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Opinião de um Palmeirense!

Opinião de um Palmeirense! 199: Boca Juniors x Palmeiras – Libertadores 2023

Por Sander Souza

Twitter: @srsjoejp Instagram: @opiniao_de_um_palmeirense

 

Boca Juniors x Palmeiras – Libertadores 2023

Semifinal – Jogo de Ida

 

Pré-Jogo

 

Quando surge, palestrinos!

Finalmente chegou o grande dia!

O Palmeiras vira a chave e hoje volta todas as atenções à Copa Libertadores da América. O elenco alviverde está em Buenos Aires para enfrentar o Boca Juniors, no mítico estádio La Bombonera, na partida de ida da semifinal da competição continental.

La Bombonera – Buenos Aires/Argentina

Disputando as semifinais da Libertadores pela 11ª vez (recorde absoluto entre os brasileiros), sendo a quarta consecutiva (recorde entre os brasileiros ao lado do Santos, de Pelé, entre 1962 e 1965), o Palmeiras busca uma vaga na final pela sétima vez (o que o tornaria recordista isolado entre os brasileiros, pois hoje está empatado com o São Paulo), sendo a terceira nas últimas quatro edições (que seria um recorde geral desde a implantação da final única, em 2019, ao lado do Flamengo).

O Maior Campeão do Brasil já disputou 47 confrontos eliminatórios na história da Libertadores, levando a melhor em 32 e sendo eliminado (ou ficando com o vice-campeonato) 15 vezes.

Contra estrangeiros, o Verdão levou a melhor nos últimos sete mata-matas pela Libertadores. O mais recente foi contra o Deportivo Pereira, pelas quartas de final deste ano, quando venceu por 4 a 0 na Colômbia e empatou em 0 a 0 no Brasil. A última eliminação foi nas semifinais de 2018 para o Boca Juniors.
No total, o Palmeiras venceu 17 dos 25 confrontos eliminatórios contra estrangeiros na história da Libertadores, perdendo oito.

Contra argentinos, já foram oito mata-matas de Libertadores, quatro com final feliz para o Verdão: despachou o Independiente nas quartas de final de 1961, o River Plate nas semifinais de 1999 e de 2020 e o Godoy Cruz nas oitavas de finais de 2019; foi vice-campeão contra o Estudiantes em 1968 e contra o Boca Juniors em 2000 e caiu nas semifinais de 2001 e de 2018 para o Boca Juniors.

Histórico do Confronto

Há 25 anos, Palmeiras eliminou o Boca rumo ao título da Copa Mercosul.

Em confronto válido pelas quartas de final da extinta competição, que reunia os maiores clubes de Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai e Chile, o Palmeiras despachou o Boca Juniors com vitória por 3 a 1 no Palestra Itália (gols de Almir, Arilson e Magrão), e empate por 1 a 1 em La Bombonera (gol de Alex).

Na sequência, o Verdão eliminou o Olímpia nas semifinais e se sagrou o primeiro campeão da história da Copa Mercosul depois de três duelos nas finais contra o Cruzeiro.

Verdão impôs a maior derrota da história do rival na Libertadores

A goleada por 6 a 1 imposta pelo Palmeiras na fase de grupos da Libertadores de 1994 é até hoje a derrota mais expressiva que o Boca Juniors sofreu em 32 participações no principal torneio da América do Sul. Os gols da partida, disputada no Estádio Palestra Italia, foram marcados por Evair (duas vezes), Cléber, Roberto Carlos, Edílson e Jean Carlo.

Já a vitória palmeirense por 2 a 0 pela fase de grupos de 2018 é a maior derrota já sofrida pelo Boca Juniors em casa pela Libertadores, ao lado da derrota pelo mesmo placar sofrida diante do Independiente em 1966.

RETROSPECTO GERAL CONTRA O BOCA JUNIORS: 25 jogos, 8 vitórias, 13 empates e 4 derrotas, 39 gols marcados e 30 gols sofridos.

– Primeiro jogo: 03/02/1935 – Palmeiras 1×1 Boca Juniors (gol de Carnieri) – Estádio Palestra Italia (São Paulo-SP) – Amistoso.
– Primeira vitória: 23/01/1947 – Palmeiras 3×2 Boca Juniors (gols de Lula, Neno e Mantovani) – Estádio Centenário (Montevidéu) – Taça do Atlântico.
– Último jogo: 31/10/2018 – Palmeiras 2×2 Boca Juniors (gols de Luan e Gustavo Gómez) – Allianz Parque (São Paulo-SP) – Libertadores.
– Última vitória: 25/04/2018 – Boca Juniors 0x2 Palmeiras (gols de Keno e Lucas Lima) – La Bombonera (Buenos Aires) – Libertadores.

Retrospecto contra o Boca Juniors na Argentina: 10 jogos, 3 vitórias, 5 empates e 2 derrotas, 13 gols marcados e 11 gols sofridos.
– Último jogo: 24/10/2018 – Boca Juniors 2×0 Palmeiras – La Bombonera (Buenos Aires) – Libertadores.

Retrospecto contra o Boca Juniors pela Libertadores: 10 jogos, 2 vitórias, 6 empates e 2 derrotas, 18 gols marcados e 14 gols sofridos.

Retrospecto contra o Boca Juniors na Argentina pela Libertadores*: 5 jogos, 1 vitória, 2 empates e 2 derrotas, 7 gols marcados e 8 gols sofridos.

* Todos os jogos na Argentina pela Libertadores foram em La Bombonera

Preparação

Depois de enfrentar o Grêmio, na quinta-feira (21), em Porto Alegre, em partida válida pela 24ᵃ rodada do Campeonato Brasileiro, o elenco alviverde dormiu em Porto Alegre e na manhã da sexta-feira (22) treinou no C.T. do Grêmio.

Os jogadores titulares na partida no dia anterior fizeram trabalhos regenerativos no hotel. O restante, incluindo o argentino Flaco López (que estava suspenso, mas viajou justamente para participar do treino), foi a campo e realizou atividades técnicas em dimensões reduzidas – a primeira só com os atletas de linha e a segunda com a presença dos goleiros. Ao todo, as movimentações duraram uma hora e meia.

Os jogadores da SE Palmeiras durante treinamento em Porto Alegre/RS (Foto: Cesar Greco/Palmeiras/By Canon)

O elenco alviverde folgou no sábado (23) e voltou às atividades na manhã do domingo (24) na Academia de Futebol. Sob forte sol, que exigiu muita hidratação ao longo do treino, os jogadores realizaram uma hora e meia de atividades com objetivos específicos. A comissão técnica do Professor Abel Ferreira foi detalhista em vários conceitos e fundamentos.

O meio-campista Atuesta deu sequência ao seu cronograma de transição física com o Núcleo de Saúde e Performance enquanto o atacante Dudu trabalhou na parte interna do Centro de Excelência.

Os jogadores da SE Palmeiras, durante treinamento na Academia de Futebol. (Foto: Cesar Greco/Palmeiras/by Canon)

A preparação prosseguiu na manhã da segunda-feira (25) na Academia de Futebol.  Assim como no domingo (24), a manhã foi dedicada a ajustes táticos: sob orientações do Professor Abel Ferreira e sua comissão técnica, o elenco trabalhou, entre outros conceitos, posicionamento e movimentações de olho no duelo na Argentina.

O jogador Zé Rafael, da SE Palmeiras, durante treinamento na Academia de Futebol. (Foto: Cesar Greco/Palmeiras/by Canon)

O elenco alviverde concluiu a sua preparação em solo brasileiro na manhã da terça-feira (26) na Academia de Futebol. Foi o terceiro dia de atividades táticas e ajustes de olho no desafio pela competição continental.

O técnico Abel Ferreira e o jogador Gustavo Gómez (D), da SE Palmeiras, durante treinamento na Academia de Futebol. (Foto: Cesar Greco/Palmeiras/by Canon)

Os jogadores almoçaram no refeitório do Centro de Excelência e embarcaram para a capital argentina durante a tarde.

O capitão Gustavo Gómez, durante voo para Buenos Aires

Depois de pernoitar em Buenos Aires, o elenco alviverde treinou no estádio do San Lorenzo, o Nuevo Gasómetro, em Buenos Aires, e concluiu a sua preparação para este confronto decisivo.

Estádio Nuevo Gasómetro – Buenos Aires/Argentina

O técnico Abel Ferreira trabalhou movimentações táticas e, na sequência, comandou um recreativo (rachão).

Os jogadores Rony e Gustavo Gómez (D), da SE Palmeiras, durante treinamento, no estádio do San Lorenzo, em Buenos Aires. (Foto: Cesar Greco/Palmeiras/by Canon)

Escalação

Pendurados:   não há.
Suspensos:     não há.
Retorno de suspensão:          Gabriel Menino (três cartões amarelos).
Desfalques:    Atuesta (transição física) e Dudu (cirurgia no joelho direito).

Para esta partida decisiva o Professor Abel Ferreira terá praticamente todo o time disponível, com exceção apenas dos lesionados Dudu e Atuesta. O colombiano, que está em fase final de transição física, viajou com o elenco alviverde para a Argentina, embora não esteja relacionado para a partida.

Não deveremos ter novidades em relação à escalação, que deverá ser: Weverton; Marcos Rocha, Gustavo Gómez, Murilo e Piquerez; Zé Rafael, Gabriel Menino,  Raphael Veiga e Mayke; Artur e Rony.

A grande novidade deverá ser a formação tática já que, segundo adiantaram alguns jornalistas, Abel Ferreira deverá abandonar a já tradicional formação tática 4-2-3-1 e adotar a formação tática 3-5-2. Com isso, Mayke atuaria pela direita, um pouco mais recuado, permitindo que o Artur volte a atuar na sua posição de origem, com o Marcos Rocha atuando como terceiro zagueiro. Vamos aguardar a confirmação da escalação pra sabermos como de fato o Palmeiras entrará em campo para esta partida decisiva.

 

*Pré-jogo concluído em 28/09/2023 às 20:00 horas.

*Escalação confirmada em 28/09/2023 às 20:30 horas.

 

O Palmeiras entrará em campo com a seguinte escalação: Weverton; Marcos Rocha, Gustavo Gómez, Murilo e Piquerez; Zé Rafael, Gabriel Menino, Raphael Veiga e Mayke; Artur e Rony. A escalação é a esperada, assim como a formação tática inicial, que deverá ser mesmo a 3-5-2.

Já o Boca Juniors vai a campo com: Romero; Advíncula, Figal, Rojo e Fabra; Ezequiel Fernández, Pol Fernández, Medina e Barco; Merentiel e Cavani.

Todos nós vimos o fraco desempenho que este time vem tendo nos últimos jogos pelo Brasileirão. Espero que o retorno do Artur à sua posição de origem o ajude a recuperar a qualidade do seu futebol, que está péssimo, mas muito em função da sua improvisação na ponta esquerda.

Apesar do futebol apresentado pelo Verdão, acredito numa vitória alviverde por 1×0, pois o Palmeiras sempre muda de postura quando joga pela Libertadores. O time entra em campo com outro espírito, outra pegada, e é nisso que me apego para acreditar em uma vitória em La Bombonera.

O Jogo

A partida iniciou com o Boca tendo a saída de bola e com ambas as equipes buscando ocupar espaços. A primeira chegada no ataque foi do Boca, aos 2 minutos: Fabra cruzou rasteiro da esquerda para Cavani, que finalizou de primeira e carimbou a marcação alviverde.

Aos 4 minutos, tivemos a nossa primeira jogada ofensiva: Murilo avançou no ataque e encontrou Artur na área, que recebeu matando a bola no peito, se livrou da marcação de Fabra e finalizou mandando a bola na rede pelo lado de fora!

Em seguida, Barco tentou invadir a área alviverde pela direita, mas Zé Rafael foi muito bem na marcação e desarmou o rival. Na sobra, Weverton saiu do gol para ficar com a bola.

Aos 9 minutos, Marcos Rocha cobrou arremesso lateral para a grande área, Figal afastou mal e mandou a bola no peito de Raphael Veiga, que adiantou demais, fazendo Rojo rebater de qualquer maneira para afastar o perigo.

Aos 14 minutos, Fabra tentou tabela com Barco na meia-esquerda e foi atropelado por Marcos Rocha. O árbitro marcou a falta, mas mesmo assim os jogadores do Boca Juniors reclamam muito, pedindo cartão amarelo para o nosso defensor.

Aos 17 minutos, Piquerez saiu jogando errado, Cavani ficou com a sobra e tocou em profundidade para o lado direito da área, onde Medina recebeu e finalizou pressionado por Gustavo Gómez e pela boa saída de Weverton, que fez importante defesa.

Aos 22 minutos, Zé Rafael recebeu cartão amarelo depois de derrubar Barco no meio-campo. Foi o primeiro amarelo da partida, recebido pelo acumulo de faltas cometidas pelo Verdão.

Aos 27 minutos, boa oportunidade em cobrança de escanteio, com o Veiga cruzando na área e Rony desviando, mas mandando a bola pela linha de fundo.

Dois minutos depois, Barco recebeu de Cavani na meia-esquerda, levantou a cabeça e cruzou rasteiro para Merentiel, que desviou de leve e mandou a bola rente à trave do Verdão, mas o bandeirinha já tinha marcado o impedimento do centroavante.

Na jogada seguinte, Piquerez recebeu invertida de Marcos Rocha pelo lado esquerdo da área, mas cruzou forte demais, com a bola passando por Artur e Fabra afastando pela lateral.

Aos 36 minutos, em jogada no contra-ataque, Medina recebeu de Cavani na meia-direita e cruzou buscando Merentiel na marca do pênalti. Gustavo Gómez subiu bem e afastou de cabeça pela linha de fundo. Escanteio para o Boca!

Barco cobrou o escanteio da direita buscando Rojo na segunda trave, mas Gustavo Gómez novamente afastou pelo alto.

Aos 38 minutos, Raphael Veiga tocou na entrada da área para Artur, que fez o corta-luz buscando acionar Mayke, mas a bola sobrou para o goleiro Romero. No minuto seguinte, Artur conduziu com liberdade pela intermediária e finalizou de canhota. Pol Fernández conseguiu bloquear com um carrinho.

O Boca Juniors seguiu aumentando a pressão e aos 41 minutos, Merentiel recebeu ótimo passe de Medina pelo lado direito da área e chutou cruzado, com o Weverton fazendo a defesa em dois tempos.

Pouco depois, aos 44 minutos, a pressão porteña prosseguiu, com o Advíncula arrancando em velocidade pela direita e cruzando desequilibrado para o Merentiel, que ajeitou e deixou para Barco finalizar de primeira e mandar a bola para longe do gol.

Já nos acréscimos, aos 46 minutos, Advíncula recebeu de Medina na ponta direita e cruzou na medida para Cavani, que finalizou atrapalhado por Gustavo Gómez na entrada da pequena área e cabeceou à esquerda do gol do imóvel Weverton.

Após três minutos de acréscimos terminou o primeiro tempo em La Bombonera. Placar parcial: Boca Juniors 0x0 Palmeiras.

O esquema tático adotado pelo Palmeiras conseguiu impor algumas dificuldades ao time argentino, porém os hermanos rapidamente conseguiram encontrar alternativas para construir no ataque, principalmente atuando pelo meio. Já o Verdão teve sérias dificuldades ofensivas, com o Veiga bem marcado e inoperante, com a bola pouco chegando ao Artur e ao Rony.

No início da primeira etapa o jogo até esteve equilibrado, mas aos poucos o time porteño foi ganhando espaço e foi empurrando o Alviverde pra trás, dificultando muito o ataque palmeirense. Isso se refletiu nas estatísticas: apesar da posse de bola equilibrada (49% do Boca e 51% do Palmeiras), o time da casa teve muito mais finalizações (11×3) e finalizações a gol (2×0).

Voltamos para a segunda etapa sem alterações no time.

A nossa primeira boa oportunidade aconteceu já aos dois minutos, com o Rony recebendo grande virada de jogo, dominando já dando o drible da vaca em Fabra, mas na hora de finalizar foi travado por Barco.

Aos 8 minutos, Rony deixou a bola para o Zé Rafael, que recebeu e finalizou, mas mandou a bola pra fora!

Três minutos depois, Veiga recebeu de Marcos Rocha na esquerda, partiu em contra-ataque com velocidade e finalizou com um chute forte, mas a bola saiu pela linha de fundo.

Aos 13 minutos, Advíncula fez o levantamento da intermediária, Fabra cabeceou na segunda trave para defesaça de Weverton. No rebote, o lateral do Boca aproveitou saída arriscada de Marcos Rocha, derrubou o adversário e ajeitou para Merentiel estufar as redes alviverdes. Por sorte o árbitro já tinha marcado a falta em Rocha e o gol não valeu.

Aos 15 minutos, Abel Ferreira recebeu cartão amarelo por reclamação.

Aos 18 minutos, Gabriel Menino acelerou pelo meio e tocou na frente para Rony, que se desequilibrou no momento do domínio e não conseguiu dar continuidade ao lance.

Cinco minutos depois, Barco invadiu a área alviverde em velocidade pela esquerda, chutou cruzado e Weverton espalmou, mas a bola foi lentamente na direção do gol. Cavani tentou empurrar, mas foi atrapalhado por Murilo e Piquerez, e acabou mandando a bola para fora.

Aos 32 minutos, o Professor Abel Ferreira fez as nossas primeiras substituições, com Richard Ríos e Luís Guilherme entrando em substituição a Gabriel Menino e Artur.

No minuto seguinte, Veiga recebeu de Piquerez pela esquerda, carregou pelo meio e finalizou, mas mandou a bola pra fora!

Pouco depois, aos 34 minutos, Janson cruzou da esquerda, a bola bateu na cabeça de Gustavo Gómez e chegou à segunda trave para Benedetto, que cabeceou mal e Murilo cortou para afastar o perigo.

O Boca seguiu pressionando no ataque e, aos 38 minutos, Janson escapou de Zé Rafael na meia-esquerda e cruzou fechado por baixo, com o Gustavo Gómez rebatendo de qualquer maneira. No lance seguinte, Ezequiel Fernández cobrou escanteio da esquerda, Figal desviou e Valentini cabeceou fraco na segunda trave, com o Weverton defendendo com tranquilidade.

Aos 42 minutos, o Professor fez nova substituição, com o Fabinho entrando no lugar de Zé Rafael.

Dois minutos depois, Raphael Veiga tentou girar em cima de Advíncula no meio-campo e foi derrubado com falta. O lateral ainda ficou à frente da bola para atrasar a cobrança de Fabinho.

Já nos acréscimos, aos 46 minutos, Zeballos cruzou da direita, Janson ajeitou de cabeça na segunda trave e Murilo afastou o perigo, evitando a finalização de Cavani. Em seguida, Janson se livrou da marcação de Mayke na meia-esquerda e cruzou fechado, com o Weverton saindo do gol para fazer a defesa.

Aos 49 minutos, o Professor fez as nossas últimas substituições, com Endrick e Breno Lopes entrando em substituição a Rony e Mayke.

Após 5 minutos de acréscimos terminou a partida em La Bombonera. Placar final: Boca Juniors 0x0 Palmeiras.

Apesar de o empate não ser um resultado ruim, se considerarmos que jogamos fora de casa contra um adversário forte, preocupa o fato de o Palmeiras ter jogado muito abaixo do esperado. Não vi o Verdão incorporar em campo aquele já conhecido espírito da Libertadores, que faz com que o time seja outro dentro de campo nas partidas da competição continental.

Em minha opinião o Palmeiras conseguiu jogar pior que nas últimas partidas do Brasileirão. A nossa defesa foi sólida, mas o nosso ataque seguiu inoperante, como vem ocorrendo desde a lesão do Dudu.

A maneira como Abel Ferreira fez as substituições deixa claro que o empate era o resultado esperado e uma eventual vitória seria lucro. Como já mencionei, a princípio o empate é um bom resultado, se considerarmos que jogamos fora de casa contra um adversário tradicionalmente difícil. Porém, se analisarmos o desempenho do time nas partidas recentes, o empate torna-se perigoso, pois com esse desempenho medonho uma vitória em casa é improvável e novo empate nos levará à decisão por pênaltis, o que é um pesadelo para qualquer palmeirense.

Vários jogadores estiveram apagados. Veiga foi um deles. Artur não jogou bem, mesmo atuando na sua posição de origem. Rony mostrou que é só correria, quando é exigido em termos mais técnicos deixa a desejar, o que na verdade não é nenhuma novidade. Gabriel Menino se mostrou imaturo e nem parecia estar jogando uma partida de semifinal da competição mais importante que disputamos. Nada justifica Marcos Rocha ter entrado como titular, muito menos ter ficado até o fim da partida.

A meu ver, os jogadores que melhor desempenharam foram os da defesa, Gómez e Murilo, bem como Zé Rafael.

Agora tudo dependerá do que fizermos em casa na partida de volta, que será na quinta-feira, 5 de outubro, às 21:30.

Nosso próximo compromisso será pelo Campeonato Brasileiro, no domingo (1), quando iremos a Bragança Paulista para enfrentar o Red Bull Bragantino em partida válida pela 25ᵃ rodada do Brasileirão.

Até lá e #AvantiPalestra!

 

*Sander Souza é editor do Vida Destra Esportes.

 

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