A imprensa noticiou ontem (03/03) que o Ministério da Saúde está estudando a revisão da pandemia de covid-19 para o status de endemia, o que mudaria totalmente a maneira como a doença é enfrentada no Brasil. Tal mudança também acabaria de vez com as medidas restritivas que ainda são adotadas por muitos governantes brasileiros, medidas estas que em sua maioria já foram consideradas ineficazes contra a doença por diversos estudos.
Caso seja concretizada tal mudança, será motivo de muita comemoração, ao menos por parte da sociedade. A parcela da sociedade que percebeu que foi manipulada por políticos ambiciosos e pela mídia militante, já vêm há tempos lutando para que voltemos a viver uma vida normal, tomando cuidados básicos mas sem a necessidade de medidas restritivas exageradas e ineficazes. Estas pessoas perceberam que foram vítimas de uma histeria que exagerou propositalmente a gravidade da doença e de toda a situação.
Porém, certamente haverá aqueles que gritarão contra a mudança e a volta à normalidade. Muitos se acostumaram a viver sob a tutela e supervisão em tempo integral do Estado, esperando deste todo o direcionamento para as suas vidas. É fácil deixar que o Estado decida tudo, pois creem que desta forma não serão os responsáveis pelo que vier a acontecer. É uma forma de fugir da responsabilidade pela condução das próprias vidas.
E haverá também aqueles que, acostumados com o controle social e com o poder que este controle colocou em suas mãos, também vão espernear e gritar contra qualquer mudança. Para eles, pessoas autônomas e que pensem e decidam por si mesmas não interessam. Eles querem continuar a conduzir o “gado”, que segue com obediência, sem questionamentos e toma tudo o que lhe é dito como sendo a verdade suprema. Alegarão agir em nome da saúde pública e do interesse coletivo, mas na verdade estarão lutando para manter os seus próprios interesses.
Mesmo que oficialmente a pandemia da covid deixe de existir no Brasil, isto não significará que voltaremos automaticamente ao normal. Muitos lutarão por manter o “novo normal”, que de normal não tem nada! Muitos dos instrumentos de controle que foram criados sob o pretexto do combate à pandemia certamente despertam a atenção daqueles que tem interesses eleitorais neste ano de eleições gerais.
Sob o pretexto do combate às fake news, e da proteção da lisura do processo eleitoral, muitas medidas não apenas serão mantidas, como ainda poderão ser ampliadas. Com o término da emergência da saúde, agora virá a emergência da “defesa da democracia”, e mais uma vez veremos os políticos e a mídia mancomunados para manipular a opinião dos abestalhados.
Não gosto de me referir às pessoas desta maneira, mas depois de tudo o que vivemos, com todas as informações disponíveis, só posso considerar como sendo, no mínimo, abestalhadas as pessoas que ainda acreditam nestas narrativas e ladainhas.
Nossa luta está longe de chegar ao fim. Contudo, agora parece que há uma esperança de voltarmos a viver como pessoas normais. E que tudo o que vivemos até aqui nos sirva realmente de lição. O mundo anda repetindo demais os erros do passado.
Sander Souza (Conexão Japão), para Vida Destra, 04/03/2022.
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