Desde segunda-feira, 06, milhares de pessoas tomaram as ruas de Brasília para protestar contra os desmandos da suprema corte tupiniquim. A imprensa, na sua maioria vendida – e sabemos muito bem a quem ela serve – chegou a insinuar, inclusive, que haveriam pessoas armadas (?!) entre os manifestantes. Famílias inteiras, desde crianças até os mais idosos, foram às ruas pedir por liberdade.
No dia seguinte, feriado de comemoração do 199º aniversário da Independência do Brasil, as manifestações se multiplicaram. Inicialmente previstas para São Paulo e Brasília, várias capitais – além de cidades do interior e litoral – tiveram suas ruas tomadas por pessoas que, visivelmente, lutavam pelo cumprimento da Constituição. Uma verdadeira celebração da democracia.
Mas sempre tem o dia seguinte. E nele, as várias acusações de “autoritarismo”, quebra do “estado democrático de direito” e subversão. Pois é, para a população, sair às ruas para ter suas vozes ouvidas clamando por direitos fundamentais é, na cabeça de muitos iluminados por aí, “fascismo”. Só protestos de esquerda, em que o vandalismo corre solto, são democráticos. Os iluminadinhos de plantão tem verdadeira ojeriza do povo nas ruas.
Não quero me alongar no discurso, para não parecer manjado. Até porque, já falei várias vezes sobre o quanto devemos lutar pela nossa liberdade, todos os dias. A luta é insana, mas é possível. Só não podemos deixar que o nosso sonho de termos um país livre de amarras ideológicas, se perca na mão de gente que só sabe fazer politicagem com a esperança de uma nação.
“Só há uma maneira de evitar a crítica: não faça nada, não diga nada e não seja nada“. (Aristóteles)
Lucia Maroni, para Vida Destra, 10/09/2021. Sigam-me no Twitter, vamos debater o tema! @rosadenovembroo
Crédito da Imagem: Luiz Jacoby @LuizJacoby
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