No último dia 15, foi declarado o “Silence Day” (#SilenceDay), nas redes sociais, como forma de protesto à censura contra conservadores de direita. Alguns aderiram, outros não. E a maioria dos que aderiram, resolveram quebrar o silêncio devido aos ataques sórdidos da esquerda, ao presidente Bolsonaro.
Levando-se em consideração que todas as formas de protestos são válidas (mesmo as sem razão), vale ressaltar alguns pontos que levaram os usuários ao protesto.
Já há muito tempo, existem reclamações dos conservadores, sobre perda de alcance, perda de seguidores e seguidos, e agora, cancelamento de contas com a frágil desculpa de quebra de regras e política da empresa, como postagens de “incitação e apologia a violência e/ou conteúdo inapropriado” e “fake news”.
Aliás, incitação a violência (invasão ao Capitólio) foi a desculpa dada pelo Twitter para excluir a conta do presidente Donald Trump, assim como suspender as suas contas no Facebook e Instagram.
Abro aqui um parêntese, para deixar uma coisa clara: as redes sociais são empresas privadas e, como tal, propriedade de alguém, que dita suas regras (minha casa, minhas regras – se não está satisfeito a porta da rua é a serventia da casa).
Por outro lado, está claro para todos, que há sim, um cerceamento da liberdade de expressão daqueles que não concordam com as pautas dos progressistas de gênero neutro, que habitam as BigTechs.
Ora, o próprio CEO do twitter, Jack Dorsey, já havia declarado à CNN em 2018, que “admitia totalmente” que os funcionários do Twitter compartilham um viés de esquerda, após enfrentarem acusações de que os conservadores são discriminados na plataforma de mídia social.
Então, excluir conta do Trump e apagar post de Bolsonaro por ser contra a política da empresa de “apologia a violência e disseminação de fake news”, não atinge, por exemplo:
Gregório Duvivier, ao expor a cabeça decepada de Bolsonaro em sua coluna na Folha, cuja postagem dizia: “Único jeito de não ficar triste é ficar puto; quanto da sua tristeza você conseguiu converter em ódio?”.
Ou o escritor J. P. Cuenca, que postou: “O brasileiro só será livre quando o último Bolsonaro for enforcado nas tripas do último pastor da Igreja Universal”, e só teve sua conta removida, por ordem judicial, depois de ação movida pela Igreja Universal, e não pelo twitter.
Ou, ainda, a complacência do Twitter com a Tag “facada mal dada do caralho”!
Hoje, muitos conservadores estão migrando do Twitter, Facebook e saindo do WhatsApp, indo principalmente para o Telegram e outras redes, como forma de protesto ou mesmo de pressão.
De qualquer forma, o ideal sempre será de que não haja censura de viés politico ou de comportamento social, visto que a grande sacada das redes sociais é justamente a troca de argumentos e ideias, e não cada viés com sua rede particular, cada um na sua bolha, num falso “debate” sobre a mesma linha de pensamento.
Adilson Veiga, para Vida Destra, 19/01/2021
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excelente! É necessário ter uma mobilização de migração, pois as censuras ficarão piores .
Fato, meu amigo!
O título do artigo resume tudo. Censura. É disso que se trata. Com o advento das redes sociais, foi quebrado o monopólio da informação detido pelos grandes meios de comunicação. E o monopólio da informação pela esquerda que aparelha todos eles. Porém, as redes também estão aparelhadas pela esquerda. Logo a censura foi ampliada para elas. Imprensa e redes se tornaram o Ministério da Verdade. Só se pode falar o que for aderente à patologia esquerdista. Solução? Creio que aumentar a concorrência e bloquear os anunciantes das redes esquerdistas. Vai doer no bolso e isso não há ideologia que aguente.… Read more »
É, exatamente isso meu amigo, é assim que temos que fazer!
Excelente artigo, parabéns!