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Vendas da Bud Light continuam despencando após o fiasco Mulvaney: ‘Ninguém imaginava que duraria tanto tempo’

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Seguimos com o nosso compromisso de trazer até vocês, todos os sábados, artigos sobre temas relevantes publicados pela imprensa internacional e traduzidos pela nossa colaboradora, a jornalista e tradutora profissional Telma Regina Matheus. Apreciem!

 

Fonte: The Western Journal 

Título original:  Bud Light Sales Still Plummeting After Mulvaney Fiasco: ‘Nobody Imagined It Would Go on This Long’

Link para a matéria original: aqui

Publicado em 24 de maio de 2023

Autor: Peter Partoll 

 

A expressão “Quem lacra, não lucra” foi, por muito tempo, somente um clichê conservador, porém, tudo indica que não será mais assim.

A Bud Light está aprendendo [essa lição] da pior maneira, depois de se aliar ao ativista e influenciador transgênero Dylan Mulvaney, no mês passado, para uma campanha publicitária que estampou o rosto de Mulvaney nas latas [de cerveja].

A reação à decisão de marketing foi imediata e intensa, com a empresa controladora da Bud Light, a Anheuser-Busch, registrando uma queda maciça de receita devido à indignação com o anúncio.

À época, alguém talvez tenha pensado que seria um boicote relâmpago, que desapareceria rapidamente após alguns dias. No entanto, já se passou mais de um mês desde o início da controvérsia, e as coisas só pioram para a Anheuser-Busch

De acordo com a NBC, as vendas da Bud Light continuam despencando, e a reação contra a campanha Mulvaney persiste. Dados mostram que, no fim da semana de 13 de maio, as vendas da Bud Light caíram 28,4% — uma tendência de queda de 27,7% em relação à semana anterior.

Agora, um especialista do setor está dizendo que [o boicote] é absolutamente sem precedentes na indústria de bens de consumo embalados.

“Ninguém imaginou que duraria tanto tempo”, disse Harry Schumacher, editor do Beer Business Daily. E prossegue: “Parece aleatório, mas atingiu um nervo sensível. Nunca vi nada que se compare a isso em todo o setor [de bens de consumo embalados]. É realmente um choque”.

Esta última notícia não surpreende quem vem acompanhando o fiasco da Bud Light no último mês, pois relata-se que a Bud Light está, neste momento, distribuindo sua cerveja praticamente de graça.

Além disso, a empresa foi forçada a recomprar caixas de cerveja, dado que o produto encalhou nas prateleiras e o prazo de validade expirou.

O que surpreende, entretanto, tal como afirmou Schumacher, é o fato de este boicote ter durado tanto.

A esta altura dos acontecimentos, os conservadores já se acostumaram com o fato de as empresas assumirem posturas identitárias, e, muitas vezes, a resposta é um boicote tênue e trôpego, que desaparece após cerca de uma semana.

Neste caso, porém, lá se vai mais de um mês desde o início da controvérsia, e longe de perder força, o boicote contra a Anheuser-Busch só ganhou impulso.

Isso se deve em parte ao fato de que há várias opções de cervejas leves por aí, o que dá aos conservadores espaço de escolha, e eles chegaram ao ponto de criar suas próprias alternativas.

Porém, o mais fundamental é que, nos dias que se seguiram à controvérsia inicial, ficou claro que os executivos da Bud Light usaram o anúncio para cuspir na cara de sua base existente de clientes, e agora essa base abandonou a empresa.

A Bud Light voou muito perto do sol, ao impor sua publicidade identitária, e agora está pagando o preço.

Os conservadores devem se animar com essa notícia, pois ela prova que, de fato, somos muitos e temos a influência para contra-atacar as grandes corporações, como a Bud Light, que adotam publicidade esquerdista.

A Bud Light pode ser apenas o primeiro exemplo de como os americanos comuns podem desferir um golpe efetivo nas corporações identitárias.

Peter Partoll é articulista do Western Journal e assistente de pesquisa da Catholic Herald. Graduou-se na Hillsdale College e, recentemente, concluiu seu mestrado na Royal Holloway University, de Londres.

 

 

 

Traduzido por Telma Regina Matheus, para Vida Destra, 27/05/2023.

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1 COMMENTS

  1. Progressistas são pródigos para encantar jovens, porém quando se trata de comércio e neste caso há muita gente de paladar político exigente a viola foi pro saco.

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Telma Regina Matheus Jornalista. Redatora, revisora, copydesk, ghost writer & tradutora. Sem falsa modéstia, conquistei grau de excelência no que faço. Meus valores e princípios são inegociáveis. Amplas, gerais e irrestritas têm que ser as nossas liberdades individuais, que incluem liberdade de expressão e fala. Todo relativismo é autoritarismo fantasiado de “boas intenções”. E de bem-intencionados, o inferno está cheio. Faça uma cotação e contrate meus trabalhos através do e-mail: mtelmaregina@gmail.com ou Twitter @TRMatheus