Uma descabelada grita, contaminando o microfone à sua frente: “Estamos diante de um inimigo invisível!” Estamos mesmo, madame, e o nome dele é INVEJA. Sim, é um inimigo poderoso, destrói tudo e todos que estiverem no caminho. Por onde passa, não sobra nada.
Não é de difícil constatação, para quem não é viciado em jornais e revistas da grande imprensa, que este governo tem a aprovação da maioria dos brasileiros. Que ainda não tivemos um político tão querido pelo povo, como é Jair Messias Bolsonaro. E isso desperta os mais variados sentimentos: admiração, empatia, confiança; mas também, ódio, desespero, ira, perplexidade e inveja, muita inveja.
O que fazer diante de uma inveja desmedida e desenfreada? Responder os insultos à altura? Retrucar, arriscando até mesmo perder a calma, mesmo que tenha como escudo a verdade? Será que vale a pena todo esse desgaste?
Parece que chegamos a um momento de reflexão: não adianta rebater as doenças da alma, como a inveja, com posicionamentos nobres, como a sensatez. O invejoso não quer ser curado, ele quer destruir o invejado.
Há um provérbio francês que diz: “Caluniai, caluniai, e algo sempre restará!” (Calomniez, calomniez, il en restera toujours quelque chose).
Portanto, amigos, para os políticos que cobiçam uma popularidade que nunca terão; para os ocupantes de cargos públicos sem nenhum respeito pelo seu país e pelos seus conterrâneos; para aqueles que já “venderam suas penas” (Dostoiévski, in Diário de um escritor), a resposta mais eficaz e honrosa, no momento, é o silêncio absoluto.
Para o presidente da República, que, em conjunto com sua equipe de ministros, está fazendo o melhor governo a que tenho notícia na História do Brasil, eu transcrevo um conselho dado por um sábio, a quem tenho profunda admiração e estima, sem nunca tê-lo conhecido.
Fiódor Dostoiévski escreveu, em seu livro “Diário de um escritor”, a seguinte fábula:
“Certa vez, um porco brigou com um leão e o desafiou para um duelo. Ao voltar para casa, o porco pensou melhor e ficou com medo. A vara toda se reuniu – pensaram sobre o assunto e decidiram o seguinte:
– Olhe, porco, há um charque nos arredores; vá até lá e chafurde à vontade; e apareça desse jeito no local do duelo. Então, verá.
E assim fez o porco. O leão apareceu, cheirou o porco, franziu a fuça e foi-se embora. Por muito tempo, o porco se gabou, porque o leão se acovardou e fugiu do campo de batalha.
Esta é a fábula. É claro que aqui não há leões – pelo clima e, também, seria imponente demais. Mas ponham no lugar do leão uma pessoa decente, como cada um deveria ser, e a moral será a mesma.”
Não era um homem incrivelmente sábio esse Dostoiévski? Aprendo muito com ele, mesmo que estejamos separados por muitos quilômetros e por muitas décadas.
Gogol, para Vida Destra, 21/3/2.020.
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GOSTO MUITO DA SUA ESCRITA !
EXISTE UMA FRASE QUE FAZ PARTE DE MINHA VIDA “Conhecemos um homem pelo seu riso; se na primeira vez que o encontramos ele ri de maneira agradável, o íntimo é excelente.”
OS SEUS ARTIGOS POSSUEM UM RISO MUTO AGRADÁVEL.
PARABÉNS!
Valeu, amigo João! E essa frase é fantástica mesmo. Fico muito feliz que tenha gostado.
Caro Gogol, o jeito é chafurdar esta Imprensa nojenta que nos bane das rede sociais pelo simples ato de falar a verdade. Tal feito aconteceu com minha esposa por xingar. Por outro lado, será que gostou das minhas crônicas aqui no vidadestra.
Gostei muito. E escrever, escrever mais, escrever muito. Esse é o caminho seguro para nós que queremos um mundo melhor para as próximas gerações. Digo mundo, porque essas ideologias perniciosas estão espalhadas nos outros países também. Aqui no Brasil muitos bradam em nome de socialismos, cujas características básicas eles desconhecem. Não sabem do q estão falando. Mas gritam, batem panelas, fazem barulho como bestas selvagens, mas nunca leram ou estudaram nada do q defendem.
Resume bem o momento atual
Valeu, amigo Nunes! Penso q é hora de deixarmos os porcos com sua ignorância infinita acharem q são os tais. Deixem pensar q o nosso silêncio e desprezo é uma fuga. A opinião dos porcos não é importante. E já estamos cansados de sentir de perto o mal cheiro da lama vinda deles. Para o Brasil, no atual momento, o trabalho contínuo e concentrado nas reais preocupações é a melhor solução.
Gogol, após as eleições, houve uma virada de 180° na forma de se fazer política.
Todos os poderes tinham um relacionamento de “coalizão” e os resultados maléficos para o Brasil todos sabemos. Antes priorizavam a divisão dos recursos aos “amigos”, um grupo seleto e o país quebrando.
O novo governo quebrou essa espinha dorsal, implementou um novo tipo de gestão sem negociatas, uma gestão genuinamente técnica, os resultados positivos saltam aos olhos de todos.
É óbvio que os que saíram perdendo tentarão retomar o poder a qualquer custo.
Precisamos ficar cada vez mais atentos.
Exatamente, meu amigo. Para os acostumados a serem donos do poder absoluto do Brasil de antes, agora é o vale tudo para derrubar este governo, q representa uma barreira intransponível ao tesouro chamado cofres públicos. E esse vale tudo deles revelou-se um jogo tão sujo, tão baixo, q causa enjoos até nos criminosos mais perigosos. Eu já estava adoecendo de tanto ver a desonestidade, o descaramento, a vigarice dessa gente, ajudada por um exército de zumbis agressivos.
Bom dia, velo a figura do Rodrigo Maia, como o porco.
Muito bom!!! Esse Vida Destra só tem fera.