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Eu detestava me vestir como uma menina. Graças a Deus, meus pais não me deformaram, nem me esterilizaram por causa disso

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Eu detestava me vestir como uma menina. Graças a Deus, meus pais não me deformaram, nem me esterilizaram por causa disso

 

 

Fonte: The Federalist

Título Original: I Hated Dresses As A Girl. Thank God My Parents Didn’t Deform And Sterilize Me For It

Link para a matéria original: aqui!

Publicado em 12 de abril de 2022

 

Autora: Jordan Boyd

 

Infelizmente, muitos jovens não foram contemplados com a graça e a chance de se recuperarem do mesmo processo de questionamento pelo qual passei.

 

Enquanto crescia, fui uma moleca da cabeça aos pés.

Amava praticar esportes, ficar na companhia dos moleques e me recusava a usar vestidos, laços ou a cor rosa. Durante o ensino médio, estava mais interessada em ser um dos manos, e implorava aos meus pais permissão para jogar futebol americano, em vez de pintar as unhas, prender os cabelos (olá, fase embaraçosa da maria-chiquinha) ou ficar chorando por causa de paixonites.

O simples pensamento de que, um dia, menstruaria me enchia de pavor. Eu pensava que, ao entrar na puberdade feminina, isso me mudaria para pior, e, por isso, eu chorava sempre que minha mãe puxava o assunto.

Quando completei 18 anos, minha perspectiva mudou. Nem sempre eu estava feliz com o meu corpo ou com a minha aparência, mas, eu sabia quem eu era e como fora criada.

Questionamentos sobre sexo são normais. Injetar produtos químicos em crianças, não.

É natural que as crianças, especialmente as meninas, sintam-se desconfortáveis em sua própria pele. Afinal, no mundo todo, as jovens são submetidas à intensa propaganda que lhes diz como devem parecer, votar, agir e pensar.

O que não é normal é medicar, esterilizar ou restringir crianças que expressam o mais ínfimo desconforto com seus corpos em desenvolvimento ou que mostrem aversão ao uso de saias. Esses experimentos de “gênero” quase sempre levam a problemas perigosos e permanentes, como “disfunção sexual, infertilidade, doenças cardíacas, câncer endometrial”, até mesmo ao arrependimento por ter feito a transição. Isso não impediu o aumento dos danosos procedimentos sexuais pediátricos, os quais transfiguram rostos, seios e inclusive genitálias.

A maioria das crianças que sobreviveu a esses procedimentos inconsequentes são jovens demais para dirigir, e o governo considera todas elas imaturas demais para ingerir bebidas alcoólicas. No entanto, de alguma forma, elas são elegíveis para consumir produtos químicos que alteram seu próprio ser.

“A evidência que baseia a prática da transição pediátrica de gênero é amplamente reconhecida como de baixíssima qualidade”, observou um recente artigo publicado no Journal of Sex and Marital Therapy, mas isso não parou o fomento [de tal procedimento] na sociedade. Depois que a secretária de imprensa da Casa Branca, Jen Psaki, disse que a mutilação de crianças é “uma prática excelente e com potencial para salvar vidas”, a escritora Abigail Shrier afirmou: “A América se tornou, essencialmente, um armário de remédios liberado aos jovens de 15 anos que buscam medicamentos para disfunções de gênero”.

[N.T.: Abigail Shrier é a premiada escritora de Irreversible Damage (Danos Irreversíveis), livro que denuncia a epidemia transgênero entre adolescentes.)

“O resultado é a instalação de uma crise em qualquer família com uma criança que se anuncie trans – não importando se foi encorajada por seus pares, ou pela mídia social, ou por algum educador ativista, ou se apresenta graves comorbidades de saúde mental. A única coisa que os pais sabem com certeza é que uma transição médica rápida será incentivada por praticamente todo adulto que ela [a criança] encontrar. Certeza muito menor é se a família pode fazer alguma coisa para frear isso”, escreveu Shrier.

Nenhuma criança está segura

Tal como as crianças que têm de 60 a 90% de chance de superar suas dificuldades com o sexo, eu finalmente aceitei minha condição de mulher e até mesmo a feminilidade nos últimos anos da minha adolescência.

Infelizmente, muitos jovens não foram contemplados com a graça e a chance de se recuperarem do mesmo processo de questionamento pelo qual passei. Em vez disso, as crianças enfrentam a pressão de pais, médicos, terapeutas e inclusive autoridades da escola pública para rejeitar o sexo que Deus lhes deu. Isto está bem documentado na conta do Twitter “Libs of TikTok”.

Às vezes, as mudanças ocorrem inclusive à revelia dos pais. As escolas, embriagadas pelo poder, trabalham ativamente para manter os pais na ignorância do que acontece por trás das portas fechadas das salas de aula. Elas [as escolas] dizem que mães e pais “não estão qualificados” para saber as “identidades de gênero” dos filhos, enquanto empurram propaganda e pílulas para as crianças.

Uma enfermeira escolar, em Connecticut, referindo-se a seu empregador, falou sobre a submersão intencional à ideologia radical de gênero e aos experimentos com estudantes.

“Como enfermeira de escola pública, atendo uma estudante de 11 anos que usa bloqueadores de puberdade e também vários outros que se identificam como não binários. Todos, com exceção de 2 deles, mantêm isso escondido dos pais, e com a ajuda de professores, assistentes sociais e administração escolar”, escreveu Kathleen Cataford, 77 anos, no Facebook.

Apesar das preocupações de Cataford de que “as crianças são inseridas nessa confusão já na pré-escola”, ela foi suspensa por ter comentado o assunto e rotulada de “transfóbica”.

Fui educada pelo método de homeschooling, portanto, não enfrentei os altos riscos de ser pressionada para fazer cirurgias ou tomar medicamentos que mudariam minha aparência e o modo como eu me sentia. Porém, mesmo as crianças que não são alvos da propaganda radical de gênero em sala de aula, agora, enfrentam o aliciamento de corporações identitárias, como Disney e Pantene.

À medida que instituições médicas e sociológicas endossam cada vez mais a “atenção afirmativa” rápida e precoce, para crianças que estão apenas vivendo os altos e baixos da vida, os adultos repetidamente exploram a imaturidade emocional e física das crianças, a fim de obter ganhos políticos. Ciência e informações mostram que os “tratamentos” prescritos para meninos e meninas causam grandes prejuízos aos corpos pequenos e imaturos, mas isso não impediu o governo de promovê-los em programas infantis na TV.

Sou uma mulher jovem que ainda gosta de praticar esportes e outras atividades “de meninos”, tal como fazia quando criança. A diferença entre mim e uma garotinha em crescimento em 2022 é que meus pais, orientadores e médicos nunca forçaram uma ideologia radical de gênero ou qualquer experimento porque meus interesses diferiam dos interesses de outras garotas. Nunca fui pressionada a alterar drasticamente meu corpo para aplacar medos transitórios da puberdade, e, por isso, sou grata.

 

*Jordan Boyd é redatora no Federalist e coprodutora do programa The Federalist Radio Hour. Seu trabalho também é publicado no Daily Wire e na Fox. Jordan é graduada pela Baylor University, onde se especializou em Ciências Políticas e Jornalismo.

 

 

Traduzido por Telma Regina Matheus, para Vida Destra, 16/04/2022.                                  Faça uma cotação e contrate meus trabalhos através do e-mail  mtelmaregina@gmail.com ou Twitter @TRMatheus

 

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Telma Regina Matheus Jornalista. Redatora, revisora, copydesk, ghost writer & tradutora. Sem falsa modéstia, conquistei grau de excelência no que faço. Meus valores e princípios são inegociáveis. Amplas, gerais e irrestritas têm que ser as nossas liberdades individuais, que incluem liberdade de expressão e fala. Todo relativismo é autoritarismo fantasiado de “boas intenções”. E de bem-intencionados, o inferno está cheio. Faça uma cotação e contrate meus trabalhos através do e-mail: mtelmaregina@gmail.com ou Twitter @TRMatheus