Amanhã, dia 2 de abril, vence o prazo de desincompatibilização para ocupantes de cargos no Poder Executivo federal, estadual ou municipal que queiram se candidatar nas eleições deste ano. Presidente da República, governadores de estado e do distrito federal e prefeitos devem deixar as suas funções caso queiram se candidatar a cargos diferentes. Em caso de candidatura à reeleição, a desincompatibilização não é necessária, mas existem regras de conduta específicas que devem ser observadas em ano eleitoral.
Devido a esta exigência legal, vários ministros de estado foram exonerados ontem (31), para concorrerem a cargos no Executivo, como é o caso do agora ex-ministro da Infraestrutura Tarcísio Gomes de Freitas, que deve se lançar candidato ao governo de São Paulo, e também no Legislativo, como é o caso da ex-ministra da Agricultura Tereza Cristina, que deve concorrer a uma vaga no Senado pelo Mato Grosso do Sul.
Isto é parte de um movimento que visa aumentar a presença de pessoas de direita e conservadores no Congresso Nacional e nos governos estaduais, de forma a se evitar a repetição de tudo o que vimos acontecer neste primeiro mandato do presidente Bolsonaro. Muitos projetos de interesse do país estão parados, outros caducaram e grande foi o trabalho daqueles que querem prejudicar o país inteiro apenas para que possam retomar o controle perdido e continuar a implantar seus projetos de poder.
O movimento feito dentro do governo para liberar bons nomes para concorrerem nas eleições é louvável, pois nos apresenta candidatos com uma extensa lista de trabalhos concluídos a favor do país. Já mostraram competência em gestão pública e compromisso com a construção de um Brasil melhor. Não estarão caindo de paraquedas no serviço público, como ocorreu com muitos nas eleições de 2018, que após eleitos se mostraram totalmente incapazes de exercerem funções públicas de forma minimamente satisfatória.
É importante que este movimento visando ocupar espaços não se restrinja ao governo, mas que venha também, e principalmente, da sociedade. Nós precisamos arregaçar as mangas e ocupar os espaços necessários para que nossas pautas sejam implementadas, visando um país melhor para os nossos filhos e netos.
Esperar que apenas os candidatos apontados pelo presidente façam o trabalho é diminuir muito as nossas chances de êxito. Precisamos ocupar o máximo de espaços quanto for possível e para isto precisamos de muitas pessoas aptas a exercerem cargos eletivos e que estejam dispostas a se doarem em prol do país. Há muito trabalho de conscientização política a ser feito ainda, mas já há bons quadros na sociedade com plenas condições de ocupar cargos públicos com o objetivo de servir à nação.
O tempo está correndo, logo seremos chamados novamente às urnas para cumprirmos o nosso dever cívico e é necessário que haja boas opções de candidatos para que possamos fazer as nossas escolhas. Fazer boas escolhas depende de boas opções.
A hora está chegando, amigos. E não podemos vacilar e nem subestimar nossos inimigos. O perigo para o futuro do Brasil é mais real do que muitos imaginam.
Sander Souza (Conexão Japão), para Vida Destra, 01/04/2022.
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Essa desincompatibilização é uma piada! Deveria continuar a trabalhar normalmente e nas horas vagas sair às ruas, mas o sistema cria condições para dar mais tempo vago. Vi muitos funcionários públicos em férias e não como candidatos verdadeiros. O Brasil não é para amadores!