Na noite desta segunda-feira (21), o Tribunal Constitucional da Colômbia (Suprema Corte) descriminalizou o aborto até a 24ª semana de gestação, o equivalente a 6 meses. Nessa fase, o feto já está praticamente pronto, inclusive com grandes chances de sobreviver fora do útero. Nem é preciso dizer que houve, não só em Bogotá, quem comemorasse a decisão. Já é conhecido o lobby abortista que sustenta essas ONGs com dinheiro sujo de sangue.
Também não preciso lembrar aqui do sofrimento que é para a mãe e o bebê quando um aborto acontece nessa fase, mesmo que de forma espontânea. Aparentemente, algumas representantes do legislativo nacional não estão interessadas no que pode acontecer a essas mulheres — e aos seus bebês. Mas sim em usar a pobreza ou mesmo a fragilidade emocional dessas vítimas para fazer palanque político.
Aqui no Brasil, nomes como Manuela D’Ávila e Sâmia Bonfim comemoraram esse absurdo. A primeira, inclusive, tratou de apagar rapidamente sua postagem no Twitter, já que estamos em ano de eleição e ela precisa, ao menos, fingir virtude. Já o presidente da república manteve seu compromisso em assegurar que o aborto fique longe do país — salvo os casos previstos em lei, o que, para qualquer cristão, já é um completo absurdo.
Que a esquerda defende esse assassinato em massa de nascituros inocentes não é novidade para ninguém. Mas ver que muitas pessoas ditas “cristãs” estão simplesmente relativizando a mortandade disfarçada de “saúde pública” ou “direito da mulher” — quando, na verdade, é uma eugenia escancarada — é de causar estranheza. Para não dizer repulsa.
Que Deus tenha misericórdia dessa nação e nos livre do flagelo do aborto — em qualquer circunstância.
“Em verdade vos digo, que todas as vezes que fizestes isso a um dos menores dos meus irmãos, foi a mim que o fizestes”. (Mateus 25, 40)
Lucia Maroni, para Vida Destra, 25/02/2022. Sigam-me no Twitter, vamos debater o tema! @rosadenovembroo
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