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Os trans nos esportes

Já está virando praxe ver noticias sobre homens que se sentem mulheres, vão para as categorias femininas, ganhando vários prêmios e batendo vários recordes. No mês das mulheres elas deveriam se conscientizar e notar que, por conta dessa situação, muitas meninas podem deixar de seguir carreiras esportivas por saberem que terão pessoas de outro sexo biológico disputando com elas. Esta é uma angústia muito válida e uma situação preocupante.

Acredito que todos devem ter a mesma oportunidade de competir, mas devem ser feitas mudanças para que possam competir de forma justa. Por isso, é importante que os regulamentos dos esportes sejam revisados para que possam atender as necessidades dos competidores, para que todos possam competir em igualdade de condições. Além disso, as associações esportivas devem garantir que as mulheres tenham programas de treinamento e apoio adequados, para que possam desenvolver suas habilidades e enfrentar qualquer desafio. Somente assim as mulheres poderão ter oportunidades iguais e ser reconhecidas como as vencedoras que são.

Mesmo com tudo isso citado no paragrafo anterior, ainda assim os que cresceram com hormônios masculinos terão vantagens sobre as que cresceram com hormônios femininos. O que quero deixar claro com este texto é que se há homens que se identificam como mulheres e querem competir em categorias femininas, isso faz com que simplesmente tenham a vantagem óssea, hormonal e muscular. Mesmo que sejam tratadas de forma igualitária, ainda assim há um desequilíbrio de forças. Isso é uma grande desvantagem para as mulheres que cresceram com hormônios femininos e que não têm a mesma vantagem que os homens.

Recentemente vi uma foto onde dois ciclistas trans ficaram em primeiro e segundo lugar numa competição, enquanto a mulher ficou em terceiro com uma cara de derrota, mas creio que essa derrota para ela foi um tapa na cara. Provavelmente os dois sempre foram horríveis nas categorias masculinas e simplesmente resolveram ir para a categoria feminina, como ocorreu com uma jogadora de vôlei no Brasil, uma nadadora nos EUA, uma lutadora de MMA. Todos esses casos citados tem algo em comum, eles eram medíocres nas categorias masculinas e se tornaram recordistas nas categorias femininas.

Eles estão usando a categoria feminina como uma forma de se vingarem e de serem reconhecidos como atletas. Isso é muito triste, pois mostra que eles não têm o respeito necessário pelas mulheres. No caso dos ciclistas trans, é importante que as regras sejam claras e que sejam aplicadas de forma justa. As mulheres devem ter a chance de mostrar suas habilidades e competir em igualdade de condições. É importante que esses atletas trans sejam aceitos e respeitados, mas não podemos esquecer que as mulheres também devem ter o mesmo respeito e oportunidades.

Esse tipo de situação é muito triste e injusto, pois essas mulheres, que trabalharam duro para se tornarem grandes atletas, acabam sendo prejudicadas por alguém que não tem o mesmo nível de habilidade. Isso também gera um sentimento de desigualdade e injustiça entre as mulheres, pois elas estão sendo discriminadas por algo que não tem nada a ver com seu nível de habilidade ou talento. É importante notar que essa situação também tem um efeito negativo na saúde mental das mulheres, pois elas podem se sentir desmotivadas e desencorajadas a seguir seus sonhos, pois sabem que nunca conseguirão se destacar como atletas.

Esse tema é sempre polêmico, trans nos esportes sempre abre brechas para interpretações, mas uma coisa sempre tem de ser defendida: as mulheres que se tornaram atletas profissionais não devem perder seus espaços para homens que eram medíocres nas categorias masculinas e simplesmente resolveram ir para a categoria feminina e “baterem” recordes.

Eu acho que isso é muito injusto para as mulheres que competem de verdade, pois elas não têm a chance de competir em igualdade de condições. Acho que o que as pessoas trans deveriam fazer é criar uma categoria própria para que possam competir sem prejudicar as mulheres. Isso ajudaria a promover a igualdade e inclusão de todos, e também ajudaria a evitar que as mulheres sejam desfavorecidas por essa situação.

 

 

Lucas Barboza, para Vida Destra Esportes, 08/03/2023.                                                    Sigam-me no Twitter! Vamos conversar sobre o meu artigo! @BarbozaLucaas

 

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Paranaense, formado em logística e MBA em gestão de projetos, estudante de economia e história. Apaixonado pelos esportes em equipes e principalmente pelo São Paulo FC e Green Bay Packers.