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Família Biden e China: uma história de amor

O início do mês de novembro foi marcado por um evento que vai decidir o futuro do mundo: as eleições norte-americanas. Neste ano, Donald Trump, atual presidente, disputa com Joe Biden, ex vice-presidente dos EUA no governo Obama. Biden até então era uma pessoa desconhecida pelos brasileiros, que passaram a conhece-lo mais em 2020, quando o partido Democrata anunciou que ele seria o candidato a disputar com Trump. A eventual vitória de Biden, caso o Colégio Eleitoral o confirme e Trump não consiga provar que houve fraudes nas urnas, mudará o destino político do mundo de uma forma radical, pois ele e sua família tem uma relação um tanto quanto estreita com a China. O objetivo deste artigo é mostrar um pouco sobre como a família Biden tem colaborado com a ditadura mais sanguinária da atualidade, nem que para isso tenha que passar por cima da soberania de seu país.

Em 2009, quando Joe Biden era vice-presidente dos EUA, seu filho, Hunter Biden, abriu a empresa Rosemont Seneca Partners junto com Christopher Heinz e Devon Archer, um enteado do ex-senador e secretário de Estado John Karry. Em 2013, Obama indica Joe Biden para cuidar da política externa com a China, na qual ele começou a conversar já naquele ano junto com seu filho, Hunter Biden. 10 dias depois que os Bidens voltaram da China, coincidentemente a Rosemont Seneca Partners firmou parcerias com empresas chinesas ligadas ao governo da ditadura, o que gerou um aporte de 1 bilhão de dólares da China na empresa de Hunter Biden e a criação de uma nova empresa, a Bohai Harvest, cujo objetivo era facilitar os negócios com os chineses e Hunter, como filho do vice-presidente, poderia facilitar tais negócios. Tal facilitação não ficou só na teoria, afinal custou 1 bilhão aos chineses, que tentaram comprar uma empresa americana chamada Henniges, que fabricava auto-peças, o que não parecia nada de errado até então, porém, a Henniges também fornece peças para o mercado militar, logo, não é uma empresa que pode ser vendida assim, para outros estados, ainda mais ditatórias como a China, visto que coloca em risco a soberania nacional de um país. Mas a coisa fica pior: 49% da Hennigues seria comprada pela Rosemont Seneca Partners, empresa de Hunter Biden, e os outros 51% seriam comprados pela AVIC, uma empresa de aviação militar chinesa famosa por roubar segredos da indústria americana para fazer os caças clones da China. A compra de uma empresa como a Hennigues deveria ser aprovada pelo governo americano e, outra vez, coincidentemente, foi. Claro que Hunter Biden ser o filho do, na época vice-presidente, não tem nada a ver com isso.

No entanto, a Bohai Harvest, de Biden, passou a investir em outros negócios, como sistemas de vigilância e reconhecimento facial, que são a base da ditadura chinesa, inclusive de seu “Big Brother”, que vigia as pessoas 24 horas por dia e dá “créditos sociais” a elas de acordo com seus comportamentos. Para isso, foi criada outra empresa, a Face++ e tem como sócios Hunter Biden, Christopher Heinz e Devon, da Rosemont Seneca Partners.

Como os negócios com a China iam muito bem, então os fundadores da Rosemont Seneca abriram outra empresa, a Rosemont Realty, que atua no mercado imobiliário, que passou a fazer negócio com a China também, dessa vez com a Gemini, uma subsidiária de uma estatal chinesa que atua no setor militar e que comprou 75% da Rosemont Realty, além de ter lançado um programa de investimento na empresa de 3 bilhões de dólares em 3 anos.

Os negócios de Biden com a China não param por aí: em 2014, a Bohai Harvest passou a ser acionista da CGN (China General Nuclear), que estava sendo investigada pelo FBI desde 1998 por roubo de segredos da indústria norte-americana e teve um de seus Executivos (Szuhsiung Ho) presos nos EUA por causa disso.

Diante de tudo isso que foi exposto, fica claro que a família Biden tem fortes relações com a China, um estado autoritário que vem ganhando cada vez mais poder e ignora tudo quanto é tipo de princípios ocidentais, como direitos humanos e ética. Tanto é verdade que Patrick Ho, um executivo chinês, quando foi preso nos EUA, em 2017, ligou primeiro para James Biden, irmão de Joe Biden para pedir o contato de Hunter Biden. O que não se sabe ainda exatamente é: por que um executivo chinês que foi preso quis falar com o filho do vice-presidente dos EUA antes de falar com seu advogado? No mínimo estranho. Além disso, Joe Biden cansou de dizer, reiteradas vezes durante sua campanha, que a China não é um problema e nem uma ameaça para a soberania norte-americana, aliás, a casta inteira do partido Democrata acha que a China é um bom parceiro e a vê com bons olhos e durante os governos democratas, principalmente Obama e Clinton, foi que a China expandiu suas atividades nos EUA.

Diante de todos os negócios da família Biden com a China, que tem permitido essa ditadura ficar cada vez mais poderosa, Trump tem razão: se Biden vencer, a China vence.

 

Vinicius Mariano, para Vida Destra, 09/11/2020
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6 COMMENTS

  1. Ou seja a família Biden é o portal que a China precisa para invadir os Estados Unidos esta escancarado a pretenção da China usar a família Biden para afundar a América no caos

  2. Ótimo artigo! ???
    Devemos ficar atentos para que no Brasil a China não consiga mais espaço, fazemos pressão para que os negócios da 5G, não sejam feitos com empresa deste país.

  3. Excelente artigo!
    Muitas pessoas observam apebas os aspectos econômicos das relações entre as nações e se esquecem que tais relações são muito mais complexas! Por isso todo cuidado é pouco!

  4. No destrinchado art. de @vininiciussexto sobre o relacionamento amoroso da família Biden:China,não concordo c/o autor. Trata-se na verdade de um negócio da China q envolve a Segurança Nacional dos EUA. Por isto, Trump quer banir TIK TOK. Ainda mais c/cédulas fraudulentas XI Jinping.

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