O que me preocupa de verdade não é a problematização da língua portuguesa. Nem mulheres que não são mulheres e homens que não são homens. Na verdade, o que me preocupa não é nem que as mulheres passem a ser chamadas de pessoas com vagina e os homens, pessoas com pênis. Não são os “iles”, “elos”, “todes”, ou homens biológicos competindo com mulheres biológicas que me deixam preocupado.
O que me preocupa não são as “políticas públicas” que, sob o verniz de promover a igualdade, aumentam a influência maléfica do Estado sobre as liberdades de cada um de nós, solapam a nossa voz e roubam nosso dinheiro.
Não são pessoas que matam inocentes em seus ventres e nem uma geração cada vez mais hedonista, fraca, odiosa, imatura, vaidosa, insegura, insuportável e incapaz de assumir compromissos ou arcar com as consequências das próprias escolhas que faz, que me preocupam.
Nem são os que zombam da fé, ou que são incapazes de sentir amor pelo próprio chão sob seus pés. Não são os vitimistas e nem os indiferentes ao sofrimento real do povo, que se utilizam desse mesmo sofrimento para se perpetuarem no poder por anos a fio. Nem mesmo são os egoístas e enganadores que fingem uma empatia que não tem, que me deixam preocupado.
Sabe o que me preocupa de verdade? Eu lhe digo meu amigo, minha amiga: são aqueles que ainda acreditam que tudo isso signifique um mundo melhor, sem se darem conta de que estão sendo roubados de si mesmos, descaracterizados, esvaziados da própria essência humana que possuem e que lhes faz únicos e valiosos em si mesmos, direito natural. São aqueles que acreditam em quem lhes promete trazer o céu para baixo, mas, que na verdade, traz o inferno para cima.
O que me preocupa de verdade, é ver tudo isso ser levado a sério por quem deveria saber que luta contra psicopatas ávidos por poder e dinheiro. Mentes doentias que perderam a capacidade de amar, tiranos sádicos, hedonistas histéricos. Preconceituosos que fingem não ter preconceito, desonestos que fingem honestidade, impudicos que fingem pudor, mentirosos que fingem verdade, imaturos que fingem maturidade, odiosos que fingem amar, inseguros que fingem confiança, humildes que não se cabem em tanta soberba.
Fico preocupado ao ver tantos olhos fechados, tantas mentes cauterizadas, tantos inocentes sendo enganados, e os agentes de tudo isso sendo levados a sério, quando na verdade, deveríamos todos nós rirmos e zombarmos deles e tê-los como aquilo que realmente são: loucos, tirânicos, falsos, vazios e vis.
“Para que o mal triunfe basta que os bons fiquem de braços cruzados.” Edmund Burke
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João Alves, para Vida Destra, 24/03/2021.
Crédito da Imagem: Luiz Augusto @LuizJacoby
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