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A mesma polêmica novamente

Novamente a polêmica do momento é a vitória de uma atleta trans (Lia Thomas) em um esporte feminino (natação). O que é mais sagrado no esporte é a separação de categorias por gênero, por isso existem esportes femininos e masculinos. Homens e mulheres crescem com níveis de hormônios diferentes e consequentemente a resistência de ambos é muito desigual.

As exigências da NCAA (National Collegiate Athletic Association) é que uma atleta trans tenha completado um ano com níveis de testosterona abaixo de 10 nm/L. A questão é que os fatores hormonais são apenas um dos muitos que acabam por diferenciar os corpos de homens e mulheres, principalmente quando se trata de níveis de testosterona para prática de esportes de alto desempenho. Antes de começar a competir como mulher, Thomas foi o 462º nadador masculino, o que claramente não o encaixaria nem entre os medianos.

Nascido William Thomas, Lia começou a fazer tratamentos hormonais para trocar de sexo durante a pandemia, o que, claro, não foi suficiente para acabar com suas vantagens como homem biológico. Em outra competição anterior, Thomas estava 7 segundos à frente das outras competidoras, o que para a média das atletas femininas é acima do tempo.

Em outro texto que escrevi para o Vida Destra Esportes (leia aqui) eu já argumentei sobre este fato, mas vale relembrar. Eu não me recordo em nenhum momento de ter visto uma mulher que passou a disputar competições masculinas, mas homens que começaram a disputar competições femininas há vários exemplos, e quase todas são praxe de quebrar alguns recordes, por motivos que claramente são de causas biológicas. Isto não tem nada a ver com a opção sexual da pessoa, longe disso, isto tem a ver com a biologia.

Muitas meninas podem desanimar de praticar os esportes de alto rendimento por este motivo. Devemos sim aceitar a orientação sexual de cada um, mas ao notar que não conseguiram obter sucesso no esporte masculino, algumas pessoas podem simplesmente tomar uma medicação para se enquadrar nos parâmetros dos esportes femininos e assim ter o sucesso que tanto esperam, fazendo com que uma geração de meninas desistam de seus sonhos.

Imagine que o astro da NBA Lebron James decida tomar medicamentos para baixar seu nível de testosterona e em um ano vá competir com as mulheres na WNBA. Com toda certeza quebrará todos os recordes porque se desenvolveu como homem e, além de sua altura, todo seu esqueleto e toda sua musculatura é masculina.

De nada adianta o Comitê Olímpico Internacional dizer que para uma pessoa transexual disputar um esporte feminino precisa ter o nível de testosterona abaixo de 10 nmol/L, mas a sua estrutura óssea e muscular estarem acima da média por motivos biológicos.

 

 

Lucas Barboza, para Vida Destra, 23/03/2022.                                                                Sigam-me no Twitter! Vamos conversar sobre o meu artigo! @BarbozaLucaas

 

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Paranaense, formado em logística e MBA em gestão de projetos, estudante de economia e história. Apaixonado pelos esportes em equipes e principalmente pelo São Paulo FC e Green Bay Packers.