Há pouco mais de um ano e quatro meses, aconteceu algo que ninguém jamais esperava: o ex-presidente Lula foi condenado em segunda instância, por unanimidade de 3 desembargadores, à pena de 12 anos, por corrupção e lavagem de dinheiro. Se fosse em um país sério, Lula teria sido preso já no dia 24 de janeiro, data que saiu o acordão (que é a sentença proferida por um grupo de desembargadores) de segundo grau, aliás, se fosse um país sério, ele teria sido preso já em julho de 2017, quando o ex-juiz Sérgio Moro, atual Ministro da Justiça, o condenou a 9 anos de prisão, mas não, graças aos generoso e infinitos recursos do código penal brasileiro, uma cópia barata do códice rocco, código de processo penal da Itália fascista, Lula só foi ser preso no dia 7 de abril de 2018, tempo suficiente para, caso quisesse, ter fugido para alguma ditadura socialista para a qual ele e sua correligionária Dilma Rousseff mandaram alguns bilhões de reais para construir obras. Se você ainda não entendeu a primeira condenação do ex presidente Lula, não se preocupe, explicamos ela detalhadamente aqui, sem jargões da área jurídica e com linguagem simples, tão simples que até pessoas de esquerda conseguem entender se tirarem o cabresto ideológico.
Porém, nem tudo são flores. Se você acha que a prisão de Lula colocou um fim na maior quadrilha do Brasil, o Partido dos Trabalhadores, você está redondamente enganado. Esse partido trabalha desde as épocas do Regime Militar na busca da hegemonia de esquerda através da revolução cultural ensinada por Antônio Gramsci, filósofo criador do partido comunista italiano (caso queira saber mais sobre o assunto, leia “A Nova Era e a Revolução Cultural”, de Olavo de Carvalho), o que deu a esse partido e a esquerda uma espécie de “poder onisciente e invisível, de um imperativo categórico de um decreto divino” nos meios culturais. Veja que as críticas aos candidatos de direito na mídia, nas universidades e no aparato cultural em geral são críticas que visam demonizá-los e falsifica-los através de fakes news, exatamente como Fernando Haddad fez em sua campanha, que lhe rendeu uma multa de 176,5 mil aplicada recentemente pelo Tribunal Superior Eleitoral e confirmada pelo Supremo Tribunal Federal.
Falando em Fernando Haddad, aliás, é bom sempre lembrar que o Brasil quase jogou o resto de moralidade que lhe resta no lixo e passou a se tornar uma organização criminosa comandada pela cadeia, tal como o PCC e o Comando Vermelho: Fernando Haddad ia, diariamente, visitar Lula no presídio, o que mostra sua incapacidade de assumir um governo do nível federal. Aliás, isso é possível concluir desde sua gestão pífia na prefeitura de São Paulo, onde conseguiu o título emérito de pior prefeito da capital paulista, por construir ciclovias superfaturadas que custavam apenas 650 mil o quilômetro enquanto pontes desabavam, por ser leniente com a invasão do MST em terrenos municipais, por querer lacrar pichando muros, por ter reduzido a velocidade máxima das pistas da marginal, onde o trânsito é gigantesco, por ordenar que a guarda civil paulista tomasse cobertores de moradores de rua, por proibir cães de guarda, o que levou ao sacrifício em massa de diversos cachorros, etc.
A grande questão que deve ser respondida é: por que o PT, mesmo depois de ter roubado e destruído o país, a educação, a cultura e a segurança, ainda tem tanto poder e influência? A resposta é simples: hegemonia. Hegemonia é o domínio psicológico sobre a multidão e como ela foi conseguida? Através de infiltrações de esquerdistas no aparato cultural (escolas, teatros, cinemas, universidades, jornais, etc). Funciona da seguinte maneira: o PT “cria” o bolsa família (nada contra o bolsa família, acho o um excelente programa, vou apenas usá-lo como exemplo), vem a mídia e diz que isso é algo bom e faz uma propaganda maciça em cima dele. Professores universitários de esquerda ensinam para os seus alunos que isso é bom também, porque vai ajudar os pobres e tudo mais. A ideia é repetida como uma verdade absoluta, mesmo Lula tendo falado, em 1998, em um debate com Fernando Henrique, verdadeiro criador do bolsa família (que na época se chamava bolsa escola, vale gás e outros benefícios do tipo), que isso não passava de um esquema de compra de votos. E assim ocorre com tantas outras ideias de esquerda, como o “roubou, mas fez”, “se o PT não ganhar, vai ter ditadura” ou “se a direita ganhar, gays, negros e mulheres vão ser perseguidos”. Como se vê, o antídoto contra a hegemonia não é a verdade, pois nada disso que a esquerda disse que aconteceria aconteceu depois que a direita chegou ao poder e nem por isso esquerdistas deixaram de ser assim. O antídoto contra a hegemonia é um contra ataque, isto é, a ascensão de mídias de direita, de candidatos de direita e ideias de direita, não para gerar uma hegemonia destra, mas sim para trazer de volta o equilíbrio normal e natural entre direita e esquerda que deve existir em democracias saudáveis e prósperas, como o Chile. O trabalho, no entanto, não é fácil e será longo, pois se quando havia o debate direita e esquerda a esquerda demorou 21 anos (período 64 a 85, como mostrou o documentário do Brasil Paralelo) para conquistar a hegemonia, então para reestabelecer o debate direita e esquerda quando somente a última tem o monopólio dos meios promotores desse debate poderá demorar mais ainda se a direita não souber se organizar e ficar desunida.