete vezes. Ironicamente, a resistência foi inútil.
Você pode sair do Twitter, mas o Twitter não sairá de você. A esta altura, há simplesmente muitas figuras influentes, dentro e fora das tradicionais instituições de poder, que usam a plataforma para efetivar mudanças significativas. Não ter uma conta ou ignorar quem tuíta o quê não diminui a importância do Twitter só porque um progressista emburrado decidiu sair da plataforma.
Em nenhum outro lugar isto é mais verdadeiro do que em Washington, o local que tem a palavra final sobre o que é legal e o que não é; o local que determina o valor de um dólar. O artigo da NBC fez a descrição perfeita: “Em uma cidade obcecada por status e informações, o Twitter entrega ambos, tudo a partir do conforto do próprio telefone celular”.
Como você supera isso? Mastodon, uma das plataformas nas quais os antigos usuários do Twitter se aglomeraram, agora tem 2 milhões de usuários, diz ele. Isso é ótimo – a melhor das sortes para eles alcançarem o Twitter, que é quase 240 vezes o tamanho deles.
Para ser justo, não seria particularmente surpreendente se houvesse um êxodo em massa de usuários do Twitter após um aumento assustador de conteúdo obsceno e discursos de ódio. Mas nada disso aconteceu. O novo CEO Elon Musk prometeu ser mais agressivo na remoção de conteúdo ligado ao tráfico sexual infantil. E embora eu saiba que os falsos grupos “anti-ódio” de sempre afirmam ter documentado um aumento do antissemitismo ou do racismo, isso é um embuste, como sempre é quando fazem essa afirmação.
Mas voltemos ao primeiro ponto: o Twitter afeta todo mundo, quer as pessoas percebam isso, quer não; tenham elas uma conta ou não. Então, enquanto existir, nada mudará esse cenário, nem mesmo a partida do Alexander “minha opinião importa mais do que a do presidente dos Estados Unidos” Vindman.
*Eddie Scarry é o colunista do Federalist em Washington D.C. e autor do livro “Liberal Misery: How the Hateful Left Sucks Joy Out of Everything and Everyone”.
Traduzido por Telma Regina Matheus, para Vida Destra, 17/12/2022. Faça uma cotação e contrate meus trabalhos através do e-mail mtelmaregina@gmail.com ou Twitter @TRMatheus
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