Não se fala, no Brasil, em outra coisa que não seja o isolamento coercitivo imposto pelo Estado para, supostamente, lidar com o coronavírus. Acontece, no entanto, que o isolamento se tornou uma pauta política, pois não há, na ciência, qualquer comprovação de sua eficácia, tanto que em lugares em que ele foi feito, morreram pessoas à exaustão e em lugares em que não houve, o número de mortes foi menor. Vamos entender um pouco sobre essa medida imposta pelo Estado de forma imoral e refletir sobre seus limites, eficácia e interesses.
O argumento da esquerda e dos defensores da quarentena é que ela é recomendada pela “ciência”. Isso não pode ser verdadeiro por uma série de fatores. Aquilo que hoje se chama de “ciência” é na verdade uma espécie de instância última e suprema no julgamento de todas as questões, porém, isso dá à ciência uma espécie de autoridade inquestionável e reverte o significado dela por inteiro, visto que a ciência não é absoluta, pelo contrário, ela é o confronto de hipóteses que resultam numa síntese para explicar um fenômeno sob análise. Se a ciência fosse absoluta e inquestionável em algum assunto, como dizem os esquerdistas, estaríamos acreditando nas teorias da abiogênese, que diziam que a vida se originava de geração espontânea e não através dos seres vivos necessariamente, até hoje. Toda a evolução e difusão da ciência só foi possível porque sempre foi permitido o questionamento de toda e qualquer teoria proposta por cientistas de forma respeitosa, sem xingamentos e ofensas a aqueles que contestavam uma tese – por mais séria que ela fosse. Logo, se a esquerda estivesse certa e o isolamento social tivesse um respaldo científico reconhecido como funcional por parte da maioria esmagadora dos cientistas, tal como o fato da vida se originar através de outros seres vivos, lugares que o fizeram não teriam tido um número altíssimo de mortes, como Nova Iorque, onde a população é de 19 milhões e morreram 21 mil pessoas, o que assustou o governador, uma vez que a maioria do povo estava seguindo o isolamento. Amostras como essas, de Nova Iorque, ao serem comparadas com outros países fica fácil de entender o porquê dá eficácia do isolamento ser tão questionada por cientistas: na Suécia, cuja população é de 10 milhões de habitantes, isto é, metade do Estado de Nova Iorque, houve aproximadamente 3 mil e trezentas mortes. É verdade que nos outros países da Escandinávia houve muito menos mortes, sendo 529, na Dinamarca, o segundo maior número, atrás apenas da Suécia. Porém, Noruega, Dinamarca e Finlândia além de terem metade da população da Suécia cada um, possuem qualidade de vida e sistema de saúde superior ao da Suécia, que corre o risco de voltar a ser um país de terceiro mundo em 2030. Por outro lado, na Bélgica, onde há uma população de 11 milhões de habitantes e que fora feito o isolamento social, o número de mortes é quase 3 vezes maior que o da Suécia, de população parecida e que não foi feito o isolamento.
O Brasil usa, para fazer o isolamento social, um estudo feito pelo Imperial College, que previu uma catástrofe e dias depois, revisou o estudo, reduzindo mais de 90% as previsões antigas, espalhadas pelo biólogo Átila Iamarino, que causou pânico na população inteira e, claro, ganhou por causa desse desserviço uma coluna na Folha de São Paulo. O estudo do Imperial College só tinha um pequeno problema: seu autor, Neil Fergson. Fergson é um epidemiologista britânico que é uma espécie de Carlos Andreazza da Inglaterra, pois não acerta uma. Só para ter ideia, em 2001, durante a epidemia de encefalopatia espongiforme bovina, popularmente conhecida como doença da vaca louca, o dr. Fergson disse que até 50 mil pessoas poderiam morrer no Reino Unido. Até hoje, menos de 200 pessoas morreram por essa doença lá. Ainda em 2001, com a doença da mão pé e boca, o dr. Fergson disse que todos os animais nas redondezas de casas humanas deveriam ser abatidos, mesmo que não tivessem sido contaminados. O governo britânico abateu 6 milhões de vacas, ovelhas e porcos, o que custou 10 bilhões ao agronegócio inglês. Após isso, outros especialistas disseram que essa ação fora inútil. Em 2005, Fergson calculou que o H5N1, gripe aviária, poderia matar mais de 200 milhões de pessoas pelo mundo. Morreram apenas 452 de 2003 a 2016 em 16 países segundo a OMS. Em 2009, na epidemia de gripe suína, Fergson disse que a taxa de letalidade seria entre 0,3 e 1,5%, com 65 mil mortes só no Reino Unido. Resultado: letalidade 0,026% e 457 britânicos mortos. Agora, com o coronavírus, previu que 2 milhões de pessoas morreriam só nos EUA, utilizando um modelo de computador de 13 anos atrás feito para o vírus influenza e as mortes nos EUA estão na faixa dos 74 mil, anos luzes longe de chegar nos 2 milhões previstos por Fergson, que nunca abriu seu modelo matemático para a comunidade científica, o que talvez explique nunca acertar nada. Essa foi a referência que o YouTuber Átila Iamarino usou para prever que morreria 1 milhão de pessoas no Brasil, algo que também está anos luzes longe de acontecer, visto que as mortes estão em 10 mil e os curados estão aumentando muito mais que as mortes, tendo chegado à marca de 61 mil. Para o bem da epidemiologia e da estatística, Fergson pediu demissão do Imperial College após recomendar o lockdown e ter sido flagrado na casa da amante, furando a quarentena a qual fazia propaganda até então.
No Brasil, o STF, na teoria, democratizou a decisão de fazer isolamento, delegando a aos prefeitos e governadores, porém, o que se viu na prática é diferente, visto que apenas prefeitos e governadores que são a favor do isolamento é que podem decidir se vão fazê-lo ou não. Minas Gerais é um exemplo de que essa política funcionou, mas apenas porque o governador do Estado, Romeu Zema, delegou aos prefeitos as decisões sobre isolamento, o que, apesar de continuar sendo imoral, pois o Estado não deve ter o direito de controlar o corpo e a atividade pacífica do indivíduo, garantiu uma maior liberdade aos mineiros, algo que não aconteceu com os paulistas, por exemplo, sob a tirania de João Doria, que, numa iniciativa de desrespeitar completamente o direito natural à privacidade dos cidadãos, está monitorando os pelo celular e estendendo a quarentena o máximo que pode.
Com todos os casos de desvio de recursos e superfaturamento na compra de aparelhos durante a pandemia, concluí-se que o isolamento está apenas servindo como desculpa para que prefeitos e governadores pratiquem ainda mais atos de corrupção e peculato, que além de prejudicarem o povo, também contribuirão para que o país fique quebrado e haja muito mais casos de depressão, ansiedade, anemia e demais doenças das mais variadas, visto que a quarentena também é prejudicial para o sistema imunológico. Ao menos, o isolamento servirá para enterrar de vez alguns partidos que tinham o monopólio de certos cargos, como o PSDB, que governa São Paulo há mais de 20 anos e está conduzindo, neste último governo de João Doria, o Estado à falência e o povo à miséria.
As urnas darão a resposta. Mas enquanto isso, o povo vai padecer; infelizmente…
Enquanto o dinheiro for liberado sem licitação, a quarentena vai até 2040…
Se as pessoas não reagirem depressa, acabou a liberdade.
Medidas totalitárias não serão retiradas do nada.
O que causa estranheza, é fato das autoridades em saúde, não procurarem saber como a Itália está aplicando o que aprendeu com esta situação, os medicamentos efetivamente utilizados. Onde nós estamos? Que lei da mordaça é essa, onde a população deve morrer pra que a política se sobressaia?
Isso é vergonhoso e desumano.
Estamos com liberdades cerceadas, STF, congresso e prefeitos e governadores jogando contra.