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4 princípios do conservadorismo

O que diferencia os conservadores dos progressistas, em linhas gerais, são os valores inegociáveis que baseiam o primeiro grupo enquanto a relatividade caracteriza o segundo. Quer um exemplo? Os conservadores sempre serão contra a cultura da morte imposta pelo aborto, pois o direito à vida é inalienável, devendo, portanto, ser protegido desde a sua concepção até seu fim natural. Por outro lado, os progressistas acreditam que, por um bem maior, vale à pena que alguém perca sua vida. Veja o caso do jornalista Hélio Schwartsman, da Folha, que desejou a morte do presidente, já que, segundo seus valores relativos, desejar a morte de outrem não será um mal em si, desde que o ganho com esse evento seja proporcionalmente compensador. Dito isso, passemos aos quatro princípios básicos que norteiam o conservadorismo. Aproveite e veja à quantas anda o seu entendimento do que está em jogo e do que temos que abrir mão ao nos definirmos como conservadores.

O primeiro princípio do conservadorismo é que a humanidade é falha. Sendo assim, o homem pode ser bom ou mal, bom e mal. Deste modo, a ninguém deve ser dado poder absoluto, pois, corruptível como o homem é, o seu potencial de causar danos ao outro é imenso.

Segundo Rousseau, o homem é bom, a sociedade o corrompe. Por outro lado, se isso fosse verdade, nenhum governo seria necessário para tolher a maldade humana e nem para incentivar o seu lado bom. Viveríamos todos no paraíso.

Conservadores tem a firme consciência das limitações humanas. Em razão disso, lidam melhor com o bem e o mal diários.

Marxistas acreditam que a sociedade capitalista faz o homem ser mal. Neste aspecto, os conservadores acreditam que o homem, por ser capaz de fazer o bem e o mal, o fará em qualquer tipo de sociedade em que estiver inserido. Eles são traços inerentemente humanos, apenas nos esforçamos para que o lado bom vença na maioria das vezes.

O segundo princípio é de que os indivíduos precedem aos governos e, por isso, possuem direitos que excedem às constituições nacionais ou aos tratados internacionais. O individuo é anterior às constituições, anterior às nações e, ao próprio Estado, que, aliás, não existe sem que o indivíduo exista.

O conservador acredita que todos os seres humanos possuem seu valor pelo simples fato de o próprio Deus estar em cada um de nós; creiamos ou não. Não nos baseamos nas qualidades, haja vista que muitas vezes não conseguimos vê-las no outro, no entanto, sabemos que a natureza divina habita em nós, assim como a natureza humana, que nos faz venais, estúpidos, maledicentes…

O terceiro princípio é o de que todos são responsáveis pelos atos que praticam, desde que tenham consciência do que fizeram.

O conservador acredita que o ser humano é responsável pelas escolhas que faz e que sofrer as consequências é o caminho natural da vida. Se alguém decide sair de casa e roubar o que pertence a outra pessoa, a consequência pode ser a morte ou a prisão. Ele é o único responsável pela decisão tomada e é quem deve sofrer as consequências.

O quarto princípio é que os governos foram criados para protegerem os direitos pré-existentes de cada indivíduo e não para ataca-los. Quando os ataca, perde sua legitimidade e se torna um governo tirânico.

O conservador acredita que o governo está lá para proteger o indivíduo das outras pessoas que tentam invadir o direito natural dele, entretanto, se o próprio governo se torna esse invasor, ele se torna um problema e não a solução, precisando, portanto, ser substituído.

Obrigado pela leitura! Eu fico por aqui.! Até a próxima!
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Dica de livro: A Vida Intelectual, A. D. Sertillanges

7 COMMENTS

  1. Parabéns pelo excelente artigo!
    Precisamos compartilhar este tipo de informação com o maior número de pessoas possível! Muitos se consideram conservadores, porém desconhecem estes princípios do Conservadorismo!

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Professor Casado com a Luciana Pai do João Miguel Apaixonado pela família natural, criação de Deus.