Inicialmente tinha uma expectativa ruim com relação a eleição em São Paulo. Por mais que não tenha vínculos com a cidade, é óbvia a importância dela no cenário político nacional. E quando a apuração começou a dar problema, diante de tudo que estamos vendo nos Estados Unidos, não havia como não pensar em uma fraude eleitoral. Sem dúvida o maior ataque à democracia de um povo. E aqui vale lembrar que há 15 anos sofremos o maior ataque a nossa democracia, a compra de votos na câmara pelo famoso “mensalão”.
Quando começou a sair o resultado, com 0,39% dos votos apurados, não criei qualquer expectativa, apenas as “pesquisas” estavam batendo com a realidade momentânea. Quando saiu a segunda parcial, com 37,77% dos votos apurados, chamou a atenção a manutenção da mesma faixa e nenhuma variação para os quatro primeiros candidatos. Acendeu uma luz amarela! Como poderia não haver mudança na proporção de votos entre os candidatos do momento da abertura até mais de um terço dos votos apurados?
Ora, isso significaria uma homogeneidade muito grande entre todas as zonas e seções eleitorais da maior cidade da América Latina, onde a diversidade cultural e de entendimento da realidade da cidade muda de um quarteirão para o outro. Mas, tudo bem, isso poderia acontecer caso as zonas eleitorais maiores fossem apuradas primeiro. Bom, segue o jogo.
Na terceira parcial, com pouco mais da metade apurado (57,77%), também não houve qualquer mudança na proporção entre os votos. Isso seria explicável de alguma forma? Mais da metade da população de São Paulo teria que, “ordenadamente”, manter a proporção exata desde a apuração das primeiras urnas. Muito pouco provável!
Enfim chegamos a quarta parcial com 99,92% dos votos apurados, e para surpresa de ninguém, a mesma proporção da primeira parcial estava mantida. Surreal! Como isso seria possível? Tentei imaginar uma possibilidade lógica disso acontecer, mas ainda não encontrei. E os 100% somente confirmou o já esperado, exatamente a mesma proporção da primeira, segunda, terceira e quarta parciais. Enfim, os dados se comportaram linearmente ao longo de toda apuração. Considerando se tratar de dados que envolve relações humanas, onde a previsibilidade é quase nula, esta distribuição dos dados no tempo estava muito previsível, como num sistema desenvolvido e não natural.
Bom, apesar de não ser meu objetivo realizar qualquer análise estatística aprofundada, resolvi dar uma olhada melhor nesses dados, criar alguns gráficos, enfim, tentar achar alguma lógica ou razão para tal distribuição. E o início se deu por plotar em um gráfico a dispersão dos votos (eixo da esquerda) dos quatro primeiros candidatos ao longo da apuração dos votos (eixo da direita).
Fica evidente que conforme as barras da apuração vão aumentando os votos não sofrem qualquer mudança, se mantendo estáveis bem como proporcionais entre si (mantendo uma certa distância). Isso seria possível em dados que envolve toda a complexidade das relações humana entre si e com a cidade? Sinceramente, acho que não. Não sei se alguém sabe ou já analisou os dados das apurações de qualquer eleição com esse enfoque, mas posso dizer que é minimamente estranho.
Resolvi dar uma olhada mais de perto nos votos propriamente ditos, e não na percentagem. Segundo o site do TSE foram validados em São Paulo 5.338.786 votos (excluindo brancos e nulos). Com isso cheguei ao valor que cada um dos 4 candidatos tinha em cada parcial e ao final, segue abaixo.
Basicamente, para cada 21 votos, 7 iriam para o Covas, 4 para o Boulos, 3 para o França e 2 para o Russomano. Considerando existir essa proporcionalidade apresentada antes em toda apuração, de acordo com essa tabela, essa proporção manteve-se desde 20.000 até mais de 5.000.000 votos. Isso é possível? É altamente improvável! Então resolvi achar essa razão entre parciais, que apresento abaixo.
Como já era de se esperar em função da proporção mantida, com exceção da razão da primeira para a segunda parcial onde houve uma variação maior entre os candidatos, a razão de crescimento dos votos de cada candidato em cada parcial foi quase a mesma, com pequenas diferenças para os votos do Boulos em relação aos demais. Isso significa que os votos dos candidatos incrivelmente cresceram juntos, na mesma proporção de um parcial para outra, que variaram de 20.000 a 5.000.000 de votos. Isso é extraordinariamente improvável. Significaria que uma imensa cidade, inteira, votou da mesma forma, em todas as seções! Talvez um estatístico consiga demonstrar a probabilidade desse evento acontecer, mas acredito ser muito, mas muito baixa mesmo essa possibilidade!
Por fim, resolvi fazer um arranjo dos votos dos quatro deputados ao longo do total de votos apurados, para ver como iriam se comportar graficamente, segue abaixo.
Quando me deparei com o arranjo dos pontos, ficou evidente que eles estavam demasiadamente alinhados! Resolvi lançar suas respectivas linhas de tendência, que nada mais é que uma regressão matemática simples, onde a eficiência do modelo é dado pelo R² (Coeficiente de Regressão Múltiplo). Em termos matemáticos, a significância de um estudo com poucas repetições (baixo grau de liberdade), pode ser contestado para fins de modelagem matemática. Mas meu objetivo não foi descobrir um modelo, apenas entender e/ou explicar se existia alguma relação mais forte ou alinhamento entre os dados. Quanto mais próximo de um R², maior a precisão do modelo para aquela base dados.
Como podemos observar, somente o Boulos não teve um R² igual 1, mesmo assim muito perto (0,9996), mas também esperado dada as pequenas variações observadas antes. Já quanto aos outros 3 candidatos, podemos dizer que os votos nas quatro parciais e no final estão perfeitamente alinhados, onde um modelo matemático simples, como uma equação de primeiro grau poderia explicar os votos.
Na prática, isso significa que os mais de 4 milhões de votos dos 4 primeiro candidatos à prefeito de São Paulo, segundo os dados fornecidos pelo TSE, são altamente previsíveis, modelados – e isso faz sugerir que foram “fabricados”. Essa constância não acontece em situações naturais, o que torna sim questionável a votação e a contagem e, ainda, plausível (quiçá necessária) que haja uma apuração mais rigorosa do que aconteceu, na verdade. Porque, realmente, parece FRAUDE!
Borges, para Vida Destra, 18/11/2020.
Sigam-me no Twitter! Estou à disposição para comentar e repercutir os dados apresentados! @ABorges78
- As Queimadas, os Biomas e suas “Girafas”! - 28 de maio de 2021
- A Pandemia em Números - 19 de janeiro de 2021
- Capitalismo X Pobreza - 5 de janeiro de 2021
Seja bem vindo, excelente artigo. Realmente foram eleições e apurações estranhas.
Muito obrigado Nunes, é um honra poder contribuir.
Excelente análise. Mesmo sem conhecimento de Estatística e de Programação. Desde 2014 questiono resultados, como a Dilma ter mais votos que Aécio, em MG. Por informatizado, o distema de contagem eletrônica permite programação. E se não há normas e processos de auditagem, me parece lógico que as portas estão escancaradas para fraudes. E o Borges nos apresenta dados que nos demonstram improváveis, senão impossíveis, coincidências. Mas o Barroso e o Fachin juram, de pés juntos, que o sistema e seguro. Mas quem acredita em juramento de ateu?
justamente pq os mineiros conhecem bem o safado do Aécio. o tempo provou
Bom dia. Interessante essa abordagem.
Acho que valeria colocar um contraexemplo de outra votação qualquer, em que as proporções entre os candidatos vão mudando naturalmente.
Acho interessante, para reforçar o argumento, publicar um contraexemplo com a evolução normal de uma apuração.
Obrigado pela consideração! Gostaria sim de analisar outras eleições, mas preciso ter acesso aos dados das parcias. O total não é dificil, mas os parciais…
Ótimo artigo, Borges. Podemos cogitar que a votação em SP foi pura regra de três, ou de quatro, ou quem sabe, a velha regra da mão grande. ?♀️
Como nos EUA, as eleições brasileiras foram fraudadas.
poderia ser essa a razão de tanta espera entre o primeiro boletim, com 0,39% e os demais? Por que seria, talvez, que os percentuais já estivessem fixados e os votos teriam de ser distribuídos?
Seja bem-vindo!
Excelente artigo, com uma abordagem interessante e que dá o que pensar!
Vlw Sander!
Muito bom artigo Borges. Parabéns! Poderia colocar aqui as suas credenciais, seria muito bom.
Muito obrigado Paulo. Tenho formação em engenharia florestal e defendi meu mestrado em ciências com uma dissertação que envolveu análise de meta dados e modelagem matemática. Sou tb pós graduado em gerencial de projetos.
Na belíssima análise matemática e estatística do art. de estreia de @ABorges78 s/eleição de SP fica mais fácil Oswald de Souza acertar na mosca os vencedores da eleição, SEM ZEBRA do que a lot.esportiva. Imagina moradores do Itaim Bibi votando no Boulos, só na cabeça do Barroso.
Pô favor, algum patriota envie esse artigo para o Pres.Bolsonaro urgente + seu vice + ministro da Defesa + min.da Justiça etc.
são os filhos. a juventude apostando em mudanças. São Paulo é muito para o Boulos, mas ele tem que estrear na administração
.
JCML – não se falou em candidatos e sim no conceito de apuração das urnas eletrônicas. É um trabalho muito bem feito.
Sugiro complementar usando dados/parciais de outras cidades ou de eleições passadas para fazer uma comparação e ver a diferença do comportamento. Quanto mais comparações tiver, mais confiável fica.
Esse é o ponto Vini, o resultado parcial de outras eleições é mais dificil de conseguir….
As parciais nas demais capitais estão gravadas nos vídeos do programas do dia 15/11 nas redes livres e nas pagas. É só acessar nos links das emissoras e ir anotando.
Precisa fazer a mesma analise em outras eleições (ano) e estados para sabermos como vão se comportar os alinhamentos .
Boa tarde Alexandre! A análise que realizer considerou a apurtação parcial dos votos que o TSE divulga. Agora conseguimos somente ter acesso ao resultado final das eleições, o que dificulta realizar uma anãlise semelhante.
Tem cara de gato, rabo de gato, orelha de gato, mia, anda como um gato e salta como um gato, ronrona, tem unhas afiadas… conclusão: É um gato!
Seria interessante buscar alguns boletins de urna pra ver se segue esse padrão.
Independe de seguir ou não, parece fraude.
Se seguir, é bem estranho as seções terem proporções iguais. Se não seguir, a apuração está errada.
Boa tarde Yuri! Esse boletins podem nos dar a evolução dos votos ao longo da apuração ou somente o resultado final? De toda forma, entendi o seu ponto. Vou dar uma olhada.
A soma de votos dos vereadores de um partido deve dar um sinal dos votos para prefeito. Se fizermos essa soma, será que chegaríamos a um sinal ou não de fraude. Ex. Se a ainda de todos os votos de vereadores der c esquerda for muito menor que os votos do Boulos, isso me parece estranho. Não vale a pena analisar???
Boa tarde Reginaldo! Entendi seu ponto de vista, mas necessariamente não. Entendo que em linha gerais o povo ainda não consegue ter essa visão política partidária e pode acabar votando em “lados” distintos, principalmente no tocante a vereador, que pode ser uma opção específica para determinado bairro ou região, independente do prefeito.
Hegemonia de posicionamento? Decisões combinadas? As mesmas escolhas em regiões diferentes? Certa vez fui fiscal e vi que existem bairros com predominância de candidatos (reduto eleitoral), então pela máquina essa situação não existe? Tem caroço nesse angú! Excelente visão, parabéns!
Muito obrigaod pelo reconhecimento Welton! Realmente, os famosos currais eleitorais desapareceram nessas eleições de São Paulo.
Se bc fizer estes cálculos aqui de Poa vai acontecer o mesmo.
Boa tarde Donatella! Gostaria muito de fazer, mas preciso dos resultados parciais. Definitivamente o resultado de POA é muito estranho.
As correspondentes análises e conclusões correspondem a realidade.
Sabemos que, Cada urna, permite e tem uma totalização individual IMPRESSA. Assim, para retirar qualquer dúvida,. Sugiro Somar as totalizacoes individuais de cada urna. .
Boa tarde Gilson! Já estou tentando analisar os dados por zonas/seções, contudo, acredito que nessa direção irá bater com o resultado final. Acredito que um possível “erro” possa ocorrer no lançamento para o sistema de apuração.
Não sei se existe descrição de qual é a logica adotada no processamento dos dados (apuração). Aponto questões que ajudariam a entender a logica da apuração e melhor auditar se de fato houve fraude: Os cidadão pode conhecer o total de votos individualmente de cada seção eleitoral, ou por zona eleitoral? Em outras palavras, existe uma discriminação dos votos ou a divulgação é sempre o resultado final com liberação de parciais durante a apuração? Para apuração os votos de todas as seção são juntados, tornado as zonas eleitorais a unidade básica? Para conhecer a dinâmica dos resultados parciais pergunta-se: A… Read more »
1 – Sim. é possivel conhecer o total de votos de cada urna eletrônica. só procurar o Boletim de urna que é impresso ao final da votação. Partidos tem acesso, fica um afixado no colégio no dia (não sei se no dia seguinte ainda está lá.) alem de outras copias que ficam em ata e mais nao sei onde. No site da Justiça Eleitoral é possivel consultar por seção, zona e municipio todos os boletins de urna individualmente. 2 – Para apuração, cada zona recolhe o resultado de cada seção e utilzando um computador, transmite todos os resultados para o… Read more »
Texto excepcional.
Os dados sugerem apenas que o número de votos por candidato (que vou chamar de F) cresce como F=f*N, onde f é a fração de votos em um certo candidato e N é o número de votos apurados. Agora, não me surpreende que a fração f permaneça constante entre dois pontos, já que a diferença em N é da ordem de 10^6 entre dois pontos consecutivos. Eu acharia estranho, na verdade, se houvessem flutuações grandes de um ponto para outro, pois estamos falando em um incremento de 1 milhão de votos. Para observar flutuações muito grandes em um aumento de… Read more »
Boa tarde Fernando, agradeço às considerações! Mas na verdade, os votos dos candidatos pode ser melhor descrito por uma função de primeiro grau (y = ax + b). Com isso, só precisamos de dois pontos para definir a reta e no caso concreto, trabalhei com 4 pontos, onde para 3 candidatos os 4 pontos estavam perfeitamente alinhados. Apesar de compreender seu ponto, considero estranho, numa variação de 20.000 a mais de 4.000.000 de votos se manter a mesma proporção de crescimento e distância entre os 4 candidatos. Para isso, temos que desconsiderar completamente qualquer heterogeneidade em todas as zonas, eliminando… Read more »
Oi gente!
Que tal criarmos uma grande “frente” para defender a aprovação da PEC135/19 ?
Venha junto.
Copie, retuite, compartihe, divulgue da maneira que lhe parecer melhor.
Sem esmorecer, até conseguirmos.
#PEC135JÁ
Olá, por favor compartilhar a origem dos dados. Gostaria de fazer uma análise também é comparar com outras cidades. Se isso está corretos essa eleição foi fabricada e não se prestaram nem para fazer direito. Obrigado
Boa tarde Raffael! Os dados foram coletado pelo APP do TSE ao longo da apuração, se procurar nas redes sociasi vc deve encontrar os prints realizados, infelizmente eu não os guardei.
A questão de realizar em outras cidades é justamente se ter acesso aos dados das parciais, por que os finais estão disponíveis.
Cada URNA possui totalização e impressão de seu resultado. Assim, para evitar qualquer erro,
Sugiro,. Somar o resultado de cada urna. Então, não se terá dúvidas sobre o resultado final, correto ou não.
Boa tarde Gilson! Concordo com você, mas acredito que essa soma irá bater com o resultado final, senão um possível “erro” ficaria muito evidente. Acredito que “erros” podem acontecer no lançamento para o sistema, depois que os dados já estão lançados, os numeros deverão bater.
Muito bom mesmo! Experimenta o teste da lei de Benford na distribuição dos votos por sessão eleitoral. Se o que você hipotetizou for verdadeiro, a análise vai falhar miseravelmente.
Boa tarde Lucas! Infelizmente não tenho o devido conhecimento da Lei de Benford para aplicá-la. Preciso estudar um pouco mais.
É tão evidente! E fica tudo por isso mesmo?
Com o presidente Bolsonaro, então pode espera, vai acontecer a mesma coisa.
E eu acredito que isso já vem acontecendo á muito tempo!
Pode verificar se essa tendência se repete em cada ZE no próprio site do TSE.
José, para isso precisaríamos de acesso aos dados da evolução da apuração emc ada Zona Eleitoral.
Bastaria pegar o boletim de urnas dos bairros que não votariam no Boulos de jeito nenhum, e verificar se seguem a proporção. Se seguirem, há algo de muito errado, pois sabemos que ali o Boulos não deveria receber quase nenhum voto. É necessário entender que a teoria estatística que embasa as pesquisas de opinião, onde usa-se uma quantidade ínfima de respostas para estimar o todo, presume que o resultado esperado em cada apuração cresça com R2=1 sim, CONTANTO QUE as urnas sejam apuradas aleatoriamente. Os 0,39% são cerca de 20.000 pessoas, muito superior aos números usados em pesquisas de cerca… Read more »
Primeiro comentário decente e fundamento que vejo sobre este assunto.
Excelente colocação FB! Não tenho qq conhecimento de como são feitas as pesquisas de opinião, mas entendo que utilizar um modelo acreditando em um R²=1 para coleta de dados naturais é um tanto qto forçado, somente em sistemas construídos isso se torna paupável. Um R²=1 denota não haver qq variação dos dados, estando eles 100% alinhados com uma reta.
Por sua vez, reforço que o que me chamou a atenção não foi o coeficiente encontrado, mas a manutenção da proporação de crescimento e distância entre os 4 primeiros candidatos desde 20.000 votos até mais de 4.000.000.
Dr. Shiva Ayyadurai do MIT reveliu que desde 2001 tem uma ferramenta de peso de votos que foi amplamente usada na eleição presidencial dos EUA e como suspeitava aqui em São paulo em seguida.Tem um jeito muito simples de detectar o uso: caso não se atribua os votos serão sempre números INTEIROS, mas se usada passam a ter casas decimais, devido a “transferência de peso”.
Não conhecço esse estudo do Dr. Shiva, João. Se puder, por favor, disponibilize um link para entender melhor. Mas tenho que concordar integralmente com o que você colocou, a razão da proporcionalidade deve ser cuidadosmanente definida para não gerar dados “quebrados” para votos! Excelente colocação!
Perfeito.
Bom dia! A matemática não erra! Alguém tem que levar esse caso adiante…
Pior que, como programador amador, sei, como muitos sabem, que é possível fazer maqueamento em números sem necessidade de uma uniformidade. Parece, lamento pensar assim, que foi deixado esta suspeita de propósito, como se quisessem dizer: olha, estou lhe fraudando e você não pode fazer nada para me deter… Abs.,
Todos sabem que as eleições no Brasil foram fraudadas. 2020 será também garantido.
Parabéns pelo artigo Borges confesso não sou adepta a números mas consegui entender perfeitamente a matéria! A questão é teve fraude sim e os números comprovam isso!
Muito obrigado pelo reconhecimento Priscila!
Parabéns pela análise explanatório, rica e esclarecedora.
Muito obrigado Luiz!
Por que não fazes os mesmos cálculos para outras capitais grandes, para comparar?
Boa tarde Edison, por que para realizar a análise para outras capitais, precisaria do dados parciais da apuração e agora só temos acesso ao resultado final.
Fraude com certeza !!!
Boa tarde Pedro! Certamente levanta uma suspeita muito grande, mas carece de uma análise mais aprofundada para afirmar com certeza.
Novas eleições
Está explicada as suspensões das parciais em 2018. Interrompem o fornecimento dos números parciais, pois assim fica mais difícil fazer essa correlação que aponta à fraude. Sempre me chamou atenção o uso de um único número código a ser digitado para iniciar a urna eletrônica e a votação. Se com um número iniciamos o processamento básico, com um outro número damos início ao processamento fraudulento. Agora depende muito do Congresso responsabilizar os culpados e não deixar essa fraude cair no esquecimento. É voto impresso e fim de papo!
Borges, você pode obter os números das parciais em todo o país, assistindo os programas de domingo dia 15/11. Revelador foi que os números da apuração em São Paulo, ficou suspenso um bom tempo, enquanto os demais estados continuavam normalmente. Estou fazendo isso com os números da Bahia.
Excelente idéia José! Se quiser me passar os dados da Bahia para realizar a análise, fique à vontade.
Borges, não acompanhei os boletins parciais e final da contagem em São Paulo. Os dados apresentados na primeira tabela podem ser encontrados em algum site oficial?
A razão da minha mensagem anterior é porque eu já preparei análise de probabilidades relativa aos resultados parciais baseados na primeira tabela nesta página. Porém seria documentalmente mais completo se eu tivesse imagens destes boletins parciais e/ou a fonte oficial da evolução da contagem.
Bom dia Sergio! Excelente ter alguém pra ajudar fazendo uma análise de probabilidade do evento, creio que complemente perfeitamente a minha proposta. Eu acompanhei os resultados pelo APP do TSE, mas não fiz print, infelizmente. Mas se vc buscar no Twitter, creio que vc encontre esses prints. Senão estou enganado, o Faka (@opropriofaka), os publicou.
Borges, encontrei as cópias de tela com os totais parciais. Obrigado!
Acabei de fazer um post sobre a probabilidade da participação de cada um dos 4 primeiros colocados se manter dentro de uma faixa estreita e com repetição.
Críticas, dúvidas e sugestões, não deixe de apresentá-las.
https://www.facebook.com/brasil17brasil/posts/2773147236276717?__cft__%5B0%5D=AZXKxrWBivLIfi4Ggv8rE5KbKYlCVjvYunlS-vevtqems-gGxsBNjU7yOgTIqsNCqbzwDR1I7AUvqfxztWy52-Bkf2dygqsZkfVcoR-kF3wLyA&__tn__=%2CO%2CP-R
Excelente Sergio! Infelizmente não utilizo o face, somente o twitter… Vai postar por lá não?
Não tenho conta no Twitter rsrs Eis o que foi publicado: “No site do Vista Destra está publicado um artigo (https://vidadestra.org/fraude-a-impossivel-matematica-da-eleicao-de-sao-paulo/) que destaca a curiosa, MUITO curiosa, CURIOSÍSSIMA, uniformidade nas participações de cada um dos 4 principais candidatos à prefeitura de São Paulo ao longo dos boletins publicados pelo TSE. O artigo me motivou a calcular outras figuras estatísticas e que são apresentadas na figura abaixo. . Se apenas 1 candidato mantivesse um percentual dentro de uma faixa bem estreita ao logo das apurações, isso já seria bastante, muito, impressionantemente surpreendente. O que se pode dizer de QUATRO candidatos mantendo… Read more »
Excelente Sergio, complementa perfeitamente a análise que fiz! Só pra confirmar, a probabilidade de 1 candidato obter em 4 apurações resultados em uma mesma faixa é de 1 em 100.000.000, é isso? E de 4 candidatos conseguirem essa façanha, seria de qto?
Já fiz a análise de Benford pra SP, considerando o numero de votos das zonas eleitorais. Posso dizer que ñ bateu, a questão é o qto ñ bateu… ainda não vou divulgar pq quero comparar com outra ou outras apurações…
Bom dia! A tabela tinha ficado tão grande que eu decidi não incluir mais estatísticas, ainda mais porque os números obtidos já eram improváveis demais. A probabilidade 1 candidato,apenas um, obter participação dentre de uma faixa percentual estreita como as indicadas é de pouco mais de 0,00000001%, ou 1 em 10.000.000.000, se eu não tiver errado as contas. Tomemos o caso do Covas, que foi quem teve maior variação (“maior”,porque é uma comparação, pois em termos absolutos é ínfimo!): percentual médio de 32,289% (arredondado), com variação para mais ou para menos de até 0,499 ponto percentual. Os cálculos da probabilidade… Read more »
Percebi um erro em um dos parâmetros na tabela original que propagou em todos os resultados. As probabilidades subiram um pouco, mas continuam muito improváveis,
Nova tabela está abaixo:
Nova tabela, corrigida
Sergio, vc disponibilizaria essa planilha de probabilidade para eu redigir um novo artigo, complementar ao anterior? (borges78@gmail.com)
Bom dia, Borges.
E-mail enviado!
Planilha sofreu nova atualização nos valores e, para facilitar a visualização, na formatação.
Da primeira versão acabou sendo herdado indevidamente o número de votos apurados de cada boletim, que não era cabível na segunda versão da planilha, sendo corrigido na atual, que considera os percentuais publicados de cada candidato.
As mensagens que postei aqui não podem ser editadas nem apagadas por mim. Assim, se você puder e quiser eliminar as mensagens anteriores, para despoluir o blog, sinta-se à vontade.
Abraços
Sérgio
Para quem se interessar, um post (já com as correções) encontra-se em https://www.facebook.com/brasil17brasil/posts/2774541482803959
De onde saíram as informações das parciais?
O STE guarda essas informações ou só mostra o resultado final?
Se o STF não mostra, seria possível então mostrar uma foto da tela da TV mostrando estas parciais? Ou qualquer outra fonte.
Obrigado!
De onde saíram as informações das parciais?
O TSE guarda essas informações ou só mostra o resultado final?
Se o TSE não mostra, seria possível então mostrar uma foto da tela da TV mostrando estas parciais? Ou qualquer outra fonte.
Obrigado!
(corrigidas as siglas)
Bom dia Kire! Eu acompanhei as parciais pelo APP do TSE, mas infelizmente não fiz os print’s. Acredito que seja fácil de encontrá-los no twitter, senão estou enganado o Faka (@opropriofaka) publicou.
Eu acredito nos números, felizmente não acredito em excelência ou nessa constância apresentada nos dados gráficos. Más o que fazer? temos realmente força para sermos ouvidos? Basta olhar para como se porta nossa suprema corte, o senado e a câmara federal para vermos o que está acontecendo! Estamos sendo reconduzidos aos tempos de roubalheiras que até outro dias vivíamos, isso com “apoio” das duas casas legislativas e do STF, que não estão em alinhamento de pensamento com a maioria da população, vivem em um mundo “particular” onde impera, poder, riqueza, influências, acordos, e total desprezo pela opinião pública que sim… Read more »
Bom dia Sinésio!
Não podemos desisitir, temos que fazer a mensagem chegar o mais longe possível. Chamar a atenção dos nossos deputados e senadores com artigos como esse, para podermos pressionar por mudanças. Aos poucos vamos encontrando esses cidadãos dispostos a lutar e a construir um país melhor, mais justo.
Caro, qual era sua hipótese e o que tornaria ela falsa? Houve 4 observações em momentos suficientemente aleatórios, mas o escopo das amostras não é muito bem descrito. Em cada um dos momentos pode ter havido a soma de votos de urnas suficientemente espalhadas para que o resultado somado delas representasse com razoável fidelidade as proporções que cada um desses quatro candidatos vinha tendo de votos. Sua hipótese parece ser algo na linha de “os resultados das eleições em SP são homogêneos demais para serem verdadeiros”. Se for essa a hipótese, poderia ser feito o teste urna a urna. Se… Read more »
Os caras fazem isso na frente de todos, isso aí é praticamente impossível. Nem mesmo perdem tempo desfarçando a palhaçada completa que são as eleições no bananil. Na próxima pode falar que o candidato do PSDB ganhou com 95% dos votos igual na Coréia do Norte, pra que fingir que o processo eleitoral tem qualquer seriedade?