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Mais 8 palavras e frases que não devemos usar porque são falsas, ainda que politicamente corretas

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Mais 8 palavras e frases que não devemos usar porque são falsas, ainda que politicamente corretas

 

 

Fonte: The Federalist

Título Original: 8 More Politically Correct But Factually False Words And Phrases To Stop Using Immediately

Link para a matéria original: aqui

Publicado em 1º de setembro de 2021

 

Autora: Elie Reynolds

 

Em face das imposições linguísticas confusas e incorretas dos burocratas federais, The Federalist está aqui para ajudar.

 

Se o vai-e-vem constante e sem sentido sobre as restrições da COVID-19 já não tivessem abalado o suficiente a credibilidade do Centro de Controle de Doenças, a agência se autodesignou “polícia da linguagem”, na semana passada, publicando uma lista de terminologias aceitáveis (e inaceitáveis). Desde instruir os falantes de língua inglesa a negar a realidade biológica, com termos do tipo “identificado como masculino/feminino no nascimento”, até um palavrório desnecessário como “pessoas com rendimentos autoavaliados na faixa de renda mais baixa” (em vez de “pobres”), o guia do CDC está repleto de bordões confusos e obscuros.

Em face das imposições linguísticas confusas e incorretas dos burocratas federais, The Federalist está aqui para ajudar. Em abril, trouxemos o artigo “10 palavras e frases que não devemos usar porque são falsas, ainda que politicamente corretas”, que incluía palavras e frases como, por exemplo, “mídia mainstream”, “médicos de aborto” e “cisgênero”.

Aqui estão mais algumas frases e palavras que você deve pensar duas vezes antes de usá-las, a despeito da pressão que picaretas esquerdistas (como a polícia linguística do CDC) farão para impor seu uso.

1. ‘Progressista’

“Progressista” é um adjetivo de conotação positiva, implicando que qualquer coisa está “progredindo” para algo melhor. Na América, o movimento político “progressista”, que ganhou força no início do século 20, identificava como obsoletos os sistemas de governos limitados da América, e não pretendia usar o poder federal para conduzir uma mudança social radical.

Os pretensos “progressistas” de hoje seguem o mesmo caminho, mas buscando alavancas governamentais e culturais para forçar uma reviravolta social entre os americanos. Aceitar a descrição “progressista” significa corroborar a suposição de que quem não apoia a agenda deles é retrógrado e regressista. Em vez de “progressista”, use “esquerdista” ou então descreva mais especificamente a agenda do indivíduo ou grupo.

2. ‘Pessoas grávidas’

Isso sequer precisaria ser dito. Mulheres podem engravidar. Homens, não.

O mesmo se aplica a outros termos surreais, como “pessoas que menstruam” ou “pessoas que amamentam”. Reduzir as mulheres às habilidades físicas e reprodutivas é desumanizante e inapropriado, e esses termos negam as realidades biológicas básicas.

3. ‘Antirracismo’

Qualquer pessoa em sã consciência se opõe ao racismo, mas, hoje, muitas agendas sob a bandeira do “antirracismo” são, na verdade, justamente o racismo disfarçado. Ao espalhar o rótulo “antirracismo” nessas ações e ideias, os ativistas podem automaticamente desacreditar qualquer pessoa que os questione.

Como explica o linguista e escritor John McWhorter, “a nova religião poderia ser chamada de ‘antirracista’, mas ela apregoa um essencialismo racial que em nada se distingue dos argumentos racistas do passado”.

Em nome do assim chamado “antirracismo”, golpistas como Ibram X. Kendi defendem, na verdade, políticas racistas, como discriminação racial, e advogam que distritos escolares, como um que atua em Atlanta, segreguem estudantes por raça. Isso não é antirracismo, é a restauração do racismo.

4. ‘Arma de assalto’

Quando a esquerda não pode usar fatos (o que é frequente), ela recorre aos sentimentos. É por isso que os esquerdistas usam a frase ‘arma de assalto’ para evocar uma resposta emocional. A associação da palavra “assalto” a qualquer coisa a torna amedrontadora, e o lobby pelo controle de armas tem sido bem-sucedido em convencer os americanos de que há uma categoria definida de armas que “matam” e de armas que supostamente não o fazem.

Na prática, tudo – de soco-inglês, porrete até estilingue – pode ser usado como arma para atacar uma vítima. Só porque um rifle parece vagamente com o tipo de arma de fogo usada pelas forças militares, isso não lhe confere magicamente o status de arma de “assalto”.

Às vezes, a expressão “arma de assalto” ou “rifle de assalto” é utilizada para descrever um rifle com capacidades de fogo seletivo (isto é, um rifle que pode alternar entre os modos semi-automático e totalmente automático). Em geral, os termos são aplicados aos AR-15 de uso civil, porém, isso não necessariamente implica as opções de fogo seletivo. (Também vale ressaltar que as letras ”AR” em AR-15 não fazem referência a rifle de assalto [N.T.: Assault Rifle] e, sim, à empresa Armalite Rifle).

5. ‘Liberal’

Assim como “progressista”, o termo “liberal” é um autoelogio que, automaticamente, transforma qualquer coisa em “algo bom”. “Liberal” origina do termo em latim “liber”, significando “livre”. E quem não quereria estar do lado da liberdade?

É comumente utilizado como um oposto genérico ao termo “conservador”. Entretanto, “liberalismo” tradicionalmente descrevia o sistema ocidental de pensamento e governo que surgiu com o Iluminismo do século 18, enfatizando autogoverno e direitos individuais. Os esquerdistas de hoje, que defendem a microgestão federal de suas vidas, não são os herdeiros dessa tradição, e você não deve permitir que eles lhe digam o contrário.

6. ‘Investimento’

Não há nada de errado com a palavra “investimento” propriamente dita, mas ela rapidamente se tornou um jargão útil para dar aos programas de gastos federais inflados uma aparência saudável. Investimentos geram retorno com base na criação de valor, e não na redistribuição de ganhos.

No entanto, você ainda ouvirá pessoas como o senador Bob Menendez, de New Jersey, dizendo que o custo aproximado de US$ 2 trilhões, do “American Rescue Plan” [Plano de Recuperação Americano] é um “investimento arrojado” em “nossas famílias, nossas crianças e na prosperidade da nossa nação”. Ou verá o presidente Biden rotulando sua farra de gastos de US$ 2 trilhões (adicionais) como um “investimento geracional”. Alguém precisa lembrar essa gente que investimentos devem gerar retornos positivos.

7. ‘Incentivo’

Assim como acontece com a palavra “investimento”, a palavra “incentivo” ainda pode ser utilizada quando em seu devido lugar, mas se tornou clichê para popularizar a perigosa redistribuição de dinheiro do pagador de impostos. Denominar de “pacotes de incentivos” ou de “auxílio COVID” as gigantescas despesas federais é ocultar a realidade de que tais leis orçamentárias eleitoreiras prejudicaram pequenas empresas e já demonstraram não ter efetivamente ajudado a economia, pois seus efeitos continuam a afundar o país na inflação.

8. ‘Profissional do sexo’

Fazer sexo por dinheiro é prostituição, e a exploração de mulheres, crianças ou qualquer pessoa para fins de prostituição não deve ser aceita nem glamurizada, não importando o quanto o New York Times e outros queiram fazê-lo. Ainda mais importante, a exploração sexual em uma tela [N.T.: a autora refere-se a filmes e vídeos] continua sendo exploração sexual e continua destruindo as vidas de todas as partes envolvidas.

Bônus: ‘Não foram abandonados’

A secretária de imprensa da Casa Branca, Jen Psaki, aparentemente acha que a expressão “não foram abandonados” é a nova maneira descrever a situação dos americanos que foram, por decisão exclusiva da administração, abandonados no Afeganistão graças à inépcia de Biden e seus conselheiros.

 

Não seja como a administração Biden, que usa frases cujo significado é o contrário da verdade.

 

*Elle Reynolds é editora assistente em The Federalist. Bacharelou-se em assuntos governamentais pelo Patrick Henry College, com especialização em jornalismo. Siga-a no Twitter: @_etreynolds.

 

 

Traduzido por Telma Regina Matheus, para Vida Destra, 04/09/2021.                                  Faça uma cotação e contrate meus trabalhos através do e-mail  mtelmaregina@gmail.com ou Twitter @TRMatheus

 

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Telma Regina Matheus Jornalista. Redatora, revisora, copydesk, ghost writer & tradutora. Sem falsa modéstia, conquistei grau de excelência no que faço. Meus valores e princípios são inegociáveis. Amplas, gerais e irrestritas têm que ser as nossas liberdades individuais, que incluem liberdade de expressão e fala. Todo relativismo é autoritarismo fantasiado de “boas intenções”. E de bem-intencionados, o inferno está cheio. Faça uma cotação e contrate meus trabalhos através do e-mail: mtelmaregina@gmail.com ou Twitter @TRMatheus