Hoje, perambulando pelo twitter, cruzei com um termo novo criado pelo meu colega Vinícius Torres Freire, da Folha de São Paulo, o “despiora”. A matéria falava sobre a lenta recuperação da economia e seu autor, talvez inspirado pela própria ideologia, resolveu criar um termo novo justamente para não ter que elogiar o atual governo. E se saiu com essa.
Que a imprensa tem uma verdadeira ojeriza – e aqui eu estou usando um termo suave – ao atual governo, não é novidade nenhuma. Chegaram a se valer de um subterfúgio só para não ter que dizer o óbvio, apelando para a “boa e velha” novilíngua. Mas aqui, cumpre salientar que talvez não seja culpa do nobre coleguinha. A educação no Brasil, caro Vinícius, “desmelhorou” muito nos últimos anos – ou décadas. Padrão Paulo Freire, conhece?
Devo presumir, caro colega, que você – assim como eu – já passou dos 40 anos. E que certamente, encarou outro momento da educação no país. Tempos que se cantava o Hino Nacional antes da aula e se decorava a tabuada do 02. Coisa que, hoje em dia, eu tenho quase certeza de que essa molecada, em sua maioria, infelizmente não conhece. Mas isso é o de menos para você e sua amorosa patotinha. O importante é lacrar. Ou, em outras palavras, “deselogiar” o governo.
Bem, levando-se em consideração que pra vocês – ou pra turminha que ama usar vermelho – cabe o velho adágio popular de que “não há nada tá ruim que não possa piorar”, só fica o aviso: “despiorem”. Porquê motivo pra chacota e ódio direcionado da população, já que só desinformam, vocês dão diariamente – e de sobra. E a tendência daqui pra frente é ir ladeira abaixo. Por favor, senhores, parem de jogar o resto da credibilidade da profissão no lixo. “Despiorem”.
“Jornalismo é publicar aquilo que alguém não quer que se publique. O resto é perfumaria”.
(Autor desconhecido)
Lucia Maroni, para Vida Destra, 11/06/2021. Sigam-me no Twitter, vamos debater o tema! @rosadenovembroo
Crédito da Imagem: Luiz Jacoby @LuizJacoby
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Essa geração comprova o descrédito gerado pelo método Paulo Freire de ensino, e agora temos certeza que não foi um erro e sim um acerto da esquerda em transformar jovens com potencial capacidade em idiotas úteis ao sistema.
Nem com o advento da internet esses jovens a utilizam para aprender algo novo, mas sempre para repetir os mantras da deseducação dada nesses 20 anos.
Uma lástima.