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Tribunal proíbe a CISA, o “centro nevrálgico” da censura, de silenciar a manifestação dos americanos nas redes sociais

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Tribunal proíbe a CISA, o “centro nevrálgico” da censura, de silenciar a manifestação dos americanos nas redes sociais

 

 

O aspecto mais perturbador da censura da CISA talvez tenha sido o fato de ter admitido a censura da verdade, ao mesmo tempo que expressava insolentemente o desejo de controlar as mentes dos americanos.

 

Fonte: The Federalist

Título original: Court Forbids Censorship ‘Nerve Center’ CISA From Silencing Americans’ Online Speech

Link para o artigo original: aqui

Publicação: 3 de outubro de 2023

 

Autora: Evita Duffy-Alfonso

 

Em um novo e explosivo desenvolvimento do caso Missouri vs. Biden, uma injunção preliminar emitida hoje pelo Tribunal de Apelações do 5º Circuito determinou que a Agência de Segurança Cibernética e de Infraestrutura dos Estados Unidos (CISA) seja impedida de censurar os americanos.

A CISA, descrita como o “centro nevrálgico” da censura do governo federal, é responsável por censurar o público americano, facilitando o conluio entre os federais e as redes sociais, e interferindo nas eleições. De acordo com Benjamin Weingarten (colaborador do Federalist e editor geral do Real Clear Investigations), agora, a CISA – juntamente com o chefe da Saúde Pública, a Casa Branca, o Departamento Federal de Investigação (FBI) e os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) –, todos estão proibidos de se comunicar com as empresas de redes sociais com o objetivo de policiar as manifestações dos usuários. O parecer original do Tribunal, direcionado à Casa Branca, ao FBI, ao CDC e ao chefe da Saúde Pública, não havia incluído a CISA.

O tribunal declarou que a CISA “não tomará quaisquer medidas, formais ou informais, direta ou indiretamente, para coagir ou encorajar significativamente as empresas de mídias sociais a remover, eliminar, suprimir ou reduzir, incluindo [ações] através da alteração dos seus algoritmos, os conteúdos protegidos pela liberdade de expressão, publicados em mídias sociais”, conforme excerto fornecido por Weingarten.

No processo original, os acusados no caso Missouri vs. Biden revelaram que a CISA censurava os americanos, direta e indiretamente. A agência reencaminhou diretamente as mensagens das redes sociais para várias plataformas, procurando censurá-las, e, em período anterior às eleições de 2020, facilitou reuniões entre as Big Techs e as agências de segurança nacional e de aplicação da lei, a fim de tratar de “informações incorretas, desinformação e informações enganosas”. A história do laptop de Hunter Biden, por exemplo, foi massivamente censurada e rotulada como uma operação estrangeira de “hackeamento e vazamento”, graças aos alertas da CISA.

A CISA também financiou e colaborou com organizações não governamentais de censura e, assim, terceirizou a censura e contornou a Primeira Emenda. A CISA ajudou a conceber e a criar a Parceria para a Integridade Eleitoral (EIP), uma organização privada “antidesinformação”, que pressionou as empresas de tecnologia a estabelecerem políticas opressoras de moderação de conteúdo. A EIP também sinalizou conteúdos ofensivos e “narrativas inteiras” para que as plataformas de redes sociais ‘cuidassem delas’.

O aspecto mais perturbador da censura da CISA talvez tenha sido o fato de ter admitido a censura da verdade, ao mesmo tempo que expressava insolentemente o desejo de controlar as mentes dos americanos. Os membros da CISA assumiram a gestão da “má informação”, definida pela agência como informação “baseada em fatos, mas utilizada fora do contexto para enganar, prejudicar ou manipular”. Essencialmente, a CISA suprime informações que sabe ser verdadeiras para manter as narrativas governamentais preferidas.

Jen Easterly, a atual diretora da CISA, justifica a censura da verdade porque acredita que a função da CISA é proteger a infraestrutura cognitiva”, ou seja, as nossas mentes. Easterly afirma que a “infraestrutura cognitiva” dos americanos é “a infraestrutura mais crítica” que a CISA tem de “proteger”, mas o que ela realmente quer dizer é que é fundamental controlar as mentes do público.

O caso Missouri vs. Biden demonstrou que a CISA não respeita a Primeira Emenda e constitui uma ameaça imediata à liberdade na América. O próximo passo é retirar drasticamente o financiamento da agência ou, melhor ainda, promover seu desmantelamento. No entanto, na semana passada, os Democratas e 109 Republicanos da Câmara dos Representantes votaram contra uma emenda que retiraria, da CISA, 25 por cento do seu financiamento.

 

Evita Duffy-Alfonso é redatora do Federalist e cofundadora do Chicago Thinker. Ela ama o Meio-Oeste e os esportes de lenhadores, gosta de escrever e ama sua família.

 

 

Traduzido por Telma Regina Matheus, para Vida Destra, 14/10/2023.                          Faça uma cotação e contrate meus trabalhos através do e-mail  mtelmaregina@gmail.com ou Twitter @TRMatheus

 

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Telma Regina Matheus Jornalista. Redatora, revisora, copydesk, ghost writer & tradutora. Sem falsa modéstia, conquistei grau de excelência no que faço. Meus valores e princípios são inegociáveis. Amplas, gerais e irrestritas têm que ser as nossas liberdades individuais, que incluem liberdade de expressão e fala. Todo relativismo é autoritarismo fantasiado de “boas intenções”. E de bem-intencionados, o inferno está cheio. Faça uma cotação e contrate meus trabalhos através do e-mail: mtelmaregina@gmail.com ou Twitter @TRMatheus