AQUELA INSTITUIÇÃO QUE MORREU (título original foi censurado), O QUE SE TORNOU?

Você sabe quanto custa um cafezinho na OAB/RO? Sabe onde gastam sua anuidade? NINGUÉM SABE!!!

Essa gestão não mostra, como toda instituição aparelhada pela ideologia de esquerda, sempre se esforça para cobrar transparência nos outros, mas não é transparente. No final do texto, mostro como se mata uma instituição, primeiro falta de transparência.

Já falamos daquela instituição que morreu, mas não dissemos o que ela se tornou, pois bem. Aquela que foi uma das instituições mais importantes do Brasil, que foi presente na defesa da cidadania, dos direitos humanos, um serviço público independente, dos valores sociais, hoje não passa de uma instância de militância ideológica. Tudo que poderia ocorrer de ruim em uma instituição, o pior seria se tornar ideológica.

A ideologia não é um mal em si, é direito individual de qualquer pessoa, ninguém deve se meter na crença alheia, seja crença política, religiosa ou filosófica. Mas isso deve ficar no campo da individualidade.

Uma instituição que persegue valores ideológicos, paulatinamente se afasta da sociedade, perde sua representação isenta, ao escolher temas a serem discutidos, que não a Lei e o Direito.

Aquela instituição que morreu, que era sim uma instituição política, se tornou uma instituição político partidária, com claro viés ideológico de extrema esquerda, aparelhada, nos termos das ideias de Antônio Gramsci, o marxista que criou a ideia de hegemonia cultural, tomando de assalto as instituições, se apoderou do pensamento único, onde as vozes discordantes são caladas.

Mas deixemos Gramsci de lado, todos já o conhecem como propagador das ideias de Lênin. O incômodo é ver naquela instituição que morreu este modus operandi.

Falam de “ações afirmativas”; igualdade de gênero, igualdade racial, e agora, de diversidade de gênero. Tudo bem discutir esses temas, desde que sejam relacionados ao exercício da Advocacia. Aquela instituição que morreu, não deve, ou não deveria se imiscuir no modo como as pessoa vivem, nada que não estiver relacionado com o exercício da advocacia não merece ser tema de discussão, até por que, discussão, é a especialidade da ala ideológica daquele instituição que morreu. Perde-se tempo discutindo, “mostrando para a sociedade” uma preocupação falsa e hipócrita.

Hipócrita pelo fato, de que, ações afirmativas, no discurso ideológico, serve somente para manter os pensamentos conectados nos temas centrais, “politicamente aceitos e corretos”, enquanto as ações afirmativas que deveriam ser EFETIVAS, não ocorrem.

Vamos falar do papel e das dificuldades das mulheres na advo… (censurado), dos negros na advo… (censurado), dos pobres? Vamos. Vamos resolver com ações efetivas? Responde o líder ideológico: “Resolver? Pra que? Perderemos o discurso, resolver o problema, ou começar a resolver dissolve o discurso. Como vou aparecer, com cara de bom moço, com meus colegas Brancos e homens, defendendo os negros e as mulheres. Melhor só fingir que me importo, e continuar a dominação do discurso, e renovar por mais tempo a presença deste grupo no poder, que já chega a nove anos, queremos mais.”

A grande vantagem dos membros daquela instituição que morreu, (os verdadeiros Advogados) é o fato de conseguir analisar, os fatos, diferenciar o que se fala com o que se faz, afinal, um homem deve ser avaliado por seus atos, não seus discursos.

Vamos falar sim de como os “chefes” daquela instituição que morreu tratam as questões acima elencadas; igualdade de gênero, racial e diversidade, vamos mostrar que tudo não passa de discurso de dominação ideológica progressista de esquerda. E pior, pagamos por isso.

Ah!! Lembrei, os membros daquela instituição que morreu se chamavam advogados, hoje se chamam militantes ideológicos. Mas sei que existem ainda, muitos advogados e advogados que militam somente a Lei e o Direito, e já aviso, são muitos.

GLEYSON BELMONT
OAB/RO 5775

Gleyson Belmont (Conexão Rondônia ), para Vida Destra, 30/7/2020.
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