“A sinceridade imprudente é uma espécie de nudez que nos torna indecentes e desprezíveis.” Marquês de Maricá
Não escrevo sobre realidades porque a maioria das pessoas achará que vivo em um mundo diferente, então, é melhor perguntar e deixar a resposta para cada um.
O que vem a ser milícia? Por que vivemos sob o domínio do estado? Somos livres e honestos?
Na monarquia, as compras de armamentos eram realizadas por uma única empresa especializada também no treinamento. Com o golpe republicano, o estado passou a fazer o papel de comprador e treinador.
Muitos funcionários públicos que cometeram atos ilícitos foram expulsos, lembrando que militares das três forças, policiais municipais, estaduais e federais, juízes, promotores, médicos, advogados, economistas e outros foram para a rua da amargura pelas suas ilicitudes.
Todos foram treinados, educados e capacitados pelo estado. Após a expulsão sem salários ou aposentadorias, estes foram fazer o quê da vida?
Conheci um desses que foi adotado por político como assessor para não passar fome; e aqueles que não tiveram essa sorte?
A verdade da situação hoje é um duelo de inteligências. De um lado, é representado pelo estado com seus funcionários e, do outro, seus ex-funcionários muito bem treinados, capacitados e não habilitados, é claro, a exercer seus papéis de uma forma diferente, mas com a mesma eficácia, como resultado dos treinamentos.
A mídia, por preguiça intelectual, restringe a marginalidade somente ao tráfico e suas facções. A resposta parece simples? Pois é, simples demais para uma sociedade que alimenta de várias formas a marginalidade e, ao mesmo tempo, fica indignada, o que mais parece uma figura de linguagem conhecida como paradoxismo, significando posição contrária na mesma expressão: fulano parece um vivo morto. Neste caso em questão seria “o traficante ajuda, a milícia é boa, ladrão justo, polícia bandida, político honesto”. Vivemos um caos moral!
“O maior paradoxo econômico de todos os tempos encontra-se no Brasil. Porque as pessoas não gostam muito de trabalhar, mas a maioria enriquece.” Jackson Oliveira
Welton Reis, para Vida Destra, 09/06/2023.
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