Venho percebendo, já há algum tempo, que aqueles que se julgam os guardiões da democracia, o quarto poder, não estão satisfeitos com a escolha do povo nas últimas eleições e estão totalmente decididos a não respeitá-la. Quero compartilhar com você o porquê dessa minha percepção sobre a nossa imprensa.
A má vontade da grande mídia com o governo Bolsonaro já não é mais escamoteada. Crises são criadas a todo momento e qualquer coisa que aconteça é vista com as lentes de aumento dos veículos de comunicação da velha e moribunda imprensa nacional. Já percebeu a deles? Eles não querem um candidato honesto, eles não se preocupam com isso, eles querem alguém que os sustente com o dinheiro do povo (já falei sobre isso em outro artigo). Entendeu porque o PT passou 14 anos no poder sem ser incomodado de verdade? Entendeu porque nunca se buscou a fundo elucidar o que se passava nos bastidores dos governos anteriores? Se fizessem com os que nos governaram nas últimas décadas o mesmo que fazem com Bolsonaro, em menos de 60 dias de governo, a lava-jato não seria necessária.
É claro que ainda há pessoas muito próximas ao presidente que não são confiáveis e, que podem muito bem, ser informantes dos jornalistas inimigos da democracia, aqueles que não aceitam o desejo do povo, a não ser que esse desejo esteja ideologicamente alinhado ao deles. O Gustavo Bebianno era, muito provavelmente, um desses informantes, no entanto foi desmascarado pelo Carlos Bolsonaro e demitido alguns dias depois. O que fez a imprensa? Tomou o ex-ministro como um coitado, injustamente exonerado pelo presidente e está apostando todas as fichas nas informações de bastidores que ele porventura possa ter para mais uma vez acusar uma suposta crise em Brasília.
Gravações de áudio foram produzidas e vazadas pelo próprio Bebianno para tentar limpar a própria barra e respingar um pouco da lama no governo, entretanto o tiro saiu pela culatra, dado que Bolsonaro demonstrou ainda mais que é realmente um homem íntegro e confiável enquanto o ex-ministro tenta passar uma imagem caricata de que está sendo injustamente acusado de algo que não fez.
Todo esse imbróglio acontece porque a imprensa quer derrubar o governo. Ela não está interessada se a bolsa de valores atinge pontuações recordes, se o dólar está sendo cotado nos valores mais baixos dos últimos tempos, se a gasolina está aos poucos voltando a um preço acessível à população, se a inflação de fevereiro será a mais baixa desde a criação do plano real em 1994. Ela não está satisfeita com a escolha da maioria, com o grito que veio das urnas por um Estado que sirva ao povo e não que se sirva dele, um Estado que respeite sua posição em relação a temas como porte de armas, aborto, liberação de drogas e combate à violência urbana, que não lhe roube a esperança e nem o bolso. Essa imprensa não está preocupada com o caos que se instalaria no caso de mais uma vitória do PT ou qualquer um de seus aliados, ela quer o meu dinheiro, o seu dinheiro para financiar a sua máquina de produzir alienados intelectuais e políticos.
A velha raposa sabe que está caindo em desgraça com a população, que não goza de boa reputação e sabe que já não mantem o monopólio da informação, do pensamento. Sabe que está sendo desmascarada dia após dia pela mídia alternativa. Mídia essa, que a imprensa tradicional tem feito de tudo para calar, acusando-a de propagadora de Fake News. Entretanto, essa mídia alternativa fala a língua do povo, defende a vontade deste e desmente as notícias falsas que saem nos jornais, revistas, sites, rádios e TVs. A mídia alternativa conservadora é produzida por gente comum e não tem conchavo com organizações internacionais que visam suprimir as soberanias nacionais em nome de um projeto global de poder.
Lembra do caso Walderice? Pois é. A Folha de São Paulo tanto fez que tirou de uma pessoa muito simples a maior parte da renda que a mesma tinha para se manter e manter a família. O Jornal, de São Paulo, a acusou de funcionária fantasma, no entanto, nunca conseguiu provar a veracidade do que informava. A verdade não importa para quem tem um “inimigo” a destruir.
Temos ainda o caso Queiroz, mais uma tentativa de desmoralizar o governo e igualá-lo aos anteriores para que através da narrativa de corrupção começassem a preparar uma possível queda daquele a quem declararam – hoje não mais de forma velada – guerra sem trégua. Não respeitaram nem a doença grave que ainda acomete o ex-assessor. Nesse caso, sobrou até para a primeira dama, Michelle.
Depois, teve o Flávio Bolsonaro. Como o caso Queiróz não rendeu da forma que esperavam e perceberam que as chances de que algo respingasse no presidente eram diminutas. Fizeram, através do vazamento de informações sigilosas, uma verdadeira devassa na vida econômica do filho mais velho do presidente, procurando assim, de todas as formas, associar toda a família a algum esquema de corrupção. Pegaram uma homenagem feita pelo Flávio em 2004 a um policial que muitos anos depois veio a se meter com milícias, mas que à época era apenas um policial comum que fez algo louvável e mereceu ser condecorado. A partir daí, tentaram associar toda a família às milícias que atuam no Rio de Janeiro e também à morte da vereadora Marielle Franco, tudo orquestrado de forma que pudesse incriminar o governo e depois pedir a sua queda.
A coisa não para por aí: na escolha dos ministros também houve chilique da grande mídia por causa dos nomes escolhidos e suas posições mais conservadoras diante de temas como relações internacionais, aborto, ideologia de gênero, etc. Pegaram no pé do Ernesto Araújo, principalmente por sua ligação com o filósofo Olavo de Carvalho, que merece um artigo só para ele em um outro momento.
Implicaram com o ministro Ricardo Velez. Com ele, usaram até de xenofobia, apenas pelo fato dele ser colombiano naturalizado brasileiro. Depois foi a vez da Damares Alves. Ela é o alvo preferido dos abutres, por seu histórico de vida e sua posição religiosa, eles odeiam a fé.
Não posso me esquecer da reclamação dos jornalistas da Globo News por causa de uma oração feita no discurso da vitória de Jair Bolsonaro. Criticaram até o mote da campanha campeã nas urnas, “Brasil acima de tudo, Deus acima de todos”, nada poderia mexer mais com essa gente do que uma menção a Deus. Claro que usaram a desculpa do Estado laico – confusão muito comum na cabeça de quem não sabe a diferença entre uma pizza e uma roda de caminhão. Simplesmente esquecem que mais de 90 % da população tem uma fé e de que não há Estado sem povo.
Agora eu pergunto: Estaria a grande mídia lutando contra a democracia? Logo ela, que se diz defensora da mesma. Estaria a imprensa tradicional se voltando contra a escolha do povo? Será que a vontade da maioria não deve ser respeitada quando o escolhido não é do agrado do quarto poder? Tudo isso é porque o eleito fala a língua da gente e age com simplicidade, sem a empáfia dos presidentes anteriores? Restam muitas perguntas que poderiam ser feitas e acredito que você também deva estar cheio delas, mas, por enquanto, deixemos que o tempo se encarregue de respondê-las. Que siga o jogo!
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“Agora eu pergunto: Estaria a grande mídia lutando contra a democracia? Logo ela, que se diz defensora da mesma.” O texto responde tudo