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A direita ‘ama Putin’ e outras mentiras que a mídia diz sobre Trump e a Rússia

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Seguimos com o nosso compromisso de trazer até vocês, todos os sábados, artigos sobre temas relevantes, publicados pela imprensa internacional, e traduzidos pela nossa colaboradora, a tradutora profissional Telma Regina Matheus. Apreciem!

 

A direita ‘ama Putin’ e outras mentiras que a mídia diz sobre Trump e a Rússia

 

 

Fonte: The Federalist

Título Original: The Right ‘Loves Putin’ And Other Lies The Media Tell About Trump And Russia

Link para a matéria original: aqui.

Publicado em 28 de fevereiro de 2022

 

Autor: Eddie Scarry

 

Que direitistas são benevolentes com Putin é um mito gerado por uma mídia de notícias que, aparentemente, não sabe fazer outra coisa a não ser mentir sobre a Rússia.

 O que acontece com a Rússia e Vladimir Putin que obriga a mídia nacional americana a mentir, inventar coisas e soltar declarações sem base na realidade? A mais recente ficção é que republicanos e conservadores têm uma recém-adquirida afinidade com Putin.

Se assistisse apenas à MSNBC ou lesse somente o The New York Times, você teria uma desculpa para justificar sua impressão de que todos da Fox News e do partido Republicano se enrolaram em bandeiras russas e começaram a fazer doações aos GoFundMes por causa da invasão na Ucrânia.

O Times, no domingo, trouxe a manchete: “Como a direita americana parou de se preocupar e aprendeu a amar a Rússia”, em uma matéria de Emily Tamkin. De acordo com o artigo, a “direita política americana”, nos últimos anos, “adotou elogios bajuladores a autocratas” e, agora, vê regimes autoritários (como o da Rússia) como “símbolos do conservadorismo americano – um reflexo da visão de mundo da direita”.

Isto parece horrível! Os exemplos de Tamkin desses “elogios bajuladores a autocratas” incluem Tucker Carlson incentivando sua audiência a se perguntar “Por que odeio tanto o Putin?”; o ex-presidente Trump se referindo a Putin como “inteligente” e “sagaz”; e o candidato republicano ao Senado americano, J.D. Vance, ressaltando em recente entrevista via podcast que “Não servimos no Corpo de Fuzileiros para ir lutar contra Vladimir Putin porque ele não acredita em direitos dos transgêneros”.

Imagino que as pessoas sejam capazes de decidir se qualquer dessas coisas constitui ou não “elogios bajuladores”, mas Tamkin qualificou tais comentários como sendo “outra maneira de a direita política instrumentalizar as guerras culturais para dividir ainda mais os americanos”.

O argumento [de Tamkin] poderia ter sido um pouco mais forte se tivesse incluído exemplos mais mordazes de elogios a Putin, como quando Trump o chamou de “mestre estrategista”. Espere, desculpe! Isso de fato foi como o próprio The New York Times descreveu o presidente russo em meados de fevereiro. E também em outubro de 2020.

Porém, Tamkin podia ter mencionado a ocasião em que Tucker Carlson disse, em um monólogo, que havia um argumento legítimo sobre “se as alegações do Sr. Putin estavam ou não baseadas em fatos, se os Estados Unidos e seus aliados eram ou não arrogantes ao expandir a OTAN e se a Rússia tinha ou não justificativas para acreditar que sua segurança estava comprometida”. Perdão. Errei de novo. Isto também estava no Times em 23 de fevereiro.

J.D. Vance, contudo, definitivamente disse que Putin era “o ser humano mais influente do planeta” e também o descreveu como “brilhante”. Deixa pra lá! Isso foi dito por David Brooks, um dos proeminentes colunistas do Times.

Thomas Friedman, outro dos redatores-tolos-mas-ainda-assim-famosos do jornal, na semana passada, afirmou que “os Estados Unidos não são totalmente inocentes de alimentar sua [de Putin] fogueira”.

Se, quando Trump afirma que Putin é “sagaz”, é “elogio bajulador”, o que dizer quando o mais importante canal de notícias (ainda que compulsivamente desonesto) do nosso país o qualifica [Putin] como “mestre da estratégia” e emprega redatores que culpam os Estados Unidos por instigar a invasão da Ucrânia pela Rússia?

O Presidente Biden, a quem o Times aclamou por se envolver no conflito “com firmeza, paciência, resolução e dignidade”, caracterizou Putin, no ano passado, como “brilhante”, “valente” e “um adversário digno”.

Que direitistas são benevolentes com Putin é um mito gerado por uma mídia de notícias que, aparentemente, não sabe fazer outra coisa a não ser mentir sobre a Rússia.

O Presidente Trump era um colaborador da Rússia. Mentira.

A Rússia ofereceu recompensas por soldados americanos no Afeganistão. Nunca provado.

A história do laptop de Hunter Biden fez parte da campanha de desinformação da Rússia. Falso.

Seria mais agradável dizer que a mídia é facilmente enganada quando se trata de histórias sobre a Rússia, mas, por mais tola que seja a nossa mídia americana, ela não é assim tão estúpida. Ela simplesmente mente.

*Eddie Scarry é colunista do Federalist na capital americana e autor de “Privileged Victims: How America’s Culture Fascists Hijacked the Country and Elevated Its Worst People“[Vítimas privilegiadas: como os fascistas culturais da América sequestraram o país e enalteceram suas piores pessoas]

 

 

Traduzido por Telma Regina Matheus, para Vida Destra, 05/03/2022.                                  Faça uma cotação e contrate meus trabalhos através do e-mail  mtelmaregina@gmail.com ou Twitter @TRMatheus

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Telma Regina Matheus Jornalista. Redatora, revisora, copydesk, ghost writer & tradutora. Sem falsa modéstia, conquistei grau de excelência no que faço. Meus valores e princípios são inegociáveis. Amplas, gerais e irrestritas têm que ser as nossas liberdades individuais, que incluem liberdade de expressão e fala. Todo relativismo é autoritarismo fantasiado de “boas intenções”. E de bem-intencionados, o inferno está cheio. Faça uma cotação e contrate meus trabalhos através do e-mail: mtelmaregina@gmail.com ou Twitter @TRMatheus