Todos os esportes são formas de interação social e cultural, desde o futebol que é o esporte mais praticado no mundo até um praticado em lugares longínquos, eles são ferramentas para a interação social, tanto em forma de lazer como de competição. Creio que muitos adoram acompanhar as olimpíadas, mesmo que não entenda alguns esportes, ou até mesmo acompanham a partida de um time de futebol que não é o de seu coração, como ocorre na Copa do Mundo, mas quando um homem não adquire o sucesso esperado no esporte masculino, ele pode simplesmente fazer uma transição e se sentir uma mulher, saindo da categoria onde não obteve sucesso e indo para a categoria na qual, graças ao seu físico masculino, será superior às melhores atletas da modalidade. Isso ocorre no vôlei brasileiro.
Por motivos óbvios, não citarei nomes reais. Uma pessoa nasceu e foi constado ser do sexo masculino, ganhando o nome de R. R cresceu com uma estrutura corporal masculina, sendo assim, maior que a maioria das meninas, ao se tornar adulto ingressou na carreira de jogador de Voleibol. Não obtendo o sucesso sonhado e antes de jogar em campeonatos femininos, entrou em quadra pela Superliga A e B no Brasil e em outros campeonatos masculinos nas ligas da Indonésia, Portugal, Espanha, França, Holanda e Bélgica.
Quando concluiu a transição de gênero, R se tornou T, e começou a jogar por times de voleibol femininos. Para termos uma ideia, a estatura média de um jogador de seleção de voleibol, com destaque nas disputas internacionais, fica em torno de 1,90 a 2,05 metros no masculino e 1,72 a 1,90 metros no feminino. T possui uma altura de 1,94, ou seja, acima da media, além de possuir uma estrutura óssea e muscular de um homem, podendo ter mais força nos braços e mais impulsão no salto.
Eu não me recordo, em nenhum momento, de ter visto uma mulher que passou a disputar competições masculinas, mas de homens que começaram a disputar competições femininas há vários exemplos, e quase todas são praxe de quebrar alguns recordes, por motivos que claramente são de causas biológicas. Isso não ter nada a ver com a opção sexual da pessoa, longe disso, isso tem a ver com a biologia.
De nada adianta o Comitê Olímpico Internacional dizer que para uma pessoa transexual disputar um esporte feminino precisa ter o nível de testosterona abaixo de 10nmol/L, mas a sua estrutura óssea e muscular estarem acima da média por motivos biológicos.
Muitas meninas podem desanimar de praticar os esportes de alto rendimento por esse motivo. Devemos sim aceitar a orientação sexual de cada um, mas ao notar que não conseguiram obter um sucesso no esporte masculino algumas pessoas podem simplesmente tomar uma medicação para se enquadrar nos parâmetros dos esportes femininos e assim ter o sucesso que tanto esperam, fazendo com que uma geração de meninas desistam de seus sonhos.
Lucas Barboza, para Vida Destra, 21/10/2021 Sigam-me no Twitter! Vamos conversar sobre o meu artigo! @BarbozaLucaas
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