A pedidos, trago para o Vida Destra, uma ampliação de minha thread lançada no Twitter.
Para os amigos, de qualquer etnia, seja branco, afro, pardo ou amarelo, que já assistiu filmes como No Calor da Noite (Vencedor de cinco oscars, em 1968) ou Mississipi em Chamas (1988) ou, mais recentemente, a série Umbrela Academy – e se sentiu mal com cenas de segregação racial, achando absurdo ver negros terem que usar lugar separado para tudo – fique sabendo que isso se deveu às Leis Jim Crow.
Veja um relato da National Geographic: “George White estava gravemente ferido, mas quando os cirurgiões do hospital de Atlanta descobriram que George tinha ascendência negra, expulsaram-no a meio do exame, apesar de chover torrencialmente, e levaram-no para o outro lado da rua, para um hospital de negros. George morreu dias depois num hospital sobrelotado e subfinanciado.”
E o que foram as Leis Jim Crow?
“As leis de Jim Crow (em inglês, Jim Crow laws) foram leis estaduais e locais que impunham a segregação racial no sul dos Estados Unidos. Todas essas leis foram promulgadas no final do século XIX e início do século XX pelas legislaturas estaduais dominadas pelos Democratas após o período da Reconstrução. As leis foram aplicadas entre 1877 e 1964. Na prática, as leis de Jim Crow exigiam instalações separadas para brancos e negros em todos os locais públicos nos estados que faziam parte dos antigos Estados Confederados da América e em outros estados, a partir das décadas de 1870 e 1880. As leis de Jim Crow foram mantidas em 1896 no caso Plessy vs. Ferguson, no qual a Suprema Corte dos Estados Unidos estabeleceu sua doutrina legal de “separados, mas iguais“ para instalações para afro-americanos. Além disso, a educação pública havia sido essencialmente segregada desde a sua criação na maior parte do sul após a Guerra de Secessão (1861-1865).” (grifei)
Observe que “Democratas” é, na verdade, apenas um nome pomposo para denominar esquerdistas, nos EUA.
Notou o termo “Separados mais iguais”? Com essa premissa o Supremo Norte-americano permitiu uma violação da décima-quarta emenda da constituição, que garantia proteção e direitos civis iguais a todos os cidadãos, como garantia de integridade e proteção dos negros. Ou seja, era para o “próprio bem” deles.
Isso te faz lembrar alguma coisa?
Nos dias 18 e 22/09, tanto a Bayer quanto o Magazine Luíza abriram inscrição para programas de trainee, exclusivos para candidatos negros.
A alegação das empresas é que seria para o combater a segregação. Ou seja, em nome da proteção e integridade dos negros.
Se você, assim como eu, se sentiu constrangido e, porque não dizer, revoltado com tudo isso, bem vindo ao time!
Para mim e para muita gente, as empresas estão, simplesmente, praticando segregação racial.
E pior, estão dizendo, sutilmente, que os negros não são capazes de se cuidarem ou conseguirem algo pela própria capacidade.
Adilson Veiga, para Vida Destra, 25/09/2020
Vamos discutir o Tema. Sigam-me no Twitter @ajveiga2 e no Parler @AJVeiga
Acompanhei a thread. Parabéns pela ” eternização” da mesma em artigo. Com essa palhaçada das grandes empresas e da mídia, bater esse tema, será recorrente
Obrigado Nunes!
No excelente artigo de @AJveiga sobre segregação racial que ocorre na Bayer e Magazine Luiza na inscrição para trainee, não se esqueça dum excelente filme americano “Estrelas além do tempo”.
Boa tarde Luiz!
Obrigado por ler e acrescentar!
Parabéns, Veiga! Que trabalho valioso de pesquisa!
Os mais jovens precisam conhecer essas coisas, antes de agir como periquito de realejo da esquerda.
Obrigado meu amigo!
Seu apoio, é sempre muito importante!
É absurdo ver se dobrarem ao politicamente correto, empresas desse porte, que têm grande influência sobre a população. Dão ar de normalidade a uma prática condenada historicamente. Muito importante que hajam vozes contra esses absurdos do momento que vivemos. Estamos em guerra! A verdade precisa de guardiões. Parabéns!
Bom dia Ibraim!
Verdade meu amigo. Não perceberam, que estamos voltando ao século passado!